A pandemia do SARS-COV-2 afetou a toda a sociedade e significou um desafio para a ciência. Ainda hoje, o vírus e as consequências das medidas sanitárias para conter seu espalhamento não são totalmente compreendidos. O método diagnóstico por excelência é laboratorial, o RT-PCR, mas não dirime a necessidade da prática clínica, sobretudo para a avaliação da gravidade da doença instalada e do prognóstico em geral. Vários são os exames laboratoriais, ou biomarcadores, para se definir a gravidade do estado de saúde do paciente, necessidade de ventilação mecânica, internação e probabilidade de óbito. Partindo do contexto da residência Clínica Médica da Universidade Evangélica de Goiás e do contato com pacientes infectados com o novo-Coronavírus nos seus serviços ambulatoriais e hospitalares, o objetivo do presente trabalho é relatar a experiência de uma residente com o uso desses biomarcadores na definição prognóstica, comparando a rotina da prática na residência com as informações da literatura médica mais atual sobre este assunto. Os biomarcadores mais utilizados na prática foram PCR -proteína C-reativa, D-dímero, plaquetopenia e linfocitopenia. Na literatura, nota-se que há boas evidências para o uso desses biomarcadores, uma vez que foram os mais citados e referidos com significância estatística para tanto. Conclui-se que a prática na residência de Clínica Médica, quanto a esses biomarcadores, aproxima-se bastante da realidade retratada na literatura científica mais atual e pela necessidade de mais estudos para caracterizar melhor sua relação prognóstica.
O presente estudo tem por objetivo avaliar a ocorrência de polifarmácia em idosos assistidos pelo Hospital Dia do Idoso (HDI) de Anápolis, Goiás. A pesquisa é quantitativa descritiva com delineamento transversal com 551 idosos do HDI, entre os meses de outubro de 2015 a janeiro de 2016. A amostra é composta por idosos atendidos na Clínica Médica do Hospital Dia do Idoso (HDI). Os dados foram coletados a partir dos prontuários de pessoas com 60 anos ou mais e que estavam cadastrados na unidade. As variáveis estudadas foram sexo, idade, mês do atendimento, número de medicamentos utilizados e quais destes se classificavam como potencialmente inapropriados, segundo o critério de Beers-Fick. A análise foi feita com o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Entre os idosos que frequentam essa unidade de saúde 70,4% são mulheres e 29,6% homens. Destes, 38,8% usam cinco ou mais medicamentos, ou seja, são classificados em polifarmácia. Além disso, constatou-se uma tendência a aumentar o número de medicamentos utilizados à medida que a idade avança. Ao adotar os Critérios de Beer-Fick, observou-se que 21,0% utilizavam medicamentos potencialmente inapropriados e 20,3% utilizavam medicamentos não recomentados. Dentre estes se destacam os Bloqueadores dos Canais de Cálcio por serem os mais utilizados. Os idosos do Hospital Dia do Idoso seguem as tendências encontradas na literatura, embora apresentem uma maior porcentagem de polifarmácia. Achado que se baseia no fato da amostra estar localizada em um centro de atendimento exclusivo a idosos.
RESUMO:
Introdução: A atenção aos usuários de álcool e outras drogas tem sido uma parte importante da Saúde Mental nos últimos anos. Várias leis e portarias estabeleceram a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) à população com necessidades devido ao álcool e drogas. Objetivos: Analisar, através dos Sistemas de Informações em saúde, o perfil de atendimento de álcool e outras drogas na rede de assistência especializada e na rede de urgência e emergência do município de Anápolis-GO Metodologia: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa, utilizando a base de dados do Sistema de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Utilizou-se dados referentes ao município de Anápolis – GO, do ano de 2017. Os dados foram tabulados e analisados pelo software TABWIN, disponibilizado pelo próprio DATASUS, enquanto a avaliação do diagnostico situacional foi feito com o Diagrama de Ishikawa. Resultados: Foram constatadas 474 internações devido ao álcool e drogas em Anápolis no ano de 2017. A cidade não segue o que é preconizado pela portaria nº 3.088, pois não conta com uma unidade CAPS AD III 24 horas, bem como não possui um Hospital Geral de referência. Ambos os pontos de atenção seriam necessários para o estabelecimento de um protocolo de atendimento próprio para esta camada da população. Conclusão: Mesmo com alguns desafios, faz-se necessário a adaptação do CAPS AD para categoria III, bem como a instalação de uma unidade de referência para atendimento com enfermarias especializadas.
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