Os seios maxilares, estrutura anatômica visualizada radiograficamente por uma ampla área radiolúcida na região posterior de maxila e são considerados como as maiores das cavidades paranasais, podendo ser localizados em radiografias panorâmicas digitais. Nessa área podem ser encontradas extensões, septos intrassinusais e algumas alterações patológicas. Essa pesquisa objetiva investigar e determinar a prevalência dos principais tipos de alterações anatômicas e patológicas em seios maxilares com suas exatas localizações através de radiografias panorâmicas digitais do banco de imagens da Clínica de Radiologia da Universidade Tiradentes (UNIT). A amostra foi composta por 878 exames, totalizando em 1756 seios maxilares. Para avaliar a associação entre as variáveis, utilizou o teste não paramétrico de associação Qui-quadrado, com nível de significância estatística em p<0,05. Para verificar o grau de concordância entre os examinadores foi utilizado o teste estatístico Kappa (p<0,001). Os dados obtidos mostraram que houve uma predominância ao gênero feminino (66,2%). Observou-se maior número de alterações entre indivíduos de 46 a 55 anos (84,78%). Referente às alterações anatômicas, os septos intra sinusais (69,2%) apresentaram-se em maior frequência e, como alterações patológicas, o cisto de retenção de muco (1,17%). Foi observado diferença estatística entre a presença de alterações sinusais em relação à faixa etária (p<0,0001). Houve maior prevalência de alterações sinusais em mulheres, sendo estatisticamente significante (<0,0001). Esse estudo contribuiu para o conhecimento sobre a estrutura anatômica da população estudada, onde a radiografia panorâmica digital, trata-se de uma ferramenta importante para o diagnóstico de alterações na região maxilomandibular.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.