Este texto discute a importância da brincadeira infantil para o desenvolvimento da
Resumo Este artigo tem por objetivo analisar como a alfabetização é articulada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada pelo Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2017. Adota, como metodologia de estudo, a pesquisa documental, pois analisa documentos/textos produzidos por órgãos diretores e encarregados da educação, respectivamente, no Brasil e no mundo. Conclui que o modelo de alfabetização funcional adotado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para subsidiar programas e projetos de alfabetização de adultos, compatível com a noção de competência adotada na BNCC, reduz a alfabetização ao desenvolvimento da consciência fonológica, à aprendizagem da técnica da escrita com o objetivo de formar pessoas adaptadas à ordem social e ao modelo produtivo vigentes.
O artigo apresenta a história acadêmica e profissional de uma professora que trabalhou durante muitos anos em classes de alfabetização na rede pública municipal de ensino em Vila Velha (ES). Propõe, a partir de narrativas, desenvolver uma compreensão ativa e responsiva a respeito das transformações pelas quais passou a professora em relação às políticas, especialmente em relação aos programas de formação continuada de professores alfabetizadores, organizados no âmbito educacional, sob a justificativa de que minimizariam os problemas de aprendizagem das crianças que frequentavam/frequentam as salas de aula de alfabetização. Utiliza a abordagem qualitativa de pesquisa por meio da narrativa como fonte e método de investigação científica. Fundamenta-se na perspectiva bakhtiniana de linguagem, especificamente na noção de evento, que evidencia o ser no mundo a partir de uma consciência que se constitui na relação com o universo sociocultural. Conclui que o processo de compreensão ativa e responsiva por meio da escrita-evento, que se dá no ato de narrar sua história profissional em um processo de reflexão e diálogo, pode contribuir para a constituição do professor/sujeito de seu trabalho à medida em que desenvolve um posicionamento fundamentado em análises críticas sobre o fazer do processo ensinoaprendizagem com vistas à tomada de decisões, tendo como foco a criatividade e a inventividade que envolvem os atores do ato educativo.
RESUMO.Este artigo objetiva analisar processos de produção de textos no início do ensino fundamental de nove anos com ênfase nos posicionamentos das crianças diante das propostas e dos destinatários escolhidos para seus textos. Reflete sobre as possibilidades de as crianças produzirem textos no início da alfabetização. Constitui-se em uma pesquisa qualitativa com enfoque sócio-histórico e utiliza, como técnica de produção de dados, proposições de produção de textos. Conclui que as crianças constroem seu discurso a partir dos seus interlocutores, anunciando a necessidade de a produção de textos se tornar elemento essencial do processo de ensino aprendizagem da leitura e da escrita na fase inicial de alfabetização.Palavras-chaves: alfabetização, produção de textos, ensino fundamental, infância. Production of texts and literacy processABSTRACT. This article aimed to analyze production of texts by children at the beginning of nine yearelementary emphasizing the positioning of children on the proposals and recipients chosen to their texts. It reflects the possibilities of the children to produce texts in early literacy. This is a qualitative research with socio-historical approach and uses, as a technique of data production, proposals of textual production with children. It can be concluded that, in the production of texts, children build their speech from their interlocutors, indicating that production of texts has to become essential in the teaching learning process of reading and writing in early literacy.Keywords: Literacy, production of texts, elementary school, childhood.Producción de textos y proceso inicial de alfabetización RESUMEN. Este artículo tiene el objetivo de analizar procesos de producción de textos en el inicio de la enseñanza primaria de nueve años con énfasis en los posicionamientos de los niños ante las propuestas y los destinatarios seleccionados para sus textos. Reflexiona sobre las posibilidades de que los niños produzcan textos en el inicio de la alfabetización. Se constituye en una investigación cualitativa con enfoque sociohistórico y utiliza, como técnica de producción de datos, proposiciones de producción de textos. Se concluye que los niños construyen su discurso a partir de sus interlocutores, anunciando la necesidad de que la producción de textos se vuelva elemento esencial del proceso de enseñanza aprendizaje de la lectura y de la escritura en la fase inicial de alfabetización.Palabras clave: alfabetización, producción de textos, enseñanza primaria, infancia. IntroduçãoAs reflexões contidas neste artigo resultam de uma pesquisa mais ampla cuja finalidade foi analisar situações de produção de textos vivenciadas com crianças na fase inicial de alfabetização. Assim, detemo-nos a analisar os processos de produção de textos com crianças no início do ensino fundamental de nove anos com ênfase em seus posicionamentos diante das propostas e dos destinatários escolhidos para seus textos.A possibilidade de as crianças produzirem textos na fase inicial de alfabetização, sobretudo no primeiro an...
Este artigo tem como objetivo discutir questões relacionadas a relação ensino-aprendizagem da linguagem escrita, a partir de textos produzidos por crianças, em uma turma do ciclo de alfabetização, analisando atividades epilinguísticas realizadas durante o processo de reescrita de seus textos. Tratase de um estudo de caso realizado com crianças de uma turma do 3º ano ciclo de alfabetização. Fundamenta-se na concepção bakhtiniana de linguagem e nas proposições de Geraldi (2003) em relação ao ensino da língua materna. As autoras apontam que quando as condições de produção são instauradas, as crianças produzem textos e desenvolvem atividades epilinguísticas, na medida que os reescrevem, escolhendo diferentes recursos expressivos, fazendo autocorreções e reelaborações tendo em vista seus projetos discursivos, seus interlocutores e as razões de ser de seus textos
A obra integra parte dos estudos desenvolvidos no campo da linguagem, numa abordagem enunciativo-discursiva, pela linha de pesquisa Práticas educativas, diversidade e inclusão do Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional (PPGMPE) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Trata-se de uma análise documental colaborativa que teve como objetivo identificar e analisar a concepção de produção de textos do Livro Didático de alfabetização adotado pelas escolas da rede municipal de Colatina/ES, no PNLD 2019 Apoiados na compreensão de que o texto é movimento de diálogo, que é discursividade e trabalho de linguagem como ação e interação humana, concluímos que a aposta do Livro Didático é, em uma concepção de produção de textos como tarefa escolar, reprodução de modelos que suspendem a autoria das crianças e a autonomia pedagógica dos professores alfabetizadores. Você é nosso(a) convidado(a) para adentrar pelas páginas desta obra e participar do mundo da alfabetização num movimento de responsividade, criticidade e inventividade. Desejamos que a obra colabore com sua prática alfabetizadora no que se refere aos planejamentos do ensino da dimensão da produção de textos com as crianças. As autoras
RESUMO Este artigo discute condições que proporcionaram a implementação do ciclo de alfabetização (denominado Bloco Único) pela Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo na década de 1990, assim como suas bases conceituais, enfatizando o conceito de alfabetização. Toma como referência teórica a perspectiva bakhtiniana de linguagem para fundamentar a pesquisa documental, pois compreende os documentos analisados como textos/enunciados produzidos por sujeitos. Conclui, a partir dos documentos/textos analisados, sobre as condições que proporcionaram a adoção do Bloco Único: a produção de pesquisas no campo da alfabetização e, consequentemente, as discussões em torno do conceito de alfabetização. No que se refere às bases conceituais, partem da crítica à escola e da busca de pontos de contato entre as teorias construtivista e a histórico-cultural, no campo da Psicologia, e as teorizações de Paulo Freire, para assumir concepções de crianças, professores/as e conceitos de alfabetização que não se detém apenas nos processos linguísticos e funcionais, mas abrangem também a dimensão política desse processo.
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