DESCRITORESDucto cístico. Colecistectomia laparoscópica.RESUMO -Introdução -Lesões das vias biliares, embora não frequentes, podem ser visualizadas ou percebidas no ato operatório. Porém, as derivadas de necrose por manipulação são tardias e não reconhecíveis durante a operação. Relato do casoPaciente submetida à colecistectomia videolaparoscópica apresentou coleperitônio no pós-operatório. Em re-operação observou-se ducto cístico fistuloso no local da clipagem dupla. Realizada drenagem intra-cística. Evoluiu com bilioma associado que necessitou também de drenagem por aspiração. Evoluiu satisfatoriamente e com cura em um mês. Conclusão -Por ser uma situação rara, ainda não existe consenso sobre suas principais causas e incidência.ABSTRACT -Background -Biliary iatrogenic lesions in cholecistectomies are not frequent, but can be treated at the same procedure, if recognized. Necrotic lesion, by the other hand, no. Case report -Woman submitted to videolaparoscopic cholecystectomy presented, on early follow-up, acute peritonitis due to necrosis of cystic duct on the clips site. Was operated to drain the duct through the introduction of a nasogastric tube inserted in cystic ostium in the necrotic area. Drainage of a bilioma in the epigastrium was also needed after one week, guided by ultrasound. The case had good evolution in one month. Conclusion -Due to the rare condition, the management of biliary fistula in necrotic area remains controversial. INTRODUÇÃOA maioria das lesões de vias biliares em geral são iatrogênicas (95%), com incidência de 0,1 a 0,3% em colecistectomia aberta e em até 0,5% a 0,8% em colecistectomia videolaparoscópica. Essas lesões são reconhecidas, na grande maioria, durante o ato cirúrgico ou no pós-operatório imediato 4,5 . Vários fatores aumentam a chance de lesões das vias biliares: pouca experiência do cirurgião; colecistite aguda; colangite; icterícia obstrutiva; inflamação crônica; obesidade; tecido adiposo periportal; sangramento obstruindo campo cirúrgico; anatomia biliar aberrante 2,4 . RELATO DO CASOMulher de 30 anos foi submetida à colecistectomia videolaparoscópica devido a colecistolitíase com múltiplos cálculos. Após secção do ducto e artéria cística clipados, permaneceram dois clipes em coto da artéria cística e dois clipes em coto do ducto cístico, conforme prevê a técnica cirúrgica correta. Alta hospitalar foi feita em 24 h após ato cirúrgico, sem intercorrências.Após 20 dias da alta hospitalar ela foi admitida no pronto socorro do Hospital Regional São Sebastião, com dor abdominal, náusea e distensão abdominal há três dias. Relatava acolia fecal e colúria. Ao exame físico apresentava-se corada, hidratada, anictérica, acianótica, afebril. Exame do sistema cardiovascular e aparelho respiratório não tinham alterações. O
INTRODUÇÃO: O hepatocarcinoma fibrolamelar, variante do hepatocarcinoma, é neoplasia rara, responsável por 2% das de origem hepatocelular. RELATO DO CASO: Homem de 24 anos iniciou sintoma doloroso abdominal quatro meses antes da primeira consulta com hiporexia, emagrecimento, vômitos, aumento hepático e nodulação em hipocôndrio direito. Ressonância magnética abdominal mostrou lesão hepática heterogênea, hipervascular, com cicatriz central (provável calcificação), sugestivo de hepatocarcinoma fibrolamelar e presença de hepatomegalia moderada. Realizou-se trissegmentectomia hepática (segmentos VI, VII, VIII), com margem de segurança, sendo a via de acesso a por incisão subcostal direita. Houve confirmação de carcinoma hepatocelular (variante fibrolamelar) moderadamente diferenciado. Na evolução em seis meses encontrava-se bem com exame ultrassonográfico de controle normal, exceto sinais da ressecção efetuada. CONCLUSÃO: Apesar de prognóstico sombrio, o tratamento cirúrgico do hepatocarcinoma fibrolamelar é boa opção quando ampla hepatectomia pode ser realizada.
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