Objetivo: Analisar como o rompimento dos vínculos afetivos com os familiares afeta o sofrimento psíquico das presidiárias na cidade de Teresina-PI. Métodos: A pesquisa foi realizada com mulheres privadas de liberdade a mais de 2 anos presas, na cidade de Teresina-PI, mediante abordagem qualitativa, descritiva de análise de dados. Houve um esclarecimento sobre a pesquisa, as internas que concordaram, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As respostas foram obtidas por um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada, em seguida com a coleta dos dados e análise de conteúdo de Bardin L (2011). Resultados: Participaram do estudo 11 internas, na qual os resultados das respostas é a importância da família no processo do encarceramento como também uma melhor compreensão sobre os sofrimentos psíquicos das mulheres e as formas de prejuízo na saúde mental com a perca dos vínculos familiares. Conclusão: Observou-se a necessidade do tratamento das mulheres institucionalizadas nas penitenciárias e a influência disso no processo de ressocialização, como forma de auxiliar as estratégias de saúde mental e a melhoria dos relacionamentos afetivos e, consequentemente, da qualidade de vida.
A hanseníase é uma doença crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, que acomete a pele causando lesões. No entanto, o agente infeccioso também possui predileção pelos nervos periféricos, ocasionando o comprometimento das funções motoras quando não tratada. O diagnóstico precoce é fundamental para controle e eliminação da doença. Desta forma para uma terapia medicamentosa adequada é necessário a orientação. A presente pesquisa teve como objetivo a análise do tratamento farmacológico e não farmacológico de indivíduos com hanseníase cadastrados em uma unidade básica de saúde (UBS) da Zona Sul da cidade de Teresina, no Piauí em um período de 10 anos (2011-2021) mediante avaliação de prontuários e, consequentemente, avaliação da sua qualidade de vida e forma de adesão a terapia. O estudo tratou-se de uma pesquisa transversal documental retrospectiva de caráter descritivo, com abordagem qualiquantitativa, nas quais os dados foram coletados por meio da avaliação dos prontuários de pacientes tratados no intervalo dos anos de 2011 à 2021. Mediante os resultados obtidos, evidenciou-se a ausência do serviço de atenção farmacêutica e a sua direta contribuição para a ineficácia do tratamento farmacológico e não farmacológico para hanseníase, somado ao desconhecimento dos pacientes acerca do real conhecimento sobre a patologia – o que corroborou para a dificuldade de adesão ao tratamento, somado aos efeitos adversos passíveis de prevenção causados pela poliquimioterapia, evidenciando assim mais uma vez a necessidade do profissional farmacêutico como o responsável em conjunto pela terapia medicamentosa do paciente em tratamento para hanseníase.
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