Introdução. A mortalidade materna é definida como a morte de uma mulher durante a gravidez ou no período de até 42 dias após o parto; enquanto o óbito neonatal pode ser precoce (0 a 7 dias de vida) ou tardio (8 a 27 dias de vida). São indicadores de condições socioeconômicas e efetividade das políticas de saúde. As complicações no período gravídico puerperal são as principais causas de morte em mulheres férteis e podem ser evitadas com a prevenção adequada nos serviços de saúde, representando um grande desafio. Objetivos. Analisar a prevalência e o perfil epidemiológico, da mortalidade materna e neonatal na Região do Vale do Paraíba e Litoral Norte e destacar a atuação do Enfermeiro na redução desses óbitos. Material e métodos. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, no banco de dados secundários do Sistema de Informação Sobre Mortalidade e Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde do Brasil, gerados pelo Departamento de Análise e Tabulação de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram identificados 4 óbitos maternos e 117 óbitos neonatais, a faixa etária predominante foi entre 20 e 29 anos, sendo a mesma das mulheres que perderam seus bebês. Em sua maioria, as mulheres eram pardas, a via de parto foi a cesariana, solteiras, com 8 anos ou mais de escolaridade. Nos óbitos neonatais, as principais causas foram: fatores maternos, malformações congênitas, afecções perinatais e septicemia bacteriana do recém-nascido, com prevalência de nascimentos entre 37 a 41 semanas de idade gestacional, em bebês brancos e do sexo masculino, que nasceram por cesariana. Conclusão. É fundamental oportunizar o acesso das mulheres aos serviços de saúde, precocemente na gestação. Através da consulta de Enfermagem durante o pré-natal (preconizadas pelo Ministério da Saúde), com atenção individualizada, escuta ativa e comunicação terapêutica é possível promover ações e intervenções assertivas. A atenção ao parto e pós parto necessita ser realizada por profissionais capacitados e atualizados, com as melhores práticas baseadas em evidência. A inserção do profissional Enfermeiro (a) contribui na implementação de medidas tanto na prevenção quanto na redução dos óbitos maternos e neonatais.
Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, adquirida através da inspiração de partículas pela região nasal e oral de alguém contaminado. Nas prisões, a ocorrência de TB ativa é geralmente maior do que aquela na população geral correspondente. A população privada de liberdade (PPL), vive em ambiente e condições propícias à propagação da TB, pois a prisão é um reservatório de transmissão de doenças para a comunidade em geral, pelas visitas, aglomerados de pessoas contaminadas e sadias, transferências e saídas de detentos. Objetivos: Destacar dados epidemiológicos sobre a tuberculose em PPL e investigar as ações produtivas na prevenção da doença. Material e métodos: Análise epidemiológica sobre a incidência da TB em PPL, no Boletim Epidemiológico (BE) da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (MS) de 2021; revisão de literatura na PubMed, SciELO e em documentos oficiais do MS. Definidos os critérios: artigos em português, publicados entre 2016 a 2021. Realizada coleta de dados em novembro de 2021, foram selecionados 8 artigos. Resultados: A PPL contribui com 10,5% dos casos novos de TB. A incidência da doença aumentou entre 2015 a 2020, de 5.860 para 8.978, sendo 2019 o ano de maior pico, ainda mais com TB resistente às medicações. Conclusão: É fundamental na PPL a detecção precoce e tratamento dos casos ativos. A busca ativa de detentos sintomáticos respiratórios, por meio de um formulário de triagem específico, aplicado no ingresso ao sistema prisional, deve ser constante. Outro fator que contribui para a dificuldade no tratamento é a comunicação entre os profissionais de segurança e de saúde, quando há transferência do detento para outra unidade. A comunicação deve ser ágil e constante, objetivando minimizar os casos de abandono de tratamento. Trabalhar a prevenção a fim de evitar reativação de portadores na fase latente da doença, também contribui para reduzir a transmissão e trazer a cura. O controle da TB continua sendo um grande desafio na saúde pública, isso será possível com abordagem integrada ao paciente, o uso de testes, tratamento adequado e principalmente com atenção primária voltada para a prevenção.
Análise dos indicadores de tempo para realização de exames de radiografia do setor verde utilizando o A3 (método Lean), no período de Setembro/2017 a Outubro/2018 no HMJCF. OBJETIVO: Aumentar a conformidade de tempo para realização dos exames de raio x do setor verde de 53% para ≥70% em 12 meses.
Introdução: Desde 1996 a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nota-se uma mudança no cenário da formação em saúde. Os centros de formações em saúde, principalmente as escolas de enfermagem devem utilizar métodos que permitam formar profissionais que possam atender as necessidades de cuidados da população e que estes profissionais possuam a habilidade baseadas em raciocínio clínico. O objetivo deste trabalho foi analisar na literatura pontos que evidenciem o ensino-aprendizagem através de simulações realísticas; Metodologia: Trabalho qualitativo de revisão integrativa da literatura utilizando as principais bases de dados como Scielo, PubMed, publicações nos últimos 10 anos. Resultado: Foram levantados 19 artigos que responderam ao objetivo desta pesquisa onde Aprendizado baseado em problemas, 13 dos 19 artigos revisados apresentaram essa necessidade. Desenvolvimento de Habilidades onde 11 dos 19 artigos revisados apresentaram essa necessidade como maneira de relacionar teoria à prática. Segurança do Paciente, 08 dos 19 artigos revisados apresentaram essa necessidade como critérios baseados na qualidade. Ética, 06 dos 19 artigos. Trabalho em Equipe, 09 dos 19 artigos. Através do ensino por simulação as escolas de enfermagem podem usar para a formação do conhecimento, desenvolvimento por competências durante o curso sendo a simulação um processo que cria uma representação real da realidade. Conclusão: A simulação pode ser levada como algo transformador e inovador para o ensino dos estudantes de enfermagem. Porém ainda há a necessidade de elaboração de planos de ensino cada vez mais apropriadas nas diferentes matérias e formações de alunos baseadas nas relações humanas e na troca de experiências com os pacientes.
Introdução. Em 2020, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, registrou em seu Anuário um aumento no número de morte violentas intencionais (MVI), sendo 78% causadas por arma de fogo. Diante desses dados é possível evidenciar que a violência é um problema de saúde pública e a OMS a classifica como todo ato que utilize força física ou poder para ameaçar ou agir contra si, outra pessoa ou um grupo. Portanto é imprescindível que estratégias para enfrentamento sejam elaboradas e praticadas, podendo ser uma forte ferramenta nesse propósito o Enfermeiro Forense, uma vez que apto a atuar em diversos cenários, como desastres em massa, sistemas prisionais, sistemas psiquiátricos, em âmbito intra e extra-hospitalar pelo adequado atendimento e acolhimento à vítima, coletando provas e vestígios que possam contribuir na resolutividade de processos jurídicos ampliando as chances de justiça às vítimas, uma vez que os profissionais de enfermagem, são os primeiros profissionais a terem contato com elas, dentre outros campos de atuação determinados pela Res. COFEN Nº 0556/2017. Como uma ciência a serviço da promoção da saúde e justiça, a Enfermagem Forense tende a contribuir de forma significativamente positiva em regiões com alto nível de violência como o Brasil. Objetivos. Evidenciar a relevância do Enfermeiro Forense em atendimentos às vítimas de violência. Material e métodos. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória utilizando o método de revisão de literatura sobre a Enfermagem Forense nos últimos 11 anos. Resultados. Foram encontrados na literatura um total de 22 artigos sobre a temática abordada, a partir da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 19 artigos (86,3%) e excluídos 3 artigos (13,7%). Conclusão. A capacitação e especialização do profissional Enfermeiro no campo Forense e sua inclusão nas instituições, colabora na preservação de provas substanciais, além de reduzir as inevitáveis falhas em exames periciais, promovendo assistência adequada de suporte a vida da vítima, contribuindo também de forma excepcional ao cumprimento da justiça às vítimas e familiares.
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