Introdução: As alterações que ocorrem no organismo do indivíduo idoso com o avançar da idade tornam os mesmos mais propícios a desenvolverem dependência funcional. Objetivo: Avaliar as atividades funcionais e nível de dependência em idosos longevos residentes em domicílio. Métodos: Trata-se de um estudo analítico com delineamento transversal e abordagem quantitativa realizado com 117 idosos longevos do município de Jequié-BA. As variáveis analisadas foram: sociodemográficas (sexo, idade e escolaridade), condições de saúde (dor, doenças, atividades básicas e instrumentais de vida diária) e desempenho motor (teste de equilíbrio, flexibilidade/mobilidade, sentar e levantar e caminhada), o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE nº 16450513.6.0000.0055). Aplicou-se análise estatística descritiva e o Teste de Kruskal-Wallis, sendo adotado um p-valor <0,005. Resultados: Verificou-se diferença estatística significativa entre as variáveis equilíbrio, atividades básicas de vida diária (p=0,001) e atividades instrumentais de vida diária (p=0,001); e entre o teste sentar/levantar com AIVD (p=0,024). Conclusão: Pode-se concluir que o comprometimento das atividades básicas e instrumentais de vida diária influencia no comprometimento do equilíbrio.
Objetivo: avaliar a capacidade funcional e o suporte familiar de idosos longevos residentes em domicílio. Métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, com delineamento transversal e observacional realizada no município de Jequié com 117 idosos longevos cadastrados em cinco unidades de saúde da família. O instrumento de coleta de dados foi constituído de caracterização sociodemográfica, condições de saúde, Índice de Barthel, Escala de Lawton e Inventário de Percepção de Suporte Familiar, sendo realizada análise descritiva das variáveis de estudo. Resultado: Constatou-se uma maior frequência de idosos do sexo feminino (59,0%), faixa etária de 80 a 84 anos (57,3%) não alfabetizados (51,3%), independentes nas atividades básicas de vida diária (59,0%), dependentes nas atividades instrumentais de vida diária (80,3%), com pontuação alta (62,4%) no domínio Afetividade-Consistência, pontuação alta (53,0%) no domínio Adaptação Familiar e pontuação alta (60,7%) no domínio Autonomia. Constatou-se em relação a capacidade funcional que houve uma predominância de independência para realização das ABVD, enquanto para realização das AIVD foi observada uma dependência. Conclusão: Quanto ao suporte familiar ficou evidenciado que os idosos do estudo possuem comprometimento nos domínios Afetividade-Consistência e Autonomia. Na avaliação das ABVD, verificou- se que a maioria dos idosos foram classificados como independentes e como dependentes nas AIVD.
INTRODUÇÃO: A Neuromuscular Electrical Stimulation (NMES) é um importante aliado do paciente crítico, favorecendo contrações ativas mesmo em estado que requer imobilidade.OBJETIVO: Verificar a segurança da aplicação da NMES em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de um hospital público da cidade de Salvador. MÉTODO: Trata-se de estudo piloto, de intervenção. Os dados foram coletados no período de fevereiro a junho de 2018, com amostra por conveniência em uma população de pacientes críticos intubados e em uso de vasopressores. Foi aplicada uma única sessão de 45 minutos de NMES em ambos os quadríceps (músculo reto femoral e vasto lateral), sendo coletados os seguintes dados hemodinâmicos 5 minutos antes da aplicação e logo após a terapêutica: frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média; e frequência respiratória. Estes dados foram avaliados seguindo recomendações de segurança já descritas previamente. Para análise estatística, as variáveis foram descritas através de médias e desvio-padrão, mediana e intervalo interquartílico e percentuais obtidos nas variáveis do estudo. A distribuição dos dados foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk, e os testes Mann Whitney e T de student foram utilizados. RESULTADOS: A amostra foi composta por 8 pacientes sendo 1 excluído. Destes, 85,7% era do sexo feminino, sendo o diagnóstico clínico de Sepse evoluindo para choque em 85,7%, média da idade de 61±9,5 anos e APACHE II de 29±5,5. Não foram evidenciadas diferenças estatísticas em relação aos dados hemodinâmicos coletados pré e pós eletroestimulação. Estes dados são semelhantes aos resultados encontrados por outros autores em populações sem uso de vasopressores. CONCLUSÃO: É possível sugerir que a aplicação da NMES no doente crítico em uso de vasopressores é uma técnica segura e viável desde que respeitando os limites estabelecidos e parâmetros corretos baseados em evidências.
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