The aim of this study was to determine the prevalence of Cryptosporidium species and genotypes in birds kept in captivity in Brazil. A total of 966 samples from 18 families of birds was collected and stored in 5% potassium dichromate solution at 4 degrees C until processing. Oocysts were purified in Sheather sugar solution following extraction of genomic DNA. Molecular analyses were performed using nested-PCR for amplification of fragments of the 18S subunit of rRNA gene and of the actin gene. Amplification of Cryptosporidium DNA fragments was obtained in 47 (4.86%) samples. Sequencing of amplified fragments and phylogenetic analyses allowed the identification of Cryptosporidium baileyi in a black vulture (Coragyps atratus), a domestic chicken (Gallus gallus domesticus) and a saffron finch (Sicalis flaveola); Cryptosporidium galli in canaries (Serinus canaria), a cockatiel (Nymphicus hollandicus) and lesser seed-finches (Oryzoborus angolensis); Cryptosporidium meleagridis in a domestic chicken (G. g. domesticus); Cryptosporidium parvum in a cockatiel (N. hollandicus); Cryptosporidium avian genotype I in a canary (S. canaria) and an Indian peafowl (Pavo cristatus); Cryptosporidium avian genotype II in ostriches (Struthio camelus) and Cryptosporidium avian genotype III in a cockatiel (N. hollandicus) and a peach-faced lovebird (Agapornis roseicolis).
Os morcegos são hospedeiros de uma rica diversidade de microrganismos. Muitos trabalhos apontam uma estreita ligação entre quirópteros e fungos com potencial patogênico, principalmente por habitarem ambientes como cavernas, grutas e ocos de árvores, favoráveis à manutenção e propagação dos fungos. O objetivo do trabalho foi estudar a microbiota fúngica gastrintestinal de morcegos. Das 98 amostras pertencentes a 11 espécies de morcegos procedentes de 15 cidades estudadas, 20% são da espécie Carollia perspicillata, 19% Artibeus lituratus, 17% Molossus rufus, 13% Glossophaga soricina, 9% Nyctinomops macrotis, 8% Molossus molossus, 7% Desmodus rotundus, 2% Lasiurus ega, e 1% Eptesicus furinalis, Myotis nigricans e Tadarida brasiliensis. O gênero Aspergillus sp. foi isolado de 29% das amostras, seguidos por 6% Microsporum sp. e Penicillium sp., 4% Tricophyton sp. e zigomicetos e 2% Fusarium sp. Das espécies de leveduras, 14% foram de Rhodotorula sp., 10% Candida sp. e 2% Cryptococcus sp., 22% dos isolados permaneceram sem identificação. Todos os 82 cultivos de vísceras foram negativos para Histoplasma capsulatum. Houve associação estatística significativa entre os resultados do cultivo microbiológico e as espécies de morcegos (p < 0,05). Concluímos que os morcegos podem atuar como agentes veiculadores de fungos com potencial patogênico, entretanto outros trabalhos devem ser realizados a fim de estabelecer estratégias que permitam identificar os principais fatores correlacionados com o crescimento e a disseminação dos microrganismos na natureza e qual a implicação dos quirópteros no ciclo epidemiológico.
O presente estudo teve como objetivo pesquisar, em longo prazo, a presença de oocistos de Isospora spp. em várias espécies de passeriformes, naturalmente infectadas, criadas em cativeiro. Foram colhidas 289 amostras em dois criatórios de passeriformes, onde houve comprovação prévia de infecção por Isospora, nos quais havia alojamento de várias espécies de passeriformes adultos. As amostras foram colhidas de forma individual, com periodicidade mensal, por 13 meses, purificadas em solução de Sheather e examinadas por microscopia. Das 289 amostras, 159 (55,02%) apresentaram positividade para oocistos de Isospora e 130 (44,98%) foram negativas. Na maioria das aves analisadas foi observada eliminação de oocistos, em pequena quantidade, intermitente e por período prolongado. Apesar de todas as aves apresentarem oocistos de Isospora nas fezes pelo menos uma vez, em um período de 13 meses, as aves não apresentaram isosporose clínica. Os resultados observados neste experimento fornecem dados para o controle da isosporose em passeriformes criados em cativeiro. As decisões sobre a realização de tratamento profilático ou curativo, assim como sobre medidas higiênico-sanitárias a serem adotadas devem levar em consideração não somente a presença de parasito em fezes, mas também a intensidade de eliminação de oocistos, ssim como a avaliação do manejo higiênico sanitário e nutricional e a presença de sinais clínicos e/ou de mortalidade.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.