A proposta deste artigo é identificar o processo de circulação das checagens de informações das agências de fact-checking e as tensões provocadas na produção jornalística. Trata-se de um estudo de caso, que teve como objeto de análise o discurso do prefeito de São Paulo sobre o fim da Cracolândia em 2017, via Facebook. O vídeo teve repercussão na rede social acerca das declarações polêmicas do prefeito João Dória, que foram checadas pela Agência Pública. Para analisar o processo de circulação das checagens de informação tomamos como referência os estudos de midiatização de Fausto Neto (2010; 2012), Carvalho e Lage (2012) e Braga (2012), que possibilitou observar a articulação dos fluxos comunicacionais e a circulação de novas ressignificações, os quais tendem a ocasionar tensões nos produtos jornalísticos.
Neste estudo propõe-se discutir a cobertura jornalística acerca da Covid-19, com foco nas comunidades mais vulneráveis à doença. Para isso, a pesquisa delimitou-se em duas reportagens da revista Radis – Vulnerabilidades que aproximam – e Favelas contra o vírus. No percurso metodológico foi aplicado a narratologia, para identificar os personagens e o enquadramento do problema de saúde pública. Com a análise foi possível constatar abordagens jornalísticas focadas na vida cotidiana do homem comum, e o nível de abrangência das políticas públicas sociais, desde as aldeias indígenas até as periferias.
O presente trabalho busca identificar e/ou atualizar alguns parâmetros de crítica jornalística praticado pelos ombudsmen na imprensa brasileira. A ideia é focar, num intervalo de dez anos, a trajetória dos ombudsmen; possíveis mudanças na crítica jornalística realizada através destas colunas. O desenvolvimento desta pesquisa procura recuperar estudos realizados há uma década pelos autores (BORCEZI, 2008; BRONOSKY, 2008) que discutiam, de forma transversal, os valores-notícia presentes na crítica dos ombudsmen nos jornais impressos: A Folha de São Paulo, O Povo (Ceará) e do Jornal da Manhã (Ponta Grossa). Atualmente, propõe-se olhar para essas manifestações, a fim de reconhecer através das críticas eventuais mudanças no próprio produto jornalismo. Desse modo, parte-se das seguintes proposições: Quais são os valores-notícia observados pelas lentes dos ombudsmen? Que parâmetros são mobilizados?
O artigo se propõe identificar a consistência teórica e metodológica das pesquisas acadêmicas sobre fact-checking entre os anos 2015, 2016 e 2017, com objetivo de refletir a construção do conhecimento científico no âmbito jornalístico. Por meio de uma revisão narrativa e de análise de conteúdo (BARDIN, 1979) das pesquisas acadêmicas, constatou-se que grande parte das discussões não se limita a descrição empírica do objeto estudado, porém é necessário avançar nas explicações metodológica aplicadas nos trabalhos, abordagem essencial para o amadurecimento do jornalismo no campo científico.
Objetivo é analisar as temáticas das notícias publicadas nas fanpages do Jornal da Manhã e Diário dos Campos, os tradicionais jornais de Ponta Grossa, sobre as eleições municipais de 2016 na proposta de estabelecer uma correlação dos resultados com as temáticas das primeiras páginas dos jornais impresso. A pesquisa corresponde ao primeiro turno das eleições, período em que ambos os jornais fizeram 1.423 postagens no Facebook. A amostra foi analisada conforme a classificação de temáticas desenvolvidas pelo grupo de pesquisa – Jornalismo e Política: Representações e Atores Sociais da UEPG – com algumas adaptações ao meio digital. Assim, busca-se responder se a homogeneidade da agenda-setting se mantém em diferentes canais de notícia, assim pressuposto por MacCombs (2009) ou se há novos fluxos de agendamento midiático.Palavras-chave: Eleição. Agendamento. Fanpage. Jornais
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