Resumo A partir de Foucault, o artigo pergunta: “Quem são os monstros de hoje?” e qual o potencial político dessas monstruosidades, principalmente nas suas relações com o gênero e a sexualidade? Parte-se do princípio de que a construção da monstruosidade contemporânea é um “nó em uma rede” (Foucault, 2013a) que compreende regularidades e dispersões com relação aos discursos anteriores sobre a monstruosidade, o gênero e o sexo. Tomamos dois realities shows americanos: RuPaul's Drag Race e Dragula e, a partir de alguns enunciados, propomos uma análise discursiva da forma como as dragqueens tensionam as noções de gênero e de monstruosidade por meio de suas próprias vidas e da construção de suas aparências.
AGUIAR, Leonel; BARSOTTI, Adriana (Orgs.) Clássicos da Comunicação -os teóricos: de Peirce a Canclini. Petrópolis: Vozes, 2017.Desde que entramos no curso de Comunicação começamos a nos deparar com alguns nomes que nos acompanham vida afora. Principalmente a vida daqueles que resolvem seguir a carreira acadêmica na área e então, inevitavelmente, veem-se na iminência de estabelecer algum diálogo com os chamados clássicos da Comunicação. Autores cuja obra "provoca questões para o pensamento [comunicacional], o que resulta em incessantes discursos críticos sobre a sua produção teórica" (LEONEL, BARSOTTI, 2017, p.8).A despeito da alcunha de clássicos da Comunicação, muitos desses nomes não possuem uma "face" ou mesmo uma biografia. Alguns deles, fundadores do campo, são recorrentes por criarem uma obra que, mesmo considerada importante, é muito superficialmente conhecida pelos pesquisadores da área. Nesse sentido, Varão (2017, p.118) reitera: "Os clássicos não devem repousar no passado, mas devem permanecer no presente, possibilitando o diálogo entre a tradição e a modernidade".Dialogar com os clássicos pressupõe o conhecimento não apenas de sua existência, mas também de sua biografia intelectual, de seus influenciadores e de sua influência na constituição do campo da Comunicação. Apresentar ao leitor esses percursos é um dos principais méritos do compêndio resenhado. A obra é composta por perfis de 20 pensadores de diferentes áreas do conhecimento, cuja reflexão incide recorrentemente em referências das pesquisas e em currículos dos cursos de Comunicação no Brasil. O livro aponta nomes muito variados, que vão do semioticista americano Charles Sanders Peirce ao antropólogo
Percebemos a recorrência desse discurso colonialista, o qual pinta uma região amazônica atrasada e exótica em relação ao restante do país e do mundo, além de asseverar uma representação discursiva que constrói os locais como selvagens, místicos e abobalhados, construções discursivas recorrentes em outros audiovisuais, como no filme alemão Fitzcarraldo (Werner Herzog, 1982), quae mostra as peripécias de um explorador alemão na exótica e perigosa selva amazônica. Palavras-chave: Discurso; Colonialismo; Amazônia.
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