A escassez hídrica tal qual iremos tratar nesse artigo, pode ser entendida como um processo generalizado de produção de disparidades e de exacerbação das desigualdades sociais. A falta constante de acesso a bens tangíveis e não tangíveis, de objetos, produtos, recursos, tecnologias, acesso a espaços e serviços considerados essenciais para a maioria da humanidade, é o que caracteriza, no período atual, o que denominamos como escassez. A escassez de água será tratada também como sendo decorrente do crescimento das desigualdades e vinculada à expansão do capitalismo periférico e à urbanização tardia, típica das economias “emergentes”. Nesse sentido, nossos objetivos são, em primeiro lugar, analisar a escassez hídrica na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), sob a gestão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), empresa responsável pelo fornecimento precário de água potável à maioria dos municípios da RMRJ; em segundo lugar, apresentar um quadro com um conjunto de ações políticas, possibilidades e estratégias políticas para a gestão e o enfrentamento da escassez hídrica, por meio de sistematização de recomendações selecionadas, a partir de práticas e estudos técnicos potencialmente compatíveis, em que serão propostas medidas, estratégias e escalas de ação, como alternativas à crise hídrica produzida por políticas neoliberais, que favorecem a distribuição espacial desigual da água no Rio de Janeiro.
Resumo: Este trabalho se debruça sobre as corridas do Esporte de Orientação, num contexto de preparação para as atividades que aconteceriam em Unidades de Conservação na Cidade do Rio de Janeiro em 2020, sediando os Jogos Pan Americanos Masters. Neste relato, após a vivência desportiva em um evento-teste em 2019, buscou-se como objetivo analisar a experiência a partir de um olhar Geopoético para o esporte, a fim de, a partir da Pedagogia das Encruzilhadas, apontar frentes pedagógicas presentes no esporte que se cruzam durante a prática, seja em formato competitivo ou recreativo. Como resultados principais, destacaramse as análises das ações pontuais de sensibilização com o meio pela organização e ausência de fiscais em áreas de alta relevância biocultural. Considera-se que a participação de curiosos nas atividades abertas do evento notabiliza o potencial do megaevento, adiado pela atual pandemia, na divulgação da modalidade e do seu cunho pedagógico interdisciplinar.
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