A água para consumo humano deve atender aos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria 2914 e Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde, assim cabe às Estações de Tratamento de Água (ETA) garantir que a mesma chegue ao destino final livre de contaminações. Para isso, a estação de tratamento convencional é composta por mistura rápida, floculação, decantação, filtração e saída da água clorada. Neste trabalho buscou-se avaliar o desempenho das etapas de tratamento na ETA Poxim, localizada em Sergipe, de forma a caracterizar a eficiência da qualidade da água quanto aos parâmetros cor aparente, turbidez e pH, com o intuito de verificar possíveis desvios de etapa no tratamento, de modo a proporcionar menor intervalo de tempo e consequentemente chegar na distribuição o mais rápido possível. Como resposta, verificou-se que, de modo geral, na unidade de mistura rápida e floculação, não ocorreu remoção de cor aparente e turbidez. A decantação e a filtração são as unidades do tratamento de água em que melhor ocorre a remoção desses parâmetros com eficiência significativa. Algumas amostras de água da saída do filtro não atenderam aos limites de parâmetros recomendados pela Portaria do Ministério da Saúde e os piores resultados coincidiram com o período chuvoso. Diante do exposto, não se sugere período viável em fase de tratamento da água que possa passar por desvios de etapa no tratamento de água. Palavras-chave Otimização, Qualidade da água, Saneamento básico.
Resumo A gestão de risco das secas é fundamentada em três pilares principais sendo estes o monitoramento, a avaliação de impacto e a elaboração dos planos de ação. O Monitor de Secas do Brasil representa o início da gestão de riscos no país, no entanto ainda é necessário avançar nas demais etapas desse modelo de gestão. A agricultura é considerada mais sensível às variações climáticas, assim, estudos de impactos de seca neste setor buscam identificar vulnerabilidades e melhorar a capacidade adaptativa. Diante deste contexto, esta pesquisa identificou impactos de secas no setor agrícola em três territórios do estado de Sergipe. O coeficiente de correlação linear indicou que a produção de grãos e o rendimento médio da cultura possui correlação direta com a precipitação. Em relação aos dados do garantia-safra e da pecuária, a correlação não foi considerada aceitável. Verificou-se que as categorias de seca extrema e excepcional foram responsáveis por grandes perdas da safra de grãos. Apesar de ser em menor grau, a categoria de seca grave também gerou alguns danos a este setor. As categorias de seca fraca e moderada não resultaram em perdas na produção anual de grãos dos territórios, no entanto geraram prejuízos para pequenos produtores.
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