Introdução: Devido aos altos índices de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes e à baixa qualidade nutricional de alimentos comercializados em escolas, uma das estratégias utilizadas para promoção da alimentação saudável é a implementação da cantina escolar saudável. Objetivo: Relatar a experiência da implementação de cantinas escolares saudáveis. Método: São apresentadas nove etapas para o processo de implementação em escolas. Além das etapas, são descritos instrumentos utilizados. Resultados: Participaram duas escolas. Foram realizadas reuniões com o grupo de integrantes do projeto, diretores e proprietários das cantinas, realização de pesquisa de satisfação com os alunos, entrevista com o proprietário da cantina, análise dos alimentos comercializados, aplicação de lista de verificação das condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos e realização de educação alimentar e nutricional com os alunos e proprietário da cantina. Conclusões: As atividades propostas podem auxiliar na realização de diagnósticos e estratégias de mudanças do comércio de alimentos nas cantinas, o que leva à conclusão de que elas foram importantes. Além disso, esse estudo servirá de apoio para profissionais de saúde e educação, bem como para a comunidade escolar, que visem regulamentar as cantinas escolares de seus municípios em ambientes mais saudáveis.
RESUMOEste estudo objetivou avaliar o estado nutricional dos escolares que frequentam as escolas públicas do município de Caiçara, RS e relacioná-lo com o recebimento do Programa Bolsa Família, sexo e zona da escola. Trata-se de um estudo transversal em que foram convidados a participar todos os escolares de 0 a 19 anos matriculados nas escolas municipais e estaduais de Caiçara, no ano de 2015. Os procedimentos de coleta de dados seguiram as recomendações do SISVAN. Observou-se que 97,9% (n=784) dos escolares encontram-se com estatura adequada para a idade. Em relação ao Índice de Massa Corporal por Idade (IMC/I), observou-se um percentual de excesso de peso de 29,1% (n=233). Porém esses associações significativas entre o estado nutricional e o sexo, a zona da escola e o recebimento do benefício social. Esses resultados são importantes para mostrar que as intervenções nutricionais em crianças e adolescentes são necessárias, permitindo prevenir e controlar riscos nutricionais. Descritores ABSTRACTThis Study aimed to evaluate the nutritional status of school children that attend public school in the municipality of Caiçara, RS and to list with Bolsa Familia, sex and School Zone. It is a cross-sectional study in which all school children aged 0 to 19 enrolled in municipal and state schools in Caiçara in the year 2015 were invited to participate. Data collection procedures follow SISVAN recommendations. It was observed that 97.9% (n=784) of the students are with proper height for the age. Regarding the Body Mass Index for age (BMI/A), it was observed a percentage of excess of weight of 29.1% (n=233). However, these results varied according to age group. There were no significant associations between nutritional status and gender, school district and the receipt of social benefits. These results are important to show that nutritional interventions in children and adolescents are needed, allowing the prevention and control of nutritional risks.
OBJETIVO: Objetivou-se verificar a frequência e as características das cantinas escolares quanto ao tipo de alimento ofertado, venda informal de alimentos no âmbito escolar e de comércio de alimentos no entorno das escolas. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem quali-quantitativa.O instrumento de coleta utilizado foi adaptado do Manual das Cantinas Saudáveis (2010). RESULTADOS: Foram avaliadas 21 escolas (10 estaduais, 10 municipais e 1 particular) de um município do Rio Grande do Sul, RS. A presença de cantinas escolares foi de 33,3% (n=7) das escolas. Destas, 6 são em escolas estaduais e 1 em escola particular. A frequência do comércio informal nas escolas foi de (42,9 %, n=8). Das cantinas escolares avaliadas, os alimentos mais comercializados foram: Cachorro quente (100%), torrada (100%), refrigerante (85,7%), pizza (85,7%), salgados fritos (85,7%), bolo com cobertura (85,7%) e salgados assados (85,7%). No comércio informal os que obtiveram maior disponibilidade foram: Refrigerante (87,5%), salgados fritos (75%), bolo com cobertura (75%) e cachorro quente (62,5%). Foram identificados 17 comércios de alimentos no entorno das escolas e o minimercado foi o estabelecimento mais encontrado (52,9%, n=9). Os alunos têm permissão para sair da escola para comprar alimentos em período de aula em apenas 2 escolas (9,5%) e foi verificado que os alunos compram alimentos nestes comércios antes de iniciar e/ou ao final da aula (28,6 %, n=6).CONCLUSÃO:Conclui-se que a presença de cantinas no município se restringiu a escolas estaduais e partículas e os alimentos ofertados nas escolas são alimentos considerados de baixo valor nutricional e inadequados à promoção da saúde na escola.
O objetivo foi avaliar o convívio familiar no momento das refeições e associar com o uso de drogas em adolescentes. Estudo transversal com adolescentes de seis escolas públicas e uma privada do sul do Brasil no segundo semestre de 2017. Foram coletados dados sociodemográficos, estrutura familiar e o Inventário de Triagem do Uso de Drogas. Participaram 537 alunos com idade de 15,61±1,5 anos. O álcool foi a droga mais citada para uso de 1 a 2 vezes no último mês e a predileta pelos adolescentes. Nos últimos 12 meses, 38,9% relataram gostar de brincadeiras que envolvem álcool, 28,7% sentiu forte desejo pelo uso de álcool, 25,9% tiveram problemas para lembrar o que fizeram enquanto estavam sob efeito de drogas e 20,1% referiu ter algum sintoma de abstinência após o uso. O hábito e a frequência das refeições em família mostrou efeito protetor em relação ao uso de álcool e drogas, com possível redução em comportamentos de risco.
Avaliar a frequência do consumo diário de frutas, verduras e legumes e fatores associados em adolescentes. Estudo transversal com 958 adolescentes. Foram calculadas frequências de consumo diário como desfecho principal e teste de razão de prevalência (RP). A frequência da ingestão diária de frutas, verduras e legumes e o combinado destes, foi de 47,7%, 41,5% e 33,7%, respectivamente. O consumo diário de frutas associou-se ao sexo feminino, entre 16 e 19 anos e excesso de peso, e a frequência do consumo diário de verduras e legumes associou-se à classe socioeconômica C, D e E e ao hábito do café da manhã. Adolescentes apresentaram, portanto, baixa frequência do consumo diário de frutas, verduras e legumes. Idade e excesso de peso, entretanto, associaram-se à maior ingestão diária de frutas em meninas. O maior consumo diário de verduras e legumes associou-se às rendas mais baixas, excesso de peso e ao hábito do café da manhã.
Introdução: A promoção da mudança de comportamento alimentar é uma boa estratégia para promoção de saúde e prevenção de doenças crônicas, porém, é um processo complexo, pois para que ocorra uma mudança significativa, o indivíduo deve ser motivado para o enfrentamento das barreiras e aprimoramento dos facilitadores para a mudança. Objetivo: Identificar a intenção de mudança de comportamento em saúde e possíveis barreiras em indivíduos adultos da região noroeste do Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo transversal realizado à domicílio. Avaliou-se se os participantes achavam que deveriam fazer algo para melhorar a saúde; o que era mais importante mudar para melhorar a saúde; se existia algo que os impedia de mudar e se pretendiam mudar nos próximos 12 meses. Resultados: Foram entrevistados 139 adultos, com idade média de 42,53±12,2 anos, 79,9% do sexo feminino. A maioria (92,8%, n=129) indicou que deveria fazer algo para melhorar a saúde, sendo mais importante fazer (ou aumentar) a atividade física (61,2%, n=79) e emagrecer (19,3%, n=25). As principais barreiras que os impediam de mudar foram falta de força de vontade (36,4%, n=47) e o horário de trabalho (24%, n=31). Nos próximos 12 meses pretendiam fazer (ou aumentar) exercício físico (92,2%, n=119) e melhorar hábitos alimentares (87,59%, n=113). Conclusão: A maioria dos participantes estava no estágio de contemplação, considerando que precisavam fazer atividade física e emagrecer para melhorar sua saúde e que para isso deveriam praticar exercício físico e melhorar hábitos alimentares. Como barreiras estavam a falta de força de vontade e horário de trabalho.
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