<p>Introdução: a crescente população idosa tem conquistado o prolongamento da vida sexual ativa, o que aumenta as possibilidades<br />de transmissão do HIV nesta faixa etária. Objetivo: verificar através da literatura se os idosos conhecem e se utilizam métodos<br />preventivos contra o HIV/AIDS. Metodologia: analisou-se o conteúdo das publicações científicas nacionais e internacionais indexadas,<br />que tratavam de HIV/AIDS em idosos, considerando como descritores: idosos, HIV, prevenção e comportamento sexual. Foram usadas<br />as bases de dados online LILACS e PUBMED, no período de 2005 a 2015. Resultados: a literatura evidencia que a não utilização do<br />preservativo ocorre devido à falta de conhecimento sobre o manuseio, falsas crenças sobre a transmissão do HIV, excesso de confiança<br />no parceiro, resistência ao uso e falta de informação. Conclusão: os idosos, segundo a literatura, não apresentam conhecimento<br />satisfatório sobre a transmissão e os métodos preventivos para o HIV/AIDS. Há a necessidade de mais campanhas educativas que<br />partam dos profissionais de saúde, da mídia e do Estado que combatam as barreiras sobre este tema e que sejam elucidadas as<br />dúvidas existentes sobre a doença e modo de transmissão.</p>
ResumoIntrodução: a crescente população idosa tem conquistado o prolongamento da vida sexual ativa, o que aumenta as possibilidades de transmissão do HIV nesta faixa etária. Objetivo: verificar através da literatura se os idosos conhecem e se utilizam métodos preventivos contra o HIV/AIDS. Metodologia: analisou-se o conteúdo das publicações científicas nacionais e internacionais indexadas, que tratavam de HIV/AIDS em idosos, considerando como descritores: idosos, HIV, prevenção e comportamento sexual. IntroduçãoEstima-se que, atualmente, o Brasil tenha 20,6 milhões de idosos, número que representa 10,8% da população. Com o aumento da expectativa de vida no país, avalia-se que em 2060 tenha 58,4 milhões de pessoas idosas, ou seja, 26,7% do total da população envelhecida (BRASIL. PORTAL BRASIL, 2014).Com a longevidade da população, aumenta a necessidade de se investir em campanhas de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). O estilo de vida desta faixa etária está mudando, com manutenção de boa saúde, prática de atividades físicas, maiores oportunidades de manter um convívio social, alterações no comportamento e a procura por medicamentos que ajudem a reduzir a impotência sexual. Estas mudanças permitem aos idosos um redescobrimento da sua sexualidade, porém, o que preocupa é que esta população ignora o uso de preservativos e proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST's) (LAROQUE et al., 2011), inclusive a AIDS.Culturalmente acredita-se que os idosos não mantem relações sexuais, um preconceito que a população criou para com esta faixa etária. Assim, a população idosa não está sendo considerada de risco, e as ações de prevenção contra o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) ainda não são direcionadas para este segmento da população. Por constrangimento ou por despreparo, os profissionais da saúde não conseguem realizar uma boa comunicação no intuito de sanar dúvidas que possam existir (MASCHIO et al., 2011).Portanto, esta revisão busca responder se os idosos conhecem e se estão utilizando métodos preventivos Correspondente/Corresponding:
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.