This study aims to provide a simple framework to identify wild food plants with potential for popularization based on local knowledge and perception. To this end, we also characterized the distribution of this knowledge in the socio-ecological system. We developed the study in the rural settlement Dom Hélder Câmara in northeastern Brazil. The species with the greatest potential for popularization considering the attributes accessed from local knowledge and perception were Psidium guineense Sw., Genipa americana L., Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott and Dioscorea trifida L.f. However, the high variation in local knowledge on wild food plants suggests that species that are not frequently cited can also be promising. The absence of age or gender-related knowledge patterns indicates that studies for prospecting wild food plants in similar socioecological contexts need to reach the population as a whole, rather than focusing on a specific group.

Background Ethnobotanical research has demonstrated that several wild food plants (WFP) are used for medicinal purposes. Therefore, in addition to constituting an important source of nutrients, WFP can be used to help treat and avoid health problems. This study sought to characterize the traditional use of plants considered simultaneously as food and medicine by local specialists in the community of Caeté-Açu, which borders Chapada Diamantina National Park (NE Brazil). We also sought to identify the variables that influence the species’ cultural importance. Methods We selected local specialists based on a snowball sample and used a free-listing technique to register the wild plants they knew that are both edible and medicinal. Then, we asked the specialists to rank each plant component cited according to the following attributes: (1) ease of acquisition, (2) taste, (3) smell, (4) nutritional value, and (5) medicinal value. We used multiple regression to determine the variables that influence the cultural salience. Results The most culturally salient species was Anredera cordifolia (Ten.) Steenis. The main medicinal effects associated with this species were related to body strengthening, intestinal regulation, and stomach issues. The most salient used species were those that were easiest to acquire and had the highest perceived nutritional values. Conclusion It is likely that the sociocultural backgrounds of the respondents (elders, former miners, or descendants of miners) and the historical importance of wild food plants to local diets increased the predictive power of the perceived nutritional importance and ease of acquisition of these plants.

In the Brazilian context, many plants have been marketed under the name of unconventional food plants (UFPs). However, it is not known whether this label causes some bias in product acceptance. Thus, two case studies were conducted to fill this gap. The research also sought to determine if the type of fair (agroecological vs. common) where the UFP is sold, the familiarity with the term, and the identification of a UFP when used as an ingredient act as moderating variables of this relationship. This paper presents data from two case studies. The first was conducted with jenipapo juice through sensory evaluations at a conventional fair and an agroecological fair in the metropolitan region of Macei o (Northeast Brazil). The product was offered to some attendees without giving them any information, while for other attendees, the presence of a UFP and the underlying concept were mentioned. In this context, the UFP label did not affect the sensory evaluation. In the second case study, taioba cakes were offered to students from a public university in the same city. In this context, the UFP-labelled product was less accepted than the product without the label only for students who had not heard of UFPs. The differences between the two case studies reinforce the need to expand research on this topic to identify in which contexts the UFP label influences sensory evaluations.

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Resumo A presente pesquisa trata de uma atividade realizada com alunos e professor da 1ª série do ensino médio, de uma escola de referencia em ensino médio. Traz a importância da experimentação no ensino de química em uma escola na qual possui um cenário bastante diferente da realidade refletida por todos os pensadores modernos da educação. Levamos um momento reflexivo e de bastante conhecimento experimental e teórico para que os alunos pudessem vivenciar de perto a realidade de experimentação da química, e assim poder expor todos os seus pensamentos a respeito da presença e ausência das atividades práticas na sala de aula e em todo ambiente escolar. Dessa forma, podemos ver de perto também a opinião e explicação dos professores a respeito de tal problemática, e procuramos melhorar suas concepções por meio de um momento de diálogo após as práticas experimentais realizadas. A química está relacionada diretamente às necessidades básicas de todos os seres humanos tais como: alimentação, saúde, transporte entre outros e as pessoas devem compreender tudo isso. O ensino de química deve desenvolver nos alunos a capacidade de compreender os fenômenos químicos presente em seu dia-a-dia. A pesquisa também evidencia que as aulas típicas não emerge a compreensão do objetivo da realização do experimento, o que tende a provocar desinteresse. Todos os resultados que encontramos em meio ao diálogo com os alunos permitem argumentar em favor de atividades experimentais que incentivem os alunos a questionar, pesquisar, refletir, argumentar e agir, nos parâmetros e contextos que essa ciência tão relevante, engloba. .

Os seres humanos vêm restringindo a diversidade de alimentos em sua dieta ao longo dos anos, devido ao processo de globalização dos sistemas agroalimentares. Neste sentido, a promoção da popularização de plantas alimentícias não convencionais (PANC) pode ter importantes implicações nutricionais, ecológicas e socioeconômicas. Neste artigo buscamos descrever algumas estratégias de popularização das PANC no Estado de Alagoas realizadas pelo Laboratório de Ecologia, Conservação e Evolução Biocultural (LECEB) da Universidade Federal de Alagoas e como estas estratégias foram orientadas pelas pesquisas do grupo sobre o tema. Discutimos quatro grupos de estratégias, sendo estas: (1) apresentação aos potenciais consumidores de quatro PANC selecionadas a partir da percepção local de agricultores do Assentamento Dom Hélder (Murici-AL); (2) realização de minicursos com agricultores e extrativistas do assentamento Dom Hélder, do Bacharelado em Agroecologia (PRONERA) e com outros estudantes das ciências agrárias; (3) realização do concurso de culinária PANC na Pança; e (4) produção de vídeos de divulgação das PANC. Acreditamos que estas estratégias, somadas com outras iniciativas de pessoas e instituições diversas de Alagoas, têm ampliado o conhecimento sobre este grupo de espécies no Estado.

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