Este artigo em Educação Ambiental e Justiça Climática parte do aprendizado fenomenológico da metodologia da Cartografia do Imaginário e tem por objetivo compreender como as mulheres das comunidades tradicionais quilombolas e as migrantes haitianas entendem as mudanças climáticas a partir de seus próprios referenciais de saberes, embasando nossos olhares como força criadora para a Educação Ambiental. Suas narrativas contribuem para a compreensão da própria humanidade e nossa relação com a natureza.
Este artigo objetiva apresentar imagens de migração de mulheres migrantes via interpretação de suas percepções inscritas nas invenções do seu cotidiano como táticas de resistência. À luz da Educação Ambiental, adotamos neste artigo a metodologia Cartografia do Imaginário com o propósito de interpretar as imagens poéticas existentes no fazer fenomenológico bachelardiano e com ela espera-se que seja possível entrever caminhos que resistam ao racismo, discriminação e a xenofobia. Contudo, cientes das contradições, invisibilidade e lugares de silêncio que tal grupo está inserido, procuraremos trazer à tona discussões sobre promoção de políticas públicas para mulheres, a partir do lugar de fala das migrantes, em interface com a Justiça Climática e Direitos Humanos. Narrativas individuais que evidenciam o colapso climático também serão consideradas e evidenciados neste trabalho.
Palavras-chave: Migração. Educação Ambiental. Políticas Públicas.
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