Este artigo tem como objetivo identificar as estratégias das incubadoras de empresas de base tecnológica para reduzir as incertezas institucionais e psicológicas que permeiam a ação empreendedora de suas incubadas, sob a perspectiva dos gestores das incubadoras. Assim, realizou-se um estudo empírico de casos múltiplos, qualitativo, com gestores de duas incubadoras, sendo uma localizada em Minas Gerais e a outra no estado de Goiás. Foram analisadas nove tipos de incertezas presentes no processo de incubação. Contudo, as incubadoras demonstram-se capazes de contribuir, de modo significativo, para minimizar a influência apenas das incertezas mercadológicas, financeiras e o excessivo desejo de mudança.
Este artigo pode ser copiado, distribuído, exibido, transmitido ou adaptado desde que citados, de forma clara e explícita, o nome da revista, a edição, o ano, e as páginas nas quais o artigo foi publicado originalmente, mas sem sugerir que a RAM endosse a reutilização do artigo. Esse termo de licenciamento deve ser explicitado para os casos de reutilização ou distribuição para terceiros. Não é permitido o uso para fins comerciais. Doutoranda em Administração da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Eaesp-FGV). Mestra em Administração pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE-Ufla). Professora do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS).Rua Itapeva, 432, Bela Vista, São Paulo -SP -Brasil -CEP 01332-000 E-mail: nayara.noronha@gmail.com DÉBORAH MARA SIADE BARBOSA Doutoranda em Administração do Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais (Cepead-UFMG). Mestra em Administração pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE-Ufla). Professora do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras.Avenida Presidente Antonio Carlos, 6.627, Pampulha, Belo Horizonte -MG -Brasil -CEP 31270-901 E-mail: deborahsiade@yahoo.com.br • RAM, REV. ADM. MACKENZIE, 17(1) • SÃO PAULO, SP • JAN./FEV. 2016 • ISSN 1518-6776 (impresso) • ISSN 1678-6971 (on-line) • http://dx.doi. org/10.1590org/10. /1678org/10. -69712016/administracao.v17n1p40-54. Submissão: 19 jul. 2014. Aceitação: 30 jun. 2015.Sistema de avaliação: às cegas dupla (double blind review). UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Silvio Popadiuk (Ed.), Ana Silvia Rocha Ipiranga, Eloisio Moulin de Souza e Maria Luisa Mendes Teixeira (Ed. convidados), p. 40-54.• 41• renda, consumo e centralidade do trabalho na "nova classe média" brasileira • RESUMOObjetivo: Compreender a centralidade do trabalho para a classe social emergente brasileira, conhecida como "nova classe média". Originalidade/lacuna/relevância/implicações: A centralidade do trabalho é um fenômeno recente e com debates em construção. Se estamos falando de uma classe em que o trabalho permanece como elemento centralizador de suas vidas e, por conseguinte, com o mundo organizacional, é de fundamental importância que os estudos organizacionais tragam sua contribuição. Principais aspectos metodológicos: Como há poucos trabalhos sobre tal temáti-ca, nosso trabalho foi baseado na revisão sistemática da literatura. Síntese dos principais resultados: Reiteramos que a associação simples e superficial entre classe, renda e consumo não é capaz de abarcar toda a complexidade que há por trás das estruturas de distinção e separação de classes. Quando percebemos a sociedade apenas como mera reprodução do mercado, ou seja, pela renda e pelo consumo, estamos perpetuando a naturalização da superexploração do capital que foi transvestida em ação individual transformadora. A acumulação virou algo tão sutil na sociedade que ...
O presente estudo teve por objetivo determinar as variáveis que melhor explicam o desempenho operacional e econômico-financeiro dos hospitais sem fins lucrativos, para com isso, sugerir a construção de um índice de desempenho destas instituições brasileiras. Para tanto, utilizou-se de uma amostra de 63 hospitais sem fins lucrativos, no período de 2006 a 2015 e uma análise fatorial por componentes principais (ACP) com dados em painel não balanceado. Como resultados, obteve-se quatro variáveis econômico-financeiras (Estrutura de Capital/Rentabilidade, Liquidez, Rotatividade e Eficiência dos Ativos) e duas variáveis operacionais (Permanência/Mortalidade e Eficiência Operacional). A variável Estrutura de Capital/Rentabilidade correspondeu a 37,1% da variância explicada, enquanto as variáveis Liquidez, Rotatividade e Eficiência dos Ativos corresponderam a 23,5%, 14,5% e 14,5%, respectivamente. Já as variáveis Permanência/Mortalidade e Eficiência Operacional explicaram 47,47% e 44,49%, nessa ordem. Por meio dos índices econômico-financeiro e operacional, observou-se valores abaixo da média em 50% da amostra, evidenciando que metade das observações exibe desempenho econômico-financeiro e operacional que merecem atenção dos gestores dos hospitais.
O presente estudo tem como objetivo investigar o fenômeno de board interlocking (laços entre firmas) e sua influência sobre o desempenho empresarial das empresas listadas no Índice de Governança Corporativa. Fich e White (2001) afirmam que o fato do mesmo indivíduo possuir relacionamentos em mais de uma empresa faz com que se estabeleça uma ligação entre elas (FICH e WHITE, 2001). Para construção desse trabalho a amostra da pesquisa foram as empresas listadas no Índice de Governança Corporativa-Novo Mercado, da BM&FBOVESPA (IGC-NM). O índice é composto por 184 empresas. Para verificar se o board interlocking influencia no valor das empresas, utilizou-se a metodologia de dados em painel. As variáveis utilizadas neste trabalho foram baseadas nos estudos de Mendes-Da-Silva et al. (2008) e Santos e Silveira (2007), contudo somente algumas variáveis foram utilizadas. Como resultados, a pesquisa aponta que cerca de 85% das empresas do IGC estão ligadas entre si através de seus conselheiros. Observou-se que seis das empresas da amostra (3%) apresentam uma densidade relativa forte na rede, enquanto 15% das companhias possuíam conselheiros sem relação com as demais empresas avaliadas. Estes resultados são superiores àqueles encontrados por Santos e Silveira (2007) para empresas componentes do Ibovespa, sugerindo que o fenômeno de Board Interlocking aumenta caso seja analisadas apenas empresas com maior padrão de governança corporativa.
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