Objetivo: Avaliar a percepção das mães de crianças com autismo acerca da rede de cuidado integral a saúde dos seus filhos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de corte transversal, cuja amostra foi formada por mães de crianças com autismo atendidas na Associação de Pais e Amigos do Excepcionais (APAE) da cidade de Petrolina-PE. Foi entregue um questionário semi-estruturado às mães, contendo perguntas acerca de dados pessoais e informações de acesso aos serviços de saúde, que contemplavam avaliação, intervenção, acompanhamento no contexto domiciliar e educacional. Resultados: houve prevalência de mães que residem em cidades circunvizinhas, com dificuldades de transporte para chegar aos serviços de saúde e no agendamento de consultas nas Unidades Básicas de Saúde. Quanto ao acompanhamento de seu filho por profissionais de saúde, esse era realizado, principalmente, pelos neurologistas e fonoaudiólogos e em menor número por fisioterapeutas e nutricionistas. Conclusão: Foram detectadas algumas das fragilidades da assistência à saúde dessas crianças, como dificuldades de acesso aos serviços de saúde, bem como algumas potencialidades, evidenciadas pelo bom acolhimento dos profissionais que prestam assistência às famílias.
Introdução: A microcefalia é considerada uma má formação congênita de etiologia complexa e multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais, identificada através da medição do perímetro cefálico. Em novembro de 2015 o ministério da saúde declarou estado de emergência sanitária nacional devido a um surto de neonatos com microcefalia, sobretudo no estado de Pernambuco. Entre as manifestações clínicas decorrentes na microcefalia observaram-se restrição da mobilidade e diminuição de tônus/funcionalidade de lábios, bochechas e língua. É possível detectar falta de vedamento labial, com presença de sialorreia. Objetivo: Verificar o efeito da microfisioterapia associada à aplicação da bandagem elástica na diminuição da sialorreia. Material e Método: Baseia-se em um estudo de caso clínico de uma criança de um ano de idade, gênero masculino e diagnóstico de microcefalia. Como procedimento de análise de coleta de dados, foi realizado um estudo analítico por meio de acompanhamento do caso, ao longo de quatro meses de intervenção fisioterapêutica. Resultados: O caso estudado apresentou melhoras significativas quanto à sialorreia e também deglutição, respiração, refluxo gastroesofágico, incidência de engasgo e avanços na mastigação. Considerações Finais: Verificou-se que a microfisioterapia associada à bandagem elástica é eficaz na melhora da sialorreia e outras questões relacionadas ao sistema oral em crianças com microcefalia. Sendo necessários mais estudos que abordem a associação dessas técnicas e suas ações separadamente como tratamento da sialorreia em pacientes com microcefalia.
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