Introdução: O conhecimento dos profissionais de saúde sobre o gerenciamento de Resíduo de Serviço de Saúde (RSS) contribui para qualidade de vida da população e do meio-ambiente. O objetivo é analisar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre o gerenciamento de RSS no contexto hospitalar. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de caráter quantitativo. A pesquisa foi composta por 151 profissionais. Os dados foram coletados através de um questionário estruturado conforme as legislações vigentes. Foi utilizado o software Jasp para análise dos dados, empregada análise estatística descritiva, utilizando medidas de tendência central e a respectiva medida de dispersão para variáveis contínuas, e frequências absolutas e relativas para variáveis categóricas. Valores de p <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A maioria dos sujeitos são do sexo feminino (84,8%), na faixa etária de 31 a 40 anos (39,7%), com escolaridade entre ensino superior incompleto e pós graduação (51%), com tempo de atuação hospitalar de 1 a 10 anos (62,9%) e técnicos de enfermagem (55,6%). Do total, 136 (90,0%) conhecem os RSS e 92 (60,9%) conhecem o PGRSS. Foi encontrado diferença significativa em relação ao conhecimento sobre o gerenciamento de RSS entre os sexos (p=0,003), idade (rô= -0,167; p=0,041) e setores intra-hospitalar (p= 0,008; p=0,018). Conclusão: A educação permanente é uma estratégia fundamental para tornar o nível de conhecimento entre os profissionais de saúde satisfatório, e isso reflete na qualidade do gerenciamento de RSS, reduzindo, por consequência, a geração de resíduo e recursos financeiros, contribuindo para a saúde ambiental e coletiva.
Introdução: o impacto da nova pandemia de Coronavírus na saúde pública e suas consequências no contexto econômico, social e ambiental é inegável, destacando-se, do ponto de vista ambiental, o aumento da geração de resíduos hospitalares pertencentes ao Grupo A. Tais resíduos, devido a sua natureza, características e indicações específicas de gerenciamento e disposição final, necessitam atenção especial, uma vez que práticas inadequadas de manejo e gestão podem levar a impactos negativos na sustentabilidade ambiental e ao agravamento da situação da saúde pública. Objetivo: analisar o impacto da pandemia da COVID-19 nas taxas de geração de resíduos hospitalares em um hospital localizado na região Sul do país. Método: estudo transversal descritivo com levantamento de dados sobre a geração de Resíduos de Serviço da Saúde potencialmente infectantes no período pré e durante a pandemia do novo Coronavírus. Resultados: a geração de resíduos hospitalares Grupo A aumentou 21% em relação ao período pré-pandêmico, destacando que no mês correspondente ao pico das internações (março/2021), somente os resíduos gerados pelo setor COVID-19 foram responsáveis por 36,7% do total de resíduos mensal gerados pelo hospital. Considerações finais: dados como esses corroboram com outros estudos que mostraram a influência da pandemia no aumento da geração desse tipo de resíduo, evidenciando ainda que a avaliação permanente da geração e gestão de resíduos hospitalares constitui um importante banco de dados para tomadas de decisão mais assertivas, tanto por gestores de instituições públicas como privadas, com o objetivo de mitigar os impactos ambientais e os riscos à saúde pública impostos pela pandemia.
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