Resumo -Para validar a hipótese de que a cana-de-açúcar adequadamente adubada é menos prejudicada pelos herbicidas, foram avaliadas características fitotécnicas e o perfil isoenzimático da α-esterase e peroxidase nas cultivares de cana-de-açúcar IACSP96-2042 e IACSP95-5094, submetidas a diferentes adubações de plantio e tratadas ou não com herbicidas. No campo foram realizados dois experimentos, um para cada cultivar, em vasos (43 L), utilizando-se do delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos dispostos em fatorial 3 x 3 + 1, com quatro repetições. O primeiro fator constituiu-se por herbicidas: clomazone (1000 g ha -1 ), diuron (1440 g ha -1 ) + hexazinone (396 g ha -1 ) e sulfentrazone (800 g ha -1 ); e o segundo fator pela adubação: doses de NPK (ausência, 20-120-100 e 40-240-200 kg ha -1 ) e a testemunha pela ausência dos fertilizantes e herbicidas. Na aplicação dos herbicidas as plantas apresentavam altura de 20 cm e 3 a 4 folhas. No campo, foram avaliados os sintomas visuais de intoxicação, teor de clorofila total, altura, comprimento de folhas, número de perfilhos e massa fresca e seca das plantas. Em laboratório caracterizou-se o perfil isoenzimático da α-esterase e peroxidase antes da aplicação dos herbicidas e aos 58 dias após, por eletroforese em gel de acrilamida. IACSP96-2042 foi menos sensível aos herbicidas, sem prejuízo à massa fresca e seca, teor de clorofila total, altura, comprimento de folha e número de perfilhos. As isoformas da peroxidase diferiram em número e intensidade, e da α-esterase foram alteradas na intensidade das bandas. A IACSP95-5094 foi sensível aos efeitos da intoxicação dos herbicidas por prejudicar na altura, acúmulo de massa fresca e seca, particularmente no tratamento com diuron+hexazinone. Palavras-chaves: Saccharum spp., eletroforese, enzima, intoxicação Abstract -In order to validate the hypothesis that sugarcane crop adequately fertilized is less damaged by herbicides, phytotechnical characteristics and isoenzyme profiles of α-esterase and peroxides in IACSP96-2042 and IACSP95-5094 sugarcane genotypes were evaluated, submitted to different planting fertilizers and treated or no with herbicides. In field conditions, two experiments were conducted, one for each cultivar, in vases (43 L), by using the randomized 1 Recebido para publicação em 22/04/2013 e aceito em 23/08/2013. 2
Estudou-se o efeito das doses de glyphosate utilizadas à destruição química da cana-de-açúcar, sobre a emergência e desenvolvimento inicial de soja, milho e amendoim, semeados em sucessão. Conduziu-se um experimento para cada cultura, em vasos, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado com tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 x 6 em quatro repetições, sendo épocas de semeadura (1 e 12 dias após aplicação) e doses de glyphosate (0; 1440; 2160; 2880; 3600 e 4320 g ha -1 ). As unidades experimentais foram constituídas por vasos de plástico (3L) preenchidos com terra de barranco. O herbicida foi aplicado com pulverizador costal pressurizado, barra com quatro pontas jato leque (TT110/02), espaçadas de 0,50 m, pressão constante de 2,1 kgf cm -2 e volume de calda de 260 L ha -1 . Após, semeou-se 15 sementes a 3 cm de profundidade com desbaste aos 14 dias após semeadura (DAS), contabilizando-se o número de plantas germinadas. As plantas restantes foram avaliadas (35 DAS) quanto à altura, número de folhas ou trifólios (soja) e teor de clorofila total. Caracterizou-se o perfil isoenzimático da α-esterase 14 dias após a aplicação, por eletroforese em gel de acrilamida. Todas as doses de glyphosate aplicado 1 ou 12 dias antes da semeadura prejudicaram o número de plantas de amendoim. Glyphosate até 3600 g e.a.ha -1 estimulou altura e acúmulo de massa seca em amendoim, soja e milho. As doses não alteraram o número de isoformas da α-esterase em amendoim, porém, alteraram nas plantas e soja (em todas as doses) e milho (doses > que 2880 g ha -1 ).
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