Este trabalho busca demonstrar como as ferramentas da web 2.0 podem atuar nas bibliotecas, auxiliando o processo de atendimento ao usuário e promovendo melhorias nos serviços prestados pelo setor de referência. São apresentadas as principais ferramentas e suas funcionalidades, identifica exemplos da sua utilização em unidades de informação, introduz aspectos sobre o surgimento da internet e da web 2.0. Focaliza o atendimento ao usuário e compara as gerações de bibliotecas (biblioteca 1.0 x biblioteca 2.0). A partir de então, são apresentados exemplos de como tais ferramentas podem ser utilizadas no setor de referência. Conclui, apontando a importância da adoção dessas ferramentas em bibliotecas e indicando que a utilidade das mesmas é um fato que deve ser considerado pelos profissionais brasileiros, como ponto central do processo de evolução das bibliotecas.
Este artigo objetiva identificar quais são as dificuldades encontradas pelas instituições de ensino da rede federal no Brasil no momento de implantar seus repositórios institucionais. Metodologia: foi enviado um questionário via e-mail aos institutos federais do Brasil no período de dezembro de 2020 a janeiro de 2021, foram obtidas 70 respostas. A análise dos dados revela que 90% dos Institutos tentaram em algum momento iniciar a implantação de um repositório institucional, apenas 17% concluíram com êxito. As principais barreiras apontadas remetem a dificuldades referentes ao conhecimento técnico de software por parte da equipe de tecnologia de informação, a falta de recursos humanos, conhecimento técnico da equipe da biblioteca e desinteresse das instâncias superiores. Conclui-se, portanto, que as bibliotecas, apesar de estarem engajadas e reconhecerem a importância do repositório institucional, precisam melhorar a comunicação entre os setores, a qualificação dos profissionais de tecnologia da informação e da biblioteca e a visibilidade deste serviço para concluir com sucesso seus projetos de implantação.
O presente artigo traz como tema o makerspace no contexto das bibliotecas. Objetivo: apresentar definições e histórico evolutivo do makerspace na literatura científica. Método: revisão de literatura científica. Análise dos dados: A definição de makerspace remete a um espaço de criação e compartilhamento de conhecimento que surgiu na literatura em 2012. É um espaço derivado da cultura Do It Yourself e do movimento maker que tem ganhado espaço dentro dos ambientes educativos e industriais em países desenvolvidos, sobretudo nos Estados Unidos. De acordo com a literatura, entende-se que o makerspace tem grande potencial educativo que ainda está apenas começando a ser explorado e pode ser uma ferramenta de grande importância para o desenvolvimento das bibliotecas num futuro próximo. No Brasil, o tema é ainda muito incipiente, tendo pouca representatividade na literatura. Conclusões: É um tema com potencial para ser desenvolvido e aplicado, que tende a crescer no país, se acompanhar a tendência mundial. Pode representar uma ferramenta revolucionária para o espaço físico tradicional das bibliotecas.
Introdução - apresenta a adoção de novas tecnologias como ponto central para a sobrevivência e evolução das bibliotecas universitárias num futuro próximo, voltado para as tecnologias da informação. Objetivo - identificar o nível de adoção às tecnologias das bibliotecas universitárias do Distrito Federal. Métodos - mapear por meio de revisão de literatura as características da biblioteca inovadora; sugerir - baseado na revisão de literatura - métricas para mensuração do nível tecnológico e por meio de pesquisa quantitativa com questionário como instrumento de coleta de dados, mensurar o nível de adoção às tecnologias das bibliotecas universitárias do Distrito Federal. Resultados - as bibliotecas universitárias do Distrito Federal apresentaram um nível médio de adoção às tecnologias com índices igualmente medianos de participação na gestão da instituição de ensino superior à qual pertencem, um baixo índice de adoção de redes sociais e ferramentas da web 2.0 na oferta de produtos e serviços e um engessamento em relação à adoção de ferramentas que tragam inovação para a biblioteca. Os resultados mostram que os profissionais têm consciência das tecnologias que estão surgindo para as bibliotecas, mas não as utilizam efetivamente em suas instituições. Conclusões: o Distrito Federal como o estado com maior renda per capita do país possui um alto índice de matrículas no ensino superior, entretanto o elevado número de universitários e de Instituições de Ensino Superior não refletem em investimento nas bibliotecas. A situação do Distrito Federal em relação à adoção de novas tecnologias é estática, mediana. Não avança com a devida parcimônia, mas não está totalmente obsoleta, ou seja, oferta, de maneira razoável, produtos e serviços compatíveis com a necessidade de seus usuários
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