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Few ecologists and evolutionary biologists are familiar with the ecology and evolution of the campo rupestre, an ancient azonal peinobiome characterized by a fire-prone, nutrient-impoverished, montane vegetation mosaic, home to thousands of endemics and climate refugia. With the goal of providing a synthetic view of the campo rupestre, we provide a brief historical account of the biological research, revisit its geographical distribution and identify knowledge gaps. The azonal campo rupestre is distributed as isolated and naturally fragmented sky islands, mostly in Central and Eastern Brazil and in the Guyana Shield, with significant areas across the Amazon, Cerrado, Atlantic Forest, Caatinga and Pantanal. Our proposal to elevate campo rupestre to the level of biome is expected to improve communication among scientists and consolidate the use of the term campo rupestre in the ecological and evolutionary literature, as is the case for analogous ecosystems, such as kwongan, fynbos, páramos and tepuis. Based on the identification of knowledge gaps, we propose a research programme comprising ten key topics that can foster our understanding of the ecology and evolution of campo rupestre and, potentially, support conservation strategies.

Syagrus glaucescens é uma palmeira de pequeno porte, ameaçada de extinção e endêmica dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do fogo na fenologia vegetativa e reprodutiva de S. glaucescens. Foi testada a hipótese de que a ocorrência do fogo altera os ritmos fenológicos exibidos por esta espécie. O estudo teve início seis meses após a ocorrência do fogo. Foram marcados e observados, mensalmente, 20 indivíduos na área queimada (grupo Queimado) e 20 em uma área de controle adjacente (grupo Controle), localizados em áreas de campo rupestre da Serra do Cipó (MG). A análise das fenofases foi feita pelos métodos de índice de atividade e percentual de intensidade de Fournier. O brotamento e a senescência foliar foram constantes e sincrônicos entre os indivíduos das populações em praticamente todo o período estudado. A produção de flores e frutos em S. glaucescens foi assincrônica na maior parte do tempo. Entretanto, de uma forma geral, nos dois grupos avaliados, pôde-se observar maior percentual de indivíduos florescendo na estação seca e frutificando na estação chuvosa. A precipitação parece ser o principal fator determinante na definição dos padrões fenológicos, pois obteve correlação significativa com várias fenofases em ambos os grupos, Controle e Queimado. O grupo Queimado floresceu e frutificou antes do grupo Controle, além de ter produzido maior número de flores e frutos, sugerindo que o fogo afeta a fenologia desta palmeira.

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This study tests the use of accessible geoprocessing techniques to identify and describe the distribution of Syagrus glaucescens, a threatened palm shrub endemic to rupestrian fields (high-altitude grasslands) of the southern Espinhaço Range, in Minas Gerais, Brazil. A hundred and ninety five occurrence points and 24 absence points of S. glaucescens were recorded on a GPS device during field trips. Free databases of eight abiotic variables for the surveyed area were also used. Ninety-eight of the occurrence points were used to generate a spectral signature in ArcView to identify variables best characterizing S. glaucescens' distribution area and produce a probability map. The species' distribution was strongly associated to rocky outcrops whose geological composition is Quartzite Filite and Conglomerates, above 1.000 m of altitude, with declivities of 5-30%. When the accuracy of the probability map was tested, 87.63% of the 97 occurrence points used fitted areas of very high occurrence probability on the map, while 100% of the 24 non-occurrence points matched areas of null probability; therefore confirming the high accuracy of the model in predicting the occurrence of S. glaucescens. Although the altitudinal grasslands of Espinhaço are areas of great biodiversity and high degree of plant species endemism, they remain poorly studied. Thus, this model can be a helpful tool in designing management and conservation strategies not only for S. glaucescens but also for other species associated to rocky outcrops of such environment.