ResumoO artigo tem como objetivo discutir os impactos de materiais curriculares causados na prática de duas professoras dos anos iniciais que ensinam Matemática, com enfoque no bloco Espaço e Forma. Para embasar nossa análise utilizamos os estudos de Brown (2009) e Mcclain et al. (2009), a fim de compreender as relações estabelecidas entre professores e materiais curriculares e os impactos do contexto institucional. Por meio das observações das aulas e entrevistas, foi possível perceber que as professoras utilizam materiais de diferentes modos, reproduzem, adaptam e criam situações. Destacamos que os materiais podem ser ferramentas de apoio importantes para a prática dos professores, entretanto o uso do material é influenciado pelos recursos do professor e pelo contexto institucional. Assim, entendemos que para obtermos resultados de qualidade no uso de materiais é importante que o professor conheça as concepções do material e os conteúdos abordados. Palavras-chave: Materiais Curriculares. Educação Matemática. Anos Iniciais. AbstractThe article aims to discuss curricular material impacts on the practice of two teachers of early teaching mathematics, with a focus on Space and Form block. To base our analysis we use the Brown studies (2009) and Mcclain et al. (2009), in order to understand the relations between teachers and curriculum materials and the impact of the institutional context. Through observations of lessons and interviews, it was revealed that the teachers use materials in different ways, reproduce, adapt and create situations. We emphasize that the materials can be important tools to support the practice of teachers, though the use of the material is influenced by the teacher's resources and the institutional context. Thus, we understand that to obtain quality results in the use of materials is important that the teacher know the conceptions of the material and content covered.
Este artigo tem como objetivo descrever invenções curriculares, a partir do esgotamento de estudantes que marcaram movimentos estudantis, especialmente em torno das ocupações das escolas estaduais de São Paulo em 2015 e 2016. Ressalta-se que a ideia de esgotamento parte dos questionamentos de Gilles Deleuze sobre modos de existência que se tornam intoleráveis. Do mesmo modo, a ideia de criação/invenção também vem ao encontro das ideias desse filósofo, se compondo a deslocamentos de outros autores, como Marlucy Alves Paraíso, sob a temática do currículo. O texto foi construído em uma cartografia em que as autoras misturaram diferentes fontes e experiências para dar voz a outros currículos. Reconhece-se, então, um currículo-gente produzido nos espaços escolares por estudantes esgotados. Palavras-chave: Movimento secundarista. Currículo. Esgotamento.
Este trabalho parte dos discursos de verdades produzidos na dança de salão sobre a mulher que assume o papel de dama problematizando as tentativas de escapes na contemporaneidade. No âmbito da dança de salão os papéis de homens e mulheres são claramente divididos a partir de uma perspectiva heteronormativa. Deste modo debate-se a ideia de mulher-dama carregada de elementos que definem um modo de ser na sociedade e na dança, bem como os movimentos que tentam desconstruir esses olhares a partir do empoderamento feminino, mas que são capturados pela máquina social mantendo os mesmos lugares de homens e mulheres, só que através de outra roupagem. Inicialmente apresenta-se uma breve contextualização da Dança de Salão. Posteriormente, a partir de um levantamento em livros e texto que circulam em sites, blogs e redes sociais visitados por dançarinos, apresenta-se uma análise principalmente sobre a perspectiva Deleuze Guattariana.
O presente artigo tem como objetivo apresentar contribuições de investigações sobre a construção de conhecimentos geométricos pelas crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental e indicar como elas podem orientar as práticas docentes nas aulas de Matemática. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica desenvolvida com base em material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos, a partir do qual buscamos identificar similaridades e diferenças. Explora as ideias de pesquisadores como os Van Hiele (apud CROWLEY, 1994), Parzysz (1988; 2006), Hannibal (1999) e autores brasileiros, em especial Pais (1996), Pires, Curi e Campos (2012). Como resultados, destacamos que a construção das noções geométricas inicia-se no espaço perceptivo, mas que deve haver um cuidado com as confusões entre conceitos e representações e com a redução das intervenções no espaço perceptivo às manipulações de objetos. Além disso, as pesquisas mostram que a transição dos conhecimentos físicos/perceptivos para os conhecimentos abstratos é um grande desafio no ensino da Geometria.
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