RESUMO: O autor disserta sobre a definição de Paraparesia Espástica Tropical desde suas primeiras descrições até o envolvimento etiológico do HTLV-1 em parte dos casos. Segundo o autor, o núcleo básico da síndrome inclui uma paraparesia com sinais piramidais (espasticidade e hiperreflexia) e sinais sensitivos e esfincteríanos variáveis. A etiologia retroviral pelo HTLV-1 constitui um dos elementos variáveis da condição. Ele objetiva prevenir distorções conceituais na descrição dessa condição. À medida que novos conhecimentos surgem a respeito da Paraparesia Espástica Tropical (PET) torna-se importante reavivar os conceitos a respeito dessa condição. Torna-se isso necessário visto termos constatado, em publicações recentes, inconsistências conceptuais, tanto no que diz respeito à terminologia diagnostica , quanto aos critérios de definição de PET . PALAVRAS-CHAVE 12No que diz respeito à inconsistência terminológica, Gomes et al. descrevem um caso de meningoencefalite linfomatosa associada à PET/MAH (paraparesia espástica tropical/ mielopatia associada ao HTLV-1), caracterizado seu caso por ser clinicamente de início agudo e apresentar hipotonia ao invés de espasticidade, contrariando assim a terminologia própria da definição da PET, apesar de haver relatos de casos raros de início agudo ou subagudo, apresentando-se com hipotonia os quais de toda maneira não se enquadram na terminologia espástica e que poderiam ser considerados como mielite transversa associada ao HTLV-1. Quanto aos critérios de definição de PET, PuccioniSohler et al. não foram felizes em escolher os critérios descritos por Poser et al. , pois estes se relacionam ao diagnóstico unicamente de esclerose múltipla e não PET, além do que na época (1983) não havia ainda sido descrita a associação de PET com HTLV-1.A fim de estruturar o conceito de PET, dele fazemos breve histórico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.