IR occurred in 33% of the NAFLD patients, being more frequent among those with MC than among those with exposure to petrochemicals. The presence of IR in cases with advanced fibrosis suggests that it may influence the prognosis of NAFLD.
P. aeruginosa and S. aureus were the most prevalent pathogens; there was also early infection/colonization by P. aeruginosa. This information will contribute to improved therapeutic measures for patients of the Bahia Cystic Fibrosis Reference Center.
Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar aspectos organizacionais e pedagógicos de um Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo, tipo relato de experiência tendo como foco de análise os aspectos organizacionais e pedagógicos que foram desenvolvidos para fomentar a integração ensino e serviço e a construção de espaços pedagógicos na APS. Resultados: Trata-se de um programa de residência em Medicina de Família e Comunidade instituído numa parceria entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa - PB. Observa-se que o fortalecimento da integração ensino-serviço e da construção de um modelo pedagógico que integra ações da residência e da graduação em serviços da atenção primária são norteadores da implantação do programa. Existem dispositivos organizacionais para um processo de cogestão entre a universidade e secretaria municipal trazendo inovações estruturais no processo de ensino-aprendizagem. Os residentes assumem a Equipe de Saúde da Família em Unidades Integradas, contando com um preceptor local contratado, além de professores de campo e núcleo da universidade. Como oferta de outros saberes relevantes para a atuação na Atenção Básica, o PRMFC da UFPB tem atualmente investido em ações de educação permanente para qualificar a rede e aumentar a resolutividade da Atenção Primária. Conclusão: Acredita-se que a presença do PRMFC/UFPB vem contribuindo para a qualificação de serviços, ressignificando espaços de ensino aprendizagem através da integração dos módulos horizontais, o internato e a residência.
A gravidez não planejada é uma realidade mundial e corresponde a 40% de todas as gestações e podem desencadear aumento da mortalidade materna. O Dispositivo Intrauterino (DIU) é uma das opções de contraceptivos ofertadas no SUS de boa eficácia, mas ainda é pouco utilizado.Diversos países desenvolvidos têm buscado formas de romper as barreiras e aumentar as taxas de inserção do DIU, como treinamento profissional, investimentos na área e educação da população. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa na literatura sobre os artigos relacionados ao DIU na Atenção Primária a Saúde (APS) nos últimos dez anos.Foram realizadas buscas no Pubmed, Scielo, LILACS e BDENF-Enfermagem utilizando-se descritores correlatos. Foram incluídas publicações que abordavam o DIU na Atenção Primária à Saúde e publicações nos últimos dez anos.Foram considerados artigos decorrentes de pesquisas originais, revisões e protocolos clínicos ou de aprendizagem. Após utilizar os critérios de inclusão e exclusão, 39 artigos foram selecionados e fizeram parte da revisão, os quais foram agrupados em categorias. Os temas que mais se repetiram geraram as categorias: as Barreiras para Inserção do DIU, Treinamento dos Profissionais, Taxas de Inserção, taxas de Continuação e Outros. Entre os artigos apenas dois eram nacionais. Conclui-se que existem poucos estudos nacionais abordando o DIU na APS e que dentre os trabalhos encontrados há uma preocupação em identificar barreiras e estratégias para ampliar a oferta do método.
The aim of this study is to report and analyze the effect of the More Doctors Program on the expansion of Family Medicine Residency (FMR), based on the strategies developed in Paraíba. A systematization of the experience was carried out by means of a conversation wheel, plus documentary analysis. A set of strategies (partnerships between Higher Education Institutions and Health Secretariats, state FMR workshops, institutional support of municipalities, articulation between the programs of provision of the federal government, regional residences, complementation of scholarship, among others) that resulted in new programs of FMR in interior of the state and a rate of expansion and occupation higher than the national average. This experience presented innovations and advances in the formation of generalists and in the teaching-service integration, with the consequent strengthening of Primary Care.
Introdução: Dentre os contraceptivos reversíveis de longa ação disponíveis no mercado, o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre é o método oferecido pelo Ministério da Saúde para ser disponibilizado na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de ser uma forma de contracepção com alta eficácia e segurança, inclusive em adolescentes e nulíparas, o DIU ainda é subutilizado no Brasil. Objetivo: Traçar o perfil das mulheres submetidas à inserção de DIU de cobre na Atenção Primária à Saúde (APS) de municípios da Paraíba. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com amostra de 246 mulheres submetidas à inserção de DIU de cobre em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de municípios da Paraíba entre 2016 e 2019. Informações sobre idade, ocupação, escolaridade, estado civil e paridade dessas mulheres foram coletadas de prontuários médicos e registros do procedimento. As variáveis nominais foram apresentadas por meio de suas frequências absolutas e relativas e as variáveis contínuas por meio de suas médias, medianas e modas. Resultados: A idade das mulheres variou de 15 a 50 anos, sendo a idade média de 27,4 anos, 158 (64,2%) usuárias eram casadas ou estavam em união consensual e 150 (61%) mulheres apresentavam pelo menos o ensino médio completo. Na amostra, 110 (44,7%) mulheres exerciam alguma atividade remunerada e 97 (39,4%) declararam-se do lar. Foram observadas 27 (11%) nulíparas e 215 (87,4%) mulheres com pelo menos um filho, sendo uma média de 1,6 filhos por mulher. Dentre as adolescentes do estudo, 15 (75%) tinham pelo menos um filho. Conclusão: A maioria das mulheres que inseriram DIU na APS de municípios da Paraíba apresentava entre 20 e 29 anos, possuía ensino médio completo, exercia atividade remunerada e continha de 1 a 2 filhos. As baixas porcentagens de mulheres com baixa escolaridade, adolescentes e nulíparas encontradas na amostra apontam para a necessidade de traçar estratégias específicas de incentivo ao dispositivo intrauterino na Atenção Primária à Saúde.
Apesar do lançamento do Programa Médicos pelo Brasil (PMB) alardear a ideia de inovação, este artigo evidencia o processo de continuidade do programa atual em relação ao Programa Mais Médicos (PMM). O PMB se estrutura nos acertos do PMM para montar o seu arcabouço de funcionamento e tenta superar problemas existentes no programa anterior. A principal proposta do PMB é a carreira médica para atuação na Atenção Primária à Saúde (APS), sem, no entanto, apresentar outros elementos importantes para a fixação profissional. Desta forma, apresenta-se como uma política mais frágil que seu antecessor, com foco apenas no provimento de médicos, correndo o risco de não atingir os objetivos a que se propôs enquanto política pública. Além disso, através da proposta de criação da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), o programa abre margem para a privatização dos serviços de APS e do Sistema Único de Saúde como um todo.
Introdução: A inserção do dispositivo intrauterino é uma competência esperada para o médico generalista. No entanto, esse método encontra muitas barreiras ao ser inserido nas unidades básica de saúde, como a falta de treinamento dos profissionais e o medo que as mulheres têm de sentir dor. Objetivo: Avaliar a intensidade da dor durante o procedimento de inserção do dispositivo intrauterino realizado por médicos generalistas em unidades básicas de saúde na região metropolitana de João Pessoa e sua associação com fatores sociodemográficos, aspectos clínicos da mulher e formação médica. Métodos: Estudo transversal e descritivo, com dados coletados em 16 unidades básicas de saúde nos municípios de Conde, Caaporã, João Pessoa e Sapé, no intervalo de março a outubro de 2019. A coleta de dados foi realizada por entrevista individual com questionário estruturado, e a dor foi graduada pela escala visual analógica. Os dados foram analisados utilizando-se os testes de Mann-Whitney e χ². Resultados: Participaram do estudo 139 mulheres com idade mínima de 14 e máxima de 47 anos, cuja média de dor foi de 5,5 para aquelas que estavam menstruadas e de 4,6 para as que não estavam. A dor leve esteve presente em 20,1%, a dor moderada em 38% e dor intensa em 31,7%. Histerometria acima de 7 cm, histórico de uso de anti-inflamatórios na menstruação e de dismenorreia estiveram mais presentes em quem referiu dor intensa (p<0,001). Quanto à qualificação do médico que insere o dispositivo intrauterino, não houve significância estatística na correlação de dor intensa com o fato de ele ser residente (p=0,268), com o tempo de formatura (p=0,080) nem com a dificuldade técnica encontrada (p=0,065). Conclusões: A dor foi considerada pela maioria das mulheres como moderada, sendo uma oferta e um procedimento viável de ser ensinado e inserido na Atenção Primária à Saúde.
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