O uso da estaquia é comum na propagação de plantas, principalmente por eliminar as desvantagens da propagação sexuada. O fator essencial para o sucesso na propagação por estaquia está na capacidade de enraizamento das estacas. Deste modo, é comum a aplicação exógena de fitorreguladores na estaquia, tal como o ácido indolbutírico (AIB), com o objetivo estimular um melhor enraizamento das estacas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três concentrações de ácido indolbultírico na formação e desenvolvimento do sistema radicular e brotações foliares em diferentes classes de estacas caulinares de alfazema-do-brasil (Aloysia gratissima). Os ramos de alfazema foram coletados e separados em estacas herbáceas, semilenhosas e lenhosas. As estacas foram desinfestadas em solução de hipoclorito de sódio 1% e submetidas aos tratamentos com AIB nas concentrações de 0, 1500 e 3000 ppm. Utilizou-se esquema fatorial 3x3 (concentração x tipo de estaca) com três blocos, sendo o delineamento adotado no experimento em blocos casualizados. Foram avaliadas as taxas de sobrevivência das estacas, de enraizamento e de brotações foliares, além do número médio de raízes e o comprimento médio da maior raiz. As estacas herbáceas não sobreviveram ao período de aclimatação. Já as semilenhosas e lenhosas tiveram baixa taxa de sobrevivência e mostraram-se pouco eficientes no enraizamento sob efeito do AIB.Os melhores resultados foram encontrados na concentração de 0 ppm, principalmente em estacas semilenhosas, com maior ocorrência de estacas vivas, enraizadas e com brotações. As taxas de eficiência observadas nos parâmetros analisados podem estar associadas ao tempo de enraizamento, condições ambientais e às doses de AIB aplicadas, uma vez que as concentrações utilizadas podem ter resultado em efeito inibitório.
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