Com o objetivo de estudar a dinâmica dos fragmentos florestais utilizou-se dados do processamento das fotografias aéreas pancromáticas de 1970 escala 1:25.000 e das imagens do satélite RapidEye AG de 2012, processadas no sistema de informação geográfica SPRING 5.3. A análise espacial de eventos foi realizada pelo estimador Kernel e método do vizinho mais próximo para os efeitos de primeira e segunda ordem respectivamente. Por meio da Krigagem ordinária estabeleceu-se a superfície de correlação espacial dos fragmentos nas diferentes épocas. Constatou-se maiores níveis de intensidade de fragmentos no quadrante sudoeste em 1970, no entanto após quatro décadas, os níveis foram mais baixos, porém a dependência espacial não se alterou. Verificou-se que as áreas de classe muito alto a alto correlação espacial que era de 96% da superfície do município caiu para 65%, enquanto que as áreas de baixo a muito baixa correlação espacial aumentou em 8 vezes no período. A variância da Krigagem possibilitou a delimitação de superfícies com elevada dependência espacial dos fragmentos, permitindo a inferência de áreas para a recomposição florestal visando a regularização ambiental das propriedades rurais.
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