Objetivo: avaliar fatores de risco associados ao índice de Apgar baixo. Métodos: o estudo teve delineamento transversal. A população de estudo foi amostra randômica da população internada em maternidade nível III no ano de 2001. O desfecho foi índice de Apgar baixo, definido como de 1-6 (grupo de estudo) comparado a 7-10 (controle) no primeiro minuto. A primeira etapa foi avaliar a associação isolada de cada possível fator de risco. A segunda etapa consistiu em análise multivariada com modelagem usando regressão logística (modo passo a passo, reverso). Resultados: houve 39 (14%) recém-nascidos (RN) deprimidos que foram comparados a 238 (86%) não deprimidos. A análise final (multivariada) revelou associação do índice de Apgar baixo com os seguintes fatores de risco: antecedente de natimorto (OR=52,6), ameaça de parto prematuro, caracterizada pela existência de contrações uterinas não típicas de trabalho de parto (OR=33,8), baixo peso do RN, inferior a 2.500 g (OR=11,2), antecedente de cesariana (OR=7,4). Funcionaram como fatores de proteção o peso do RN medido em gramas (OR=0,9), sexo feminino do RN (OR=0,1), presença de intercorrência clínica (OR=0,4) e prematuridade, com idade gestacional inferior a 37 semanas (OR=0,1). Conclusão: o estudo do resultado pode auxiliar na identificação de fetos com risco de asfixia, possibilitando seu encaminhamento dentro do sistema de saúde, bem como o planejamento da assistência em unidades terciárias.
Surgical resection is considered the gold standard treatment for esophageal cancer, with global cure rates ranging from 15 to 40%. Exclusive chemoradiotherapy has been used for patients with locally advanced esophageal carcinoma or without clinical conditions for esophagectomy, reaching a 5-year survival rate of up to 30%. However, locoregional control is poor, with local recurrence of 40-60%, being reported in the literature. Maybe, these patients can benefit from salvage surgery. In this study, 15 patients with esophageal cancer submitted to salvage esophagectomy after exclusive chemoradiotherapy treatment were retrospectively analyzed. Salvage esophagectomy was demonstrated to be technically feasible. However, it presents with high surgical morbidity. Currently, salvage esophagectomy is considered the best available treatment to attempt cure in cases of tumor recurrence or persistence after exclusive chemoradiotherapy. All the other types of treatments are regarded as palliative with discouraging survival results.
OBJETIVO: Relatar a experiência com as principais técnicas de reconstrução do trato alimentar após esofagectomia por câncer de esôfago. METODOS: Foram analisados retrospectivamente 68 pacientes submetidos à esofagectomia entre fevereiro de 1997 e novembro de 2005. Todos os pacientes incluídos no estudo foram submetidos à esofagectomia com reconstrução com tubo gástrico ou colônico e anastomose cervical. RESULTADOS: A idade média foi de 55,4 anos (25-74 anos), 50 pacientes eram do sexo masculino e 18 pacientes do sexo feminino, 27 pacientes apresentavam o tumor localizado no esôfago médio e 41 pacientes no esôfago distal, sendo carcinoma epidermóide em 35 pacientes e adenocarcinoma em 33 pacientes. A ressecção foi por via transtorácica em 35 indivíduos e por via transhiatal em 33. A reconstrução com tubo gástrico se deu em 58 pacientes e com tubo colônico em 10 pacientes. A morbidade total da série foi de 52,9%. A mortalidade operatória foi de 5,8%. A sobrevida média foi de 35 meses. CONCLUSÃO: A esofagectomia com reconstrução com tubo gástrico e anastomose cervical é factível tecnicamente, sendo um procedimento realizado de rotina nos pacientes portadores de câncer de esôfago com indicação cirúrgica. Utilizamos, e recomendamos, a reconstrução com tubo colônico principalmente nos pacientes com cirurgia prévia no estômago ou quando da necessidade de ressecção ampliada deste, impossibilitando a confecção da reconstrução do trânsito alimentar com a gastroplastia.
Background Uterine Carcinosarcomas (UCS) are a rare type of cancer composed of an admixture of high-grade carcinomatous and sarcomatous elements. Clinicopathological prognostic factors in UCS are well established, but studies that approach the impact of biomarkers in this unusual disease are scarce. The study objective was to evaluate the prevalence and prognostic impact of a panel of prominent biomarkers in uterine carcinosarcoma (UCS) using an immunohistochemical characterization with four biomarkers. Methods and findings The internal database of a single Brazilian institution was carefully explored to select women diagnosed with UCS who were submitted to surgery and postoperative chemotherapy with carboplatin and paclitaxel between January 2012 and December 2017. Tissue microarrays containing UCS samples were evaluated by immunohistochemistry for L1CAM, CDX2, p53 and microsatellite instability markers. A total of 57 cases were included. The mean age was 65.3 years (standard deviation, SD 7.0). L1CAM was negative (score 0, no staining) in 27 (47.4%) patients. Of L1CAM-positive, 10 (17.5%) showed weak (score 1, <10%), 6 (10.5%) showed moderate (score 2, between 10–50%), and 14 (24.6%) showed strong L1CAM staining (score 3, ≧50%). dMMR occurred in 3 (5.3%) cases. The p53 was aberrantly expressed in 15 (26.3%) tumors. CDX2 was positive in 3 (5.3%) patients. The three-year progression-free survival (PFS) rate in the general population of the study was 21.2% (95% CI: 11.7–38.1) and the three-year overall survival (OS) rate was 29.4% (95% CI: 18.1–47.6). By multivariate analysis, the presence of metastases and CDX2-positive were significantly associated with poorer PFS (p < 0.001 and p = 0.002, respectively) and OS (p < 0.001 and p = 0.009, respectively). Conclusion The strong influence of CDX2 on prognosis requires further investigation. Biological or molecular variability may have impaired the assessment of the impact of the other markers on survival.
A torção testicular (TT) consiste na rotação do cordão espermático em seu próprio eixo, o que reduz o suprimento sanguíneo local, promove isquemia testicular e pode evoluir para necrose do órgão quando não solucionado a tempo. Trata-se de uma emergência urológica, sendo a principal causa de escroto agudo na infância e adolescência. O risco de perda testicular por isquemia irreversível está diretamente relacionado ao tempo de evolução da torção, com maiores chances de preservação do órgão caso o tratamento cirúrgico ocorra nas primeiras 6 horas.
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