INTRODUÇÃO:Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 10,4 milhões de pessoas adoeceram por Tuberculose (TB) e 1,4 milhões morreram pela doença no mundo. A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacteruim tuberculosis, o bacilo de Koch. No Brasil, a TB é um problema de saúde prioritário, ocupando 22º posição no ranking de 22 países. O Maranhão é um dos estados preferenciais para o combate da doença. A capital São Luís apresentou uma incidência de 56,7 casos por 100.000 habitantes, refletindo problemas de acesso a saúde, diagnóstico, adesão e permanência ao tratamento. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de tuberculose notificados entre 2015-2018 na região metropolitana de São Luís-MA. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter retrospectivo, quantitativo e epidemiológico, com dados secundários do SINAN e DATASUS. As variáveis aplicadas foram: sexo, idade, raça, escolaridade, zona de residência, forma de clínica, diagnóstico bacteriológico, tratamento diretamente observado e situação encerrada. Os dados foram organizados e analisados descritivamente com o auxílio do programa Office Excel 2010. A pesquisa não precisou ser submetida á aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), uma vez que o tramite de obtenção de dados está disponível na internet ao acesso público. RESULTADOS: Na região metropolitana de São Luís, no período de 2015 -2018 foram notificados 4.259 casos, correspondendo a uma taxa de incidência de 42,59%. Os 8 municípios analisados apresentaram uma taxa de incidência inferior a 70% que é o preconizado pela OMS. Houve predominância do sexo masculino (68,53%), na faixa etária de entre 20-39 anos (49,41%), de raça parda (79,26%), escolaridade médio completo (27,48%) e residente da zona urbana (77,36%). Em relação à forma clínica, a pulmonar teve um índice maior com (86,58%) casos. No diagnóstico bacteriológico, o teste rápido sensível à rifampicina prevaleceu (93,85%). Já (95,25%) não aderiram ou não permaneceram no tratamento diretamente observado e (66,16%) tiveram a cura como situação final. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou identificar o perfil epidemiológico de pacientes que foram notificados no período de quatro anos na região metropolitana e apontam para a necessidade de investimento e qualificação dos serviços de saúde.
INTRODUÇÃO:A sífilis é uma doença infectocontagiosa, crônica e generalizada provocada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão ocorre por via sexual (sífilis adquirida) e vertical (sífilis congênita). Também acontece a transmissão pelo contato com lesões contagiosas (cancro duro e lesões secundárias) pelos órgãos genitais, sendo responsável por 95% dos casos de sífilis. A sífilis na gestação exige ação rápida com o objetivo de diminuir a probabilidade de transmissão vertical: podendo ser transmitida para o feto por via transplacentária em qualquer fase da gestação ou na passagem para o canal do parto. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de gestantes com sífilis em São Luís -MA entre os anos de 2017 a 2018. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo e epidemiológico sobre os casos notificados de sífilis em gestantes entre os anos de 2017 a 2018 na base de dados do SINAN disponibilizado pelo DATASUS. Foram utilizadas as seguintes variáveis: faixa etária, raça, escolaridade, zona de residência, classificação clínica, evolução da doença, testes treponêmicos e não treponêmicos. RESULTADOS: No município de São Luís no período de 2017 a 2018, foram notificados 653 casos de Sífilis em gestantes com evidente crescimento no número de notificações, passando de 254 casos no ano de 2017 para 399 casos em 2018.Observado o perfil sociodemográfico das gestantes, foi verificado maior ocorrência da doença em mulheres pardas (84,84%), entre a faixa etária de 20-39 anos (77,03%), com ensino médio completo (45,64%) e que residem em zona urbana (76,88%).A forma primária da doença foi registrada em (56,29 %) das gestantes e nos dois anos estudados 100 % das gestantes que apresentaram a infecção vieram a óbito.A maioria dos casos de sífilis foi detectada por testes não treponêmicos (96,63%) em relação aos testes treponêmicos (80,21%). CONCLUSÃO: O estudo permitiu conhecer a situação epidemiológica do município de São Luís -MA. Dentre os dois anos estudados foram notificados 653 casos de sífilis, a captação precoce de gestantes para realização do pré-natal e as orientações relacionadas à sífilis e outras IST's constitui um recurso indispensável de prevenção.
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