Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o padrão espacial das taxas de mortalidade por suicídio no Brasil entre 1990 e 2015. Realizou-se análise espacial das taxas de mortalidade por suicídio dos municípios, em triênios, por meio de inferência bayesiana e análise de clusters, segundo risco de óbito ajustado por sexo e faixa etária. A taxa de mortalidade por suicídio aumentou de 3,5 óbitos em 1990 para 5,3 óbitos/100 mil habitantes em 2015 quando, a cada 64 minutos, uma morte foi registrada. Houve predominância de óbitos masculinos em todos os períodos, e as variáveis idade e raça/cor apresentaram alterações. Alta taxa de mortalidade entre jovens e indígenas foi observada no último triênio. Observamos perda de áreas sem notificação, bem como redução de áreas com taxas baixas de mortalidade em oposição ao aumento de áreas com taxas médias em todas as regiões. As taxas altas, que se concentravam no Sul, se dispersaram para outras regiões. Taxas muito altas surgiram no sul de Mato Grosso do Sul. Clusters de maior verossimilhança em todos os períodos são observados no Sul. As taxas de mortalidade por suicídio aumentaram, com alteração no padrão espacial no período estudado. Apesar da concentração inicial das altas taxas de mortalidade no Sul, houve dispersão dos óbitos para as demais regiões com diferentes magnitudes. Por um lado, houve redução dos óbitos entre idosos no Sul; por outro lado, houve aumento de óbitos no Nordeste, de adultos e pessoas negras no Centro-oeste e entre jovens e indígenas no noroeste do Amazonas.
This study aimed to analyze the trend in the standardized suicide rates by gender, according to Brazil’s geographic regions from 2000 to 2017. Mortality data were retrieved from the Brazilian Mortality Information System database. Linear regression models were used, and Durbin-Watson tests were applied to detect the independence of the residues, as well as Prais-Winsten to control serial autocorrelation. We classified the trends as increasing, decreasing, and stable at 5% significance level. The standardized rate of deaths by suicide for men increased by 75%, from 6.5 to 11.3 deaths per 100,000 inhabitants. For women, the increase was 85%, from 1.6 to 3.0 deaths per 100,000 inhabitants. We found a gradual increase in the standardized suicide rates in all regions for both genders. The growth magnitude of suicide rates in the South is twice for women, whereas for the Northeast it is greater for men. The South and the Central-West regions presented the highest rates, whereas the North the lowest. The trend of standardized rates of suicide is linear and significantly increasing for Brazil and its total geographic regions for both genders. Male and female suicide rates indicate different risk rates according to gender.
Considerando o risco da exposição humana aos agrotóxicos pela ingestão de água e alimentos contaminados, este trabalho faz uma breve revisão na literatura sobre estudos desenvolvidos no Brasil que apresentam dados de agrotóxicos nos recursos hídricos e em amostras biológicas, além de casos de intoxicação humana. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos entre os países em desenvolvimento, sendo que o seu intenso uso no processo de produção agropecuária, entre outras aplicações, pode resultar em diversos transtornos e modificações para o ambiente, refletindo na qualidade de vida da população. A problemática do uso intensivo de agrotóxico deveria ser debatida entre órgãos gestores competentes e sociedade para que medidas urgentes sejam tomadas e maiores danos, futuramente, sejam evitados.
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