IntroduçãoA Migrânea é um tipo de cefaleia primária que afeta muito a qualidade de vida dos pacientes. Com uma fisiopatologia complexae forte influência genética, possui tratamento agudo e profilático com diversas opções disponíveis – e um futuro promissor de novasdrogas, bem como forte influência de hábitos de vida, que incluem atividades físicas e qualidade de sono. A educação dos pacientestem sido cada dia mais valorizada e é muito importante porque proporciona maiores conhecimentos sobre a condição e estimula oacompanhamento médico adequado, já que se trata de uma doença de alta prevalência e notório impacto pessoal, econômico e social.ObjetivosDesenvolver ferramenta que promova a compreensão da enxaqueca e a auto- gestão do tratamento pelo paciente através da educação acerca de sua doença.Material e MétodosFoi desenvolvido um e-book voltado para pacientes com Migrânea, disponibilizado gratuitamente no site www.naoedrama.com.br.As informações obtidas para a elaboração do mesmo foram trabalhadas para serem abordadas de forma simplificada, para acompreensão por leigos. Após a leitura, os indivíduos foram convidados a responder avaliação sobre o conteúdo, por meio daferramenta Google Forms, com ciência e aceite do TCLE.ResultadosDentre mais de 1000 indivíduos que fizeram o download do arquivo, 66 responderam ao questionário, dos quais 55 afirmaramapresentar cefaleia frequentemente. Desse total, 89,1% pretendem mudar algumas atitudes ou tratamentos após a leitura do conteúdo, principalmente hábitos de vida, que são muito ligados à prevenção da doença. A média de idade foi de 33 anos, com níveis de escolaridade altos: 95,5% dos participantes têm ensino médio completo. Os conteúdos foram considerados de fácil compreensão por 100% dos participantes e com informações novas por 89,4% deles.ConclusõesA utilização de novas ferramentas tecnológicas, como o e-book, se provou como uma opção extremamente viável para a educaçãodo paciente, já que houve considerável número de downloads do arquivo, ampla aprovação dos participantes da pesquisa e altosníveis de compreensão das informações. A principal vantagem desse método foi a capacidade de influenciar os pacientes a buscarem melhorias em seu estilo de vida. De acordo com os resultados obtidos, o e-book gerou um impacto muito positivo para o auto-manejo da Migrânea: cerca de 9 em cada 10 pacientes com cefaleia afirmaram que pretendem mudar algumas atitudes após a leitura do mesmo.
IntroduçãoA migrânea é uma doença neurológica que afeta os indivíduos, suas famílias e a sociedade, sendo a sétima patologia mais incapacitante com prevalência mundial de 15 a 20% e uma incidência de 18% em pacientes do sexo feminino e 6% no sexo masculino. Clinicamente caracteriza-se como uma cefaleia de intensidade moderada a forte, pulsátil, na maioria das vezes unilateral e pode ter sintomas disautonômicos associados às crises, como náusea, vômitos, fotofobia, fonofobia e osmofobia. Além disso, pode ser classificada como enxaqueca com aura ou sem aura. A etiopatogenia da doença está relacionada, principalmente, a suscetibilidade a uma inflamação neurogênica, na qual as citocinas modulam a dor e o gatilho para desencadear as crises. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar o polimorfismo genético -308G/A do gene TNF-alfa na população avaliada.Material e MétodosOs participantes do estudo são provenientes do Ambulatório Acadêmico da PUCPR – Campus Londrina, em que foram diagnosticados de acordo com a 3ª CIH, responderam a um formulário desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Cefaleia e às 3 escalas: MIDAS, STAI-Y1/ STAI-Y2 e HIT-6. Foram obtidas 90 amostras de DNA dos participantes da pesquisa (46 do grupo com enxaqueca e 44 do grupo controle). A genotipagem foi realizada por meio da técnica de PCR-SSP.ResultadosOs grupos caso e controle foram pareados por idade, sexo e IMC (p<0,05). Foi encontrado uma maior parcela de indivíduos heterozigotos AG (63,3%) e a frequência do alelo A se fez mais prevalente tanto no grupo controle (52%) quanto no grupo caso (54%) não havendo diferenças estatísticas para as frequências genotípicas e alélicas (Qui-quadrado, p>0,05).ConclusõesEm suma, não houve diferença significativa dos genótipos e alelos do gene TNF-alfa entre os participantes com e sem enxaqueca. Estudos futuros com maior número amostral e em diferentes populações devem ser investigados para avaliar o papel dos diferentes genótipos e alelos da variante no gene -308G/A TNF-alfa na migrânea.
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