Este estudo socializa a tessitura do estágio de docência na graduação em Pedagogia e no Plano Nacional de Formação dos profissionais do Magistério da Educação Básica (PARFOR) ofertados na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus de Foz do Iguaçu no Estado do Paraná. Pautado na pesquisa bibliográfica, legal e documental, apresenta as aproximações interdisciplinares entre a universidade e a escola no processo de formação inicial e continuada de professores(as) para o exercício do magistério na educação básica. Destaca o Seminário Integrador, como elemento articulador do currículo, e socializador das atividades desenvolvidas nos estágios curriculares. Fundamentado na filosofia da práxis, objetiva à superação da racionalidade mecânica e tecnicista que privilegia o isolamento entre teoria e prática. Os temas discutidos articulam à universidade, na formação inicial e a escola na formação continuada, tendo a docência como base e, o estágio como eixo que fundamenta essa práxis.
Vive-se hoje o terreno das incertezas, cujo cenário pós-moderno é essencialmente cibernético-informático e informacional. Uma era cada vez mais digital que altera a percepção de tempo e espaço. Nesta premissa, o objetivo elencado elege como imperativo que a formação de professores tanto inicial, como continuada propicie reflexão e mudança na prática pedagógica no que tange à inserção das mídias, como instrumento mediador entre o humano e o tecnológico, entre o homem e a educação, articulando de forma interdisciplinar possíveis relações dialógicas com o conhecimento, uma vez que a interdisciplinaridade está sempre situada no campo onde se pensa a possibilidade de superar a fragmentação das ciências. Esta (re)organização requer a interpenetração das disciplinas, tanto do ponto de vista teórico, quanto do ponto de vista metodológico. Assim indaga: A formação continuada contemporânea tem contribuído para a reflexão acerca do novo perfil de professor/a, para que compreenda e relacione diferentes linguagens, no processo de ensino com o objetivo de aprendizagem? Este artigo apresenta por meio de uma investigação-ação na perspectiva dos Estudos Culturais, o diálogo com professores/as acerca da sua formação para a inserção das tecnologias (TIC) e suas mídias no seu fazer pedagógico. Como embasamento metodológico, encontra-se alicerçada às bases da pesquisa-ação. Como resultado, há a compreensão de que a formação como uma experiência interdisciplinar é fundamental para a mudança de atitude no campo da ação didática do/a professor/a.
Esta pesquisa é parte de uma investigação sobre o Ser da Moda. A ontologia da Moda se define na relação com um corpo vestido ou adornado; por conseguinte, face a um corpo sem vestes ou vestes sem corpos. Nesta relação ontológica com o Ser da Moda, o foco principal será o artefato vestível como elemento fundante de um ser social vestido. Durante a investigação nos deparamos com a obra Sartor Resartus, escrita em 1834 por Thomas Carlyle, por se tratar de um romance existencial baseado na filosofia das roupas. Ainda que o autor ironize a questão, seu objetivo não é um ataque à moda, mas trazer a ideia de uma sociedade que se baseia na roupa.
A formação pedagógica de professores para a educação básica é o objeto deste artigo. Tem por objetivo discutir o estágio supervisionado no curso de formação pedagógica, promovido pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR, realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus de Foz do Iguaçu. Como aporte metodológico, utiliza da pesquisa documental e bibliográfica. A concretização do estágio se pautou na perspectiva interdisciplinar como possibilidade de um movimento atual e necessário na formação docente, sobretudo, para profissionais de diversas áreas. A interdisciplinaridade é uma forma de romper com a visão cartesiana e mecanicista de mundo, sociedade, educação e práticas pedagógicas, com vistas a uma concepção integradora e dialética. É nítida a necessidade de trabalhar pedagogicamente na perspectiva interdisciplinar em que a produção do conhecimento é eivada de significação e de autoria, sobretudo, nos estágios curriculares, estes como possibilidades da práxis educativa, ou seja, a unidade teoria e prática e a transformação social e enquanto sujeito em processo permanente de formação.
Este texto ampliado propõe-se a discorrer sobre pesquisa de mestrado em andamento, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Sociedade, Cultura e Fronteiras, vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE, em Foz do Iguaçu. Com a intenção de promover a formação continuada de professores/as, a pesquisa propôs a criação de um projeto de extensão, grupo de estudos, sobre a temática mídia. Este projeto, intitulado A mídia como artefato cultural e suas contribuições para a docência, nasce da investigação científica acerca desse tema e da observação empírica no cotidiano escolar dos conflitos sobre o uso de instrumentos midiáticos como parte do seu acervo metodológico. Neste texto o objetivo é refletir sobre o uso do celular em sala de aula configurando as perspectivas dos/as alunos/as e professores/as participantes e seus debates durante os encontros do grupo de estudos.
http://dx.doi.org/10.5007/1807-1384.2017v14n2p1Este artigo analisa, com base nos Estudos Culturais, a razão pela qual a interdisciplinaridade se impõe, na sociedade contemporânea, como imperativo e, ao mesmo tempo, como desafio nos estudos sobre cultura. Ela é uma exigência, pelos efeitos que a mídia tem provocado nos processos de constituição identitária das nações latino-americanas, e um problema, pelas frustrações teóricas contemporâneas que não têm dado conta de organizar e explicar as novas diversidades. Essa dicotomia não se trata de uma questão de método ou didática, embora se manifeste, com maior ênfase, neste nível, mas, fundamentalmente, de uma questão estrutural, herdada do modelo tradicional de ciência, que acostumou os pesquisadores a construírem, isoladamente, seus objetos de estudo. Neste contexto, a análise é realizada por meio da revisão de literatura e nas sendas da abordagem qualitativa de pesquisa.
Resumo:A modernidade e a globalização reconfiguram relações sociais, econômicas e culturais em um movimento fluido e constante, que parece não ter limites espaciais ou temporais. As novas tecnologias invadiram nossas vidas e hoje temos acesso a informações e notícias oriundas de diversos meios de comunicação, inclusive na palma das nossas mãos. Entretanto, mesmo com o acesso a essas tecnologias, problemas como migrações livres ou forçadas que resultam em crescimento urbano não planejado, segregação socioespacial, desemprego, violência etc. fazem parte dos cenários urbanos. Pessoas vivenciam situações degradantes em seu cotidiano que lhes tiram a dignidade, e ademais disso, sofrem estigmas por sua condição social. Esse é caso dos moradores do bairro Cidade Nova em Foz do Iguaçu -PR, rotulado como violento. Analisando esse contexto, propusemo-nos neste artigo a refletir sobre a contribuição das mídias na estigmatização do morador de favela, a partir do olhar do bairro Cidade Nova. Para isso, pautamos este estudo em pesquisa bibliográfica, análise de narrativas extraídas de Tatiane Paiva (2018) e de um portal de notícias do bairro estudado, uma entrevista de uma rede de televisão paranaense, além da análise de um rap escrito por um morador do Cidade Nova. Corrobora a tese de que existem diversas estratégias para a construção do estigma, muitas delas legitimadas pelas mídias, mas conclui-se que a partir da organização comunitária, o estigma pode ser desconstruído e negado pela via cultural. Esperamos que este estudo colabore para compreender como o estigma pode ser prejudicial para indivíduos estigmatizados, que esse é construído no seio da sociedade e, portanto, é passível de ser superado.
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