Resumo Objetivou-se analisar o grau de sobrecarga objetiva e subjetiva sentida por cuidadores familiares de pacientes assistidos em Centros de Atenção Psicossocial Geral (CAPS Geral), CAPS Álcool e Drogas (CAPS AD) e em Unidade de Internação Psiquiátrica em Hospital Geral (UIPHG), no Município de Sobral, Ceará, Brasil. Estudo desenvolvido com 385 cuidadores, sendo 216 no CAPS Geral, 86 no CAPS AD e 83 cuidadores na UIPHG, aplicando-se a Escala de Avaliação da Sobrecarga dos Familiares (FBIS-BR). Foram utilizados os softwares Excel e SPSS para organização e análise dos dados, sendo adotado o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o grau de sobrecarga global objetiva foi maior no grupo de cuidadores na UIPHG. Este grupo também apresentou maior sobrecarga com relação à supervisão aos comportamentos problemáticos e no impacto nas rotinas diárias. Entretanto, o grupo de cuidadores no CAPS Geral apresentou maior sobrecarga objetiva com relação à assistência na vida cotidiana. Ao analisar as subescalas subjetivas, o grupo na UIPHG se sentiu mais incomodado ao supervisionar os comportamentos problemáticos e mais preocupado com o futuro e o tipo de ajuda e tratamento médico do paciente. Variáveis como o sexo e a idade estiveram associadas à sobrecarga.
O objetivo deste estudo foi analisar, na literatura científica nacional e internacional, o que tem sido produzido sobre fatores determinantes da automutilação. Realizou-se uma revisão integrativa a partir da seguinte questão norteadora: Quais evidências científicas estão sendo publicadas sobre a automutilação e seus fatores de risco? A busca ocorreu em quatro bases de dados e abrangeu artigos com texto completo disponível, publicados entre 2016 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. A partir da amostra de 16 artigos, obteve-se com os resultados: fatores de adversidade familiar, acontecimentos adversos na infância, o contágio social da internet e o diagnóstico prévio de transtorno mental como importantes determinantes da automutilação nas diversas etapas da vida. Conclui-se que por se tratar de um problema de origem multifatorial, necessita de intervenções intersetoriais que proporcionem um cuidar holístico e de clínica ampliada. Portanto, sendo já considerado um problema de Saúde Pública nacional e internacional, é necessário a construção de Políticas Públicas que contenham o crescimento do número de casos e promovam a prevenção das diversas formas de violência autoprovocada.
Objetivo: Analisar a sobrecarga de cuidadores familiares de pessoas com transtorno mental assistidas por um Centro de Atenção Psicossocial no Norte do Ceará. Método: A amostra se constituiu por 120 familiares, utilizando-se a Escala de Avaliação da Sobrecarga dos Familiares para coleta de dados. Resultados: O perfil dos cuidadores caracterizou-se pelo gênero feminino, mãe, casada, com faixa etária entre 51 a 60 anos, ensino fundamental incompleto e encontrava-se desempregada ou do lar. A assistência prestada aos usuários em sua vida cotidiana foi o domínio que mais contribuiu para a sobrecarga objetiva destes cuidadores, enquanto preocupações com o paciente, peso dos gastos financeiros e supervisão dos comportamentos desconcertantes se constituíram os de maior sobrecarga subjetiva. Conclusão: A família se tornou parceira no tratamento e necessita dos profissionais e gestão da saúde uma atenção especial que vise prevenir o seu adoecimento físico e mental.
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