Não há seres "mais" adaptados, pois a autopoiese, conservação da organização, congruência operacional, é um requisito para a existência, para a vida. Lógica proscritiva: tudo o que não é proibido é permitido. Cada ser é produto e produtor da evolução. (Maturana & Varela, 2001, p. 127) RESUMO: O trabalho tem por objetivo discutir aproximações entre os pensamentos de Maturana e Varela (2001) sobre sistemas autopoiéticos em diálogo com Lévy (2010), trazendo à cena as denominadas Tecnologias da Inteligência. Nesta perspectiva, pretende-se fomentar uma conversação entre conceitos propostos pelos autores, de modo que seja relevada compreensão sobre as tecnologias digitais da informação e comunicação. Isso como espaço profícuo para o desenvolvimento de ambiências de aprendizagens que congreguem e exprimam possibilidades de interação e experiências inovadoras. Igualmente, propõe-se problematizações considerando a transcendência das tecnologias antes mencionadas, tendo em vista o conceito de psicotecnologias calcadas na ideia de extensão não apenas de corpos, como também de mentes humanas, e as possíveis tendências no campo educacional ao se empreender análise nesse sentido.Palavras-chave: Autopoiese. Tecnologia da inteligência. Tecnologias digitais da informação e comunicação. Psicotecnologias.
– O presente artigo tem por objetivo problematizar e discutir os processos do aprender e ensinar na cultura digital. Para tanto, por meio de revisão bibliográfica e com base em temáticas que cunham entendimentos sobre o debate aqui inscrito, buscou-se tratar desafios, tendências e possibilidades sobre o uso das TDIC nos processos do ensinar e aprender, entendendo que estas tecnologias são expressões mesmas do que é denominado como cultura digital. O texto está configurado em seções que, articuladas entre si, discutem determinada compreensão sobre cultura digital, apreciações de conceitos que fundamentam o aprender e ensinar nesse contexto, contemplando, a partir de então, indagações e possíveis pontos de vista que implicariam ressignificações profundas nas relações, feitios e conformações dos processos do aprender e do ensinar, considerando o atravessamento crescente das TDIC nos processos de mediação e, daí, suas implicações para sujeitos/atores que participam dos processos de formação.
Neste texto objetivamos refletir sobre a educação dos jovens do Ensino Médio, na perspectiva do estabelecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Realiza-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, desenvolvida a partir da análise documental, cuja fonte central é o Ministério da Educação, ao mesmo tempo em que se promovem discussões (desenvolvidas junto ao procedimento de análise bibliográfica) acerca do currículo e dualidade educacional, para contextualizar o impacto de uma base comum em um país de dimensões continentais e pluralidades culturais como o Brasil. Constata-se que a política educacional está ligada a programas de governo, sobretudo quando se aborda currículo: revelador de dinâmicas de identidade e poder. Garantir conteúdos mínimos, ao mesmo tempo em que traz uma noção de universalização dos conhecimentos e aprendizagens iniciais a serem adquiridas, pode gerar uma padronização reducionista, isto é, o risco é o de desenhar-se um descompasso entre a formação integral para todos, conceito complexo por ser minimalista na essência, e o trabalho limitante de diretrizes confundidas com um currículo único. Discutimos, ainda, a BNCC em relação aos programas de formação para o magistério e a importância da temática permear esse contexto. Há um reconhecido problema de disparidade quanto ao acesso ao conhecimento, assim, a qualidade educacional não será materializada fora das discussões sobre currículo, política, formação docente e sistema econômico.
RESUMO Este artigo tem como objetivo evidenciar estabilizações sobre as perspectivas e estratégias que sustentam os processos de interação e de mediação em cursos de formação on-line. Utilizamos como metodologia o estudo de caso, em uma perspectiva longitudinal. Os dados foram organizados e trabalhados, considerando a pluralidade de estratégias, técnicas e instrumentos, compondo, assim, três núcleos de entendimento. As reflexões apontam que há uma progressão tanto do acompanhamento quanto dos entendimentos e compreensões sobre a interação e a mediação. Logo, coexistem perspectivas que denotam avanços e consequente estabilização das/nas práticas didático-pedagógicas, coerentes para formação em cursos on-line em contextos de cultura digital que abarquem um trabalho mais colaborativo, cooperativo e de coautoria.
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