Pesquisa bibliométrica cujo objetivo é analisar as características da colaboração da matemática brasileira, através dos artigos indexados na base de dados Web of Science, no período de 2004 a 2013. Os dados foram analisados sob a figura de tabelas, gráficos e grafos gerados através do uso dos softwares Excel, BibExcel, UCINET e NETDRAW. Apresenta como resultados a recuperação de 8.625 artigos. Constata a presença de 75 países e 1.342 instituições. Identifica que há 14,04% de autoria única, 34,91% de colaborações nacionais e 51,04% de colaborações internacionais. Conclui que a área encontra-se em franco desenvolvimento, com significativa internacionalização.Palavras-chave: Colaboração Científica. Matemática. Brasil.Link: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2017v22n49p115/34055
É um estudo de caráter descritivo, com viés patentométrico, que objetiva estudar as características da colaboração interinstitucional nas patentes da UFRGS, contemplando as redes de colaboração com outras instituições e países, e identificando os campos tecnológicos e os principais inventores. Foram coletados dados de 124 registros indexados na base de dados Orbit, que foram tratados e analisados com a ajuda dos softwares Pajek, MapChart, VOSviewer e Excel, resultando em redes, mapas e tabelas. Apresenta nos resultados que a UFRGS: possui forte parceria com Brasken, Universidade de Caxias do Sul e Universidade Federal do Rio de Janeiro; colabora mais intensamente com instituições brasileiras, mas aparecem Paraguai, Argentina e Uruguai nas suas relações estrangeiras; possui mais registros nas áreas de Necessidades Humanas, Química, Operações de Processamento e Transporte e Física, com patentes depositadas majoritariamente no escritório do Brasil, destacando inventores das áreas da engenharia, farmácia, veterinária e química. Finaliza com a ideia de que a UFRGS está buscando colaboração internacional.
Resumo: O presente artigo aborda a Ciência da Informação como forma de memória. Resgata a história da Ciência da Informação, desde a sua gênese, no mundo e também no Brasil. Mostra a evolução desta Ciência, com a sua mudança de paradigmas, e aborda o seu caráter interdisciplinar. Levanta os diversos conceitos que a Ciência da Informação instigou ao longo do tempo e constata porque ela é considerada ciência. Identifica o objeto de estudo da Ciência da Informação sob a ótica de diversos pesquisadores e, igualmente, os objetivos, com suas características. Conclui com a contribuição da Ciência da Informação para a sociedade. Palavras-chave:Ciência da Informação. Histórico. Conceitos. Características. IntroduçãoA Ciência da Informação não é um campo de estudo tão recente como seu nome pode sugerir.Os primeiros esboços do que hoje conhecemos como periódicos datam do século XVII. É claro que os avanços científicos e tecnológicos da humanidade foram alterando paradigmas, sendo o ponto culminanteaté o presente momento -o advento da era digital no processo de difusão do conhecimento. A multidisciplinaridade da Ciência da Informação é incontestável nesta época em que a informação, correta ou incorreta, está mais disponível do que nunca a qualquer usuário. É importante frisar que se esse é um momento histórico em que a Ciência da Informação está em evidência, isso não implica dizer que é um ramo do conhecimento científico que surgiu somente com a globalização proporcionada pela rede mundial de computadores conhecida como Internet, como parece para muitos.O objetivo desse trabalho é justamente resgatar a evolução da Ciência da Informação para ilustrar com clareza que esse campo do conhecimento possui uma base histórica robusta.Embora muito se fale de seu caráter interdisciplinar, isso não implica a ausência de um campo de estudo que lhe seja pertinente. Trata-se, sim, de uma verdadeira ciência com processos dedutivo e experimental.Assim, em um primeiro momento neste artigo, é apresentado um histórico da Ciência da Informação, em que se aborda a sua gênese, mostrando os principais acontecimentos que contribuíram para tal, e a sua evolução, ressaltando seus novos paradigmas. Na segunda parte são trazidos diversos conceitos dados à Ciência da Informação, desde o seu surgimento, sob o ponto de vista dos principais estudiosos da área; são também discutidas as razões pelas quais é considerada uma ciência de fato. Já na terceira parte são apresentadas algumas características da Ciência da Informação, dentro das quais se discute seu objeto de estudo, mostrando seus objetivos e dando enfoque ao seu caráter interdisciplinar. A última parte deste artigo é dedicada a discutir o papel da Ciência da Informação para a sociedade atual. HistóricoCom o nascimento da ciência moderna, em meados do século XVI, começaram os encontros das sociedades científicas, em que os cientistas comunicavam, através de cartas, seus estudos O surgimento da Ciência da Informação estaria [...] relacionado com a atividade subsequente ao controle da produção científ...
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em relação aos artigos de periódicos publicados eletronicamente, entre 2007 e 2011. Objetivo: São objetivos específicos desse estudo: analisar a produção científica dos docentes no período, verificar o Qualis e a nacionalidade dos periódicos e avaliar o nível de colaboração entre os autores e as instituições. Metodologia: É um estudo bibliométrico de caráter descritivo, sob forma de levantamento, que teve suas respostas analisadas na figura de quadros, tabelas, gráficos e grafos. Resultados: Apresenta como resultados a produtividade de 177 artigos, sendo a produção do DEST (64,4%) superior a do DMPA (35,6%). Mostra que os Qualis dos periódicos analisados possuem, em sua maioria, Qualis B1 (27,11%), B2 (16,38%) e A2 (15,81%). Constata que os periódicos são em sua maioria estrangeiros (62%), em detrimento dos nacionais (38%). Conclusões: Expõe que os docentes do IM possuem elevado nível de colaboração, constituindo uma rede densa de relacionamento. Explana que há um bom nível de colaboração interinstitucional, na sua maioria com instituições nacionais. Sugerem-se novos estudos qualitativos para o encontro de respostas de questões que ficaram em aberto.Palavras-chave: Bibliometria. Produção docente. Periódicos. Coautoria. Colaboração interinstitucional. INTRODUÇÃOEm um tempo em que cada vez mais se vive a sociedade do conhecimento, o nível de desenvolvimento de um país pode ser medido, entre outros quesitos, pela sua produção em pesquisa científica. No Brasil, a pesquisa científica é maciçamente realizada pelo setor público (através de
Resumo:Objetiva investigar a publicação de artigos em autoria única nas áreas de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação e Museologia no Brasil. Faz uma análise bibliométrica de 1036 artigos, publicados entre os anos de 2011 e 2016, indexados na base de dados ABCDM. Apresenta tabelas, gráficos e figuras que apontam: taxa média negativa de produção de 12,67%; 80,66% de autores transientes; Espanha e Portugal como países cujos autores mais publicaram nos periódicos brasileiros; a região sudeste e a Universidade de São Paulo como as que mais tiveram publicações; o periódico Acervo foi o que mais publicou artigos desse tipo; Ciência da Informação como a área e tema de pesquisa mais frequente. Conclui que as características da produção científica em autoria única apresentam diferenças em relação às características da produção científica em autoria múltipla, com sugestão de estudo qualitativo futuro. Palavras-chave: Comunicação científica. Produção científica. Autoria única. Áreas de informação. Brasil. 1 Introdução O progresso econômico e social de um país está ligado ao seu nível de desenvolvimento em ciência, tecnologia e inovação (CTI), alcançado através da pesquisa. Ziman (1988) compreende que ciência e tecnologia juntas formam uma instituição social maior, calcada na geração, acumulação e utilização de conhecimento. Tal conhecimento é essencial para a evolução de uma nação. Desse modo, o autor evidencia a dificuldade em distinguir pesquisa e desenvolvimento. Assim, é evidente a relevância da valorização e do investimento científico, atingindo a excelência e a qualidade, objetivando o progresso. Em Autoria única nas áreas de informação no Brasil: características da produção de artigos científicos (2011-2016) vista disso, esse investimento precisa ser administrado e gerido. E, para isso, é necessário um mapeamento da ciência que possibilite tomadas de decisão em investimentos específicos. Assim, mapear uma área permite modernizar instituições, reduzir gastos e pesquisar áreas mais interessantes (informação verbal 1 ). Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -UNESCO (2015, p. 34), monitorar os sistemas de ciência e inovação permite "[...] direcionar investimentos em P&D e auxiliar na tomada de decisões políticas, fomentando a competitividade." Motoyama (2004) também coloca que é necessário que se conheça os fatos e os dados a respeito da ciência para se aprender e para ganhar capacidade de previsão. Logo, é evidente a importância de investigar a ciência. Em virtude disso, essa pesquisa investigará a produção científica da autoria única nas áreas de informação no Brasil, aqui subentendidas como Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação e Museologia, compreendidas neste estudo como áreas distintas entre si. A definição de pesquisar a autoria única surgiu da percepção de que, embora represente cerca de um terço da produção de artigos de periódicos no Brasil, o que é apontado por Vilan Filho (2016) e Gabriel Junior (2017), ela não é investigada; justificando, d...
http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2017v22n49p115Pesquisa bibliométrica cujo objetivo é analisar as características da colaboração da matemática brasileira, através dos artigos indexados na base de dados Web of Science, no período de 2004 a 2013. Os dados foram analisados sob a figura de tabelas, gráficos e grafos gerados através do uso dos softwares Excel, BibExcel, UCINET e NETDRAW. Apresenta como resultados a recuperação de 8.625 artigos. Constata a presença de 75 países e 1.342 instituições. Identifica que há 14,04% de autoria única, 34,91% de colaborações nacionais e 51,04% de colaborações internacionais. Conclui que a área encontra-se em franco desenvolvimento, com significativa internacionalização.
Resumo: O artigo disserta a respeito da autoria única nas publicações científicas. Para tanto, emprega como metodologia de pesquisa a revisão bibliográfica. Aborda, então, o assunto sob três enfoques: a autoria única propriamente dita, trazendo aspectos históricos e argumentos para sua continuidade; a consagração do autor através da autoria única, discorrendo a respeito da necessidade de estima do pesquisador, obtida através do reconhecimento científico pelos seus pares; e o estado do conhecimento atual da autoria única, apresentando os trabalhos científicos relativos ao tema, bem como os pontos de vista de pesquisadores acerca da autoria única. Finaliza com a ideia de que a autoria única nas publicações científicas não desaparecerá, principalmente em virtude do reconhecimento científico que a autoria única proporciona. Palavras-chave: Autoria única. Publicação científica. Reconhecimento científico. Revisão de literatura. 1 Introdução Em seu livro Little Science, Big Science, Price (1963) escreveu que a proporção de artigos com vários autores estava crescendo tão rápido, de forma contínua e vigorosa, que os artigos de autoria única desapareceriam. Décadas depois, Greene (2007) foi, também, alarmante ao declarar que o autor solitário desapareceu. Em sua análise na Nature, verificou que a revista mantém o número de artigos e cartas desde o ano de 1950, contudo, possui cerca de quatro vezes mais autores. Assim, continua Greene (2007), entre o final dos anos 1600 até cerca de 1920, a regra era de um único autor por artigo, porém, essa regularidade foi quebrada ainda na década de 1920, diminuída nos anos 50 e abandonada na década de 1980, quando a colaboração na pesquisa multidisciplinar passou a ser universal e essencial. Pois bem, ainda que os artigos de autoria única não sejam mais preceito, e embora seus índices dentro da produção científica, em geral, estejam menores, eles não desapareceram. Abt (2007), em estudo a respeito das frações de artigos de autoria única em Astronomia, Física, Química e Biologia, no período de 1975 a 2005, concluiu que a função exponencial nunca chega a zero, implicando que trabalhos de autoria única continuarão a ser publicados no futuro previsível, contrariando a previsão de que eles seriam extintos. Na mesma linha de raciocínio, Vanz e Stumpf (2010), em artigo de revisão sobre os aspectos teóricos e conceituais da coautoria e da colaboração científica na literatura nacional e internacional, também descreveram que a autoria individual não desapareceu e que ela ainda existe em todas as áreas, apesar de ser proporcionalmente maior nas áreas essencialmente teóricas. Isto posto, este estudo encontra sua justificativa.Diante disso, então, este artigo propõe-se a apresentar uma revisão de literatura a respeito da autoria única nas produções científicas. Para tanto, este artigo está dividido em três segmentos: a autoria única propriamente dita, a consagração do autor através da autoria única e o estado do conhecimento atual da autoria única 1 . A autoria únicaA autoria única, como prática de ...
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