Com o objetivo de identificar os determinantes maternos do consumo de medicamentos na gestação por classes de risco, realizou-se estudo transversal na linha de base de coorte populacional, com 2.262 mães de nascidos vivos em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Coleta de dados realizada no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e mediante entrevistas domiciliares (instrumento adaptado do Maternity Advice Survey). Os medicamentos foram classificados segundo a agência americana Food and Drug Administration. Realizaram-se análises bivariadas e regressão logística seguindo modelo hierarquizado de determinação. Oitenta por cento das mães consumiram pelo menos um medicamento na gestação, distribuídos nas classes de risco: A (53,4%), B (18,1%), C (24,46%), D (1,47%), X (0,06%) e V (vários) (2,1%). Pré-natal incompleto e idade materna < 20 anos determinaram o consumo de medicamentos na classe A e intercorrências na gestação nas classes B, C e D. Na classe C, cesariana e aborto prévio também determinaram o consumo, que na classe V foi independente das variáveis analisadas. Fatores maternos, especialmente intercorrências de saúde, determinam o consumo de medicamentos na gestação sugerindo que seu uso seguro e correto pode ser orientado pelo prescritor.
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