Rubber tree plantations may improve the soil's physical and chemical properties, and they may sequester atmospheric carbon in the biomass or the soil. However, the potential role of these plantations in sequestering carbon in the soil and plant biomass has not been fully evaluated. This study evaluated rubber tree plantations at Paranapoema, which is located in the northwestern region of the Paraná state of Brazil, to measure the biomass in plantations of different ages and to determine the organic carbon content and 13 C in the soils. Biomass accumulation was evaluated using the destructive method in plantations of different ages. The total carbon stock in the top 60 cm of the soil was 63.4 Mg C ha -1 for the pasture adjacent to the plantations and 66.8 and 79.3 Mg C ha -1 for the 4-and 15-year-old rubber tree plantations, respectively. These values are equivalent to an annual increase in soil carbon stocks of 0.85 and 1.06 Mg ha -1 , respectively, and they do not include the accumulation of carbon as tree woody biomass. The soil 13 C indicated a relatively fast conversion from the previous C4-C (pasture; Brachiaria-Urochloa brizantha) to C3-C (rubber tree). The results from this study suggest that rubber tree plantations have untapped potential to sequester carbon over a relatively short time period.Potencial de sequestro de carbono em seringais no noroeste do Paraná, Brasil RESUMO. O plantio de seringueiras é uma opção para melhorar as propriedades físicas e químicas do solo e promover o sequestro de carbono atmosférico, seja na biomassa ou no solo. Apesar das vantagens, o potencial de sequestro de carbono dos seringais no solo e na biomassa não foi ainda avaliado. Um estudo foi conduzido em seringais localizados em Paranapoema, na região noroeste do Paraná, com os objetivos de medir a biomassa em seringais de diferentes idades, e determinar o conteúdo de carbono e o 13 C do solo. O acúmulo de biomassa foi avaliado pelo método destrutivo em seringais de diferentes idades. O estoque total de carbono até 60 cm do solo foi de 63,4 Mg C ha -1 na pastagem adjacente aos seringais, 66,8 e 79,3 Mg C ha -1 nos seringais de 4 e 15 anos de idade, respectivamente, equivalendo a uma taxa anual de aumento de carbono no solo de 0,85 e 1,06 Mg ha -1 , sem considerar o acúmulo de carbono pela biomassa da planta. Os valores de 13 C do solo indicaram uma conversão relativamente rápida do carbono proveniente de plantas C4 (pastagem, Brachiaria-Urochloa brizantha) para carbono de plantas C3 (seringal). Os resultados deste estudo indicam o grande potencial de seringais em sequestrar carbono em um período relativamente curto.Palavras-chave: seringueira, Hevea brasiliensis, 13 C do solo, razão isotópica, estoque de carbono no solo.
RESUMO -O objetivo deste trabalho foi determinar a disponibilidade hídrica para o milho (Zea mays L.) no Estado do Paraná, identificando as regiões de menor risco e contribuindo para definição das melhores épocas de semeadura. A partir de valores diários de evapotranspiração máxima e precipitação pluvial provenientes de 32 estações meteorológicas do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), calculou-se o balanço hídrico utilizando um modelo climatológico adaptado para a cultura. A capacidade de água disponível no solo foi calculada considerando-se 20 cm de profundidade efetiva do sistema radicular na emergência, aumentando-se exponencialmente até 80 cm no início do florescimento e assim permanecendo até o final do ciclo. Foram simuladas dez épocas de semeadura espaçadas a cada 10 dias, entre 20/08 e 20/11, calculando-se a probabilidade de deficiência hídrica no período de florescimento (800 graus-dia após a emergência). Pela análise de agrupamento, o Estado foi classificado em cinco zonas diferenciadas em relação ao nível de risco. Os resultados mostram que, do ponto de vista hídrico, nas regiões norte e noroeste o risco é maior, tornando-se necessária a adoção de práticas de manejo do solo que visem aumentar a capacidade de retenção de água. Em todas as regiões foram identificadas épocas de semeadura que oferecem menor risco de perdas por deficiência hídrica.Termos para indexação: Zea mays, balanço hídrico, risco climático, análise de agrupamento. WATER DEFICIT RISK FOR MAIZE IN THE STATE OF PARANÁ, BRAZILABSTRACT -The goal of this work was to determine soil water deficit risk and the best sowing periods for maize (Zea mays L.) in the State of Paraná, Southern Brazil. A climatological soil water balance model adapted for maize was simulated, using historical series of daily values of maximum evapotranspiration and precipitation from 32 weather stations. Soil water holding capacity was calculated using an initial soil depth of 20 cm at plant emergence, which increased exponencially up to 80 cm depth at the beginning of plant flowering, and remained constant until harvest. Ten sowing dates spaced at 10 days interval were simulated between August 20 and November 20, and the frequency of soil water deficit during the flowering period (800 degree-days after emergence) was estimated. Using cluster analysis, Paraná State was classified in five homogeneous zones for soil water deficit risk. Results have shown that the North and Northwest regions have very high risk. Appropriate sowing periods with lower risks were identified for all zones.
Tabela 16-Valores de lâmina de irriga��º suplementar (H,mm} e evapotranspira��o máxima !ETm, a&l para feijl!o de outono em Cambara, no ciclo trital LAMINA DE IRRIGACAO SUPLEMENTAR
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a frequência de ocorrência de geadas e horas de frio abaixo de 7 °C (T7) ao longo do ano num transecto de norte a sul no estado do Paraná que inclui Londrina, Guarapuava e Palmas. Para isso, foram usados aproximadamente 40 anos de registros da rede de estações agrometeorológicas do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR). Observou-se diferença no número de geadas entre os locais. Enquanto Londrina registrou 4 geadas por ano, em Guarapuava foram 12 e em Palmas 23. As geadas fracas e de baixadas predominam no norte do estado, constituindo 76% do total de eventos, enquanto as geadas fortes, que causam os maiores prejuízos às culturas agrícolas, apenas 4%. Por sua vez, em Guarapuava e Palmas, as geadas fortes representaram 22% e 16% do total de eventos, respectivamente. As médias para T7 foram 45 h para Londrina, 292 h em Guarapuava e 445 h em Palmas. Na média Londrina tem 7 meses livres de geadas (outubro a abril), Guarapuava tem 5 meses (novembro a março) e Palmas conta com apenas 2 meses (dezembro e janeiro).
O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência de tendências de alteração na velocidade do vento e se elas predominam em algum período do ano, para seis localidades do estado do Paraná. Para isso, foi utilizado o método de Mann- Kendall ao nível de significância de 5%. As tendências foram consideradas positivas quando houve aumento da variável ao longo do tempo e negativas quando houve decréscimo. Também foram realizados testes de homogeneidade de Pettitt. Para a velocidade média do vento, todas as localidades estudadas apresentaram tendência negativa, sem um período de concentração definido. Para o pico máximo de vento as tendências também foram sempre negativas e observadas no período de janeiro a julho. A redução da velocidade média do vento foi, em média, de 12% em Londrina, 21% em Paranavaí, 18% em Morretes e 9% em Telêmaco Borba. A data de ruptura dessas séries foi diferente para cada mês, sendo que a maioria delas ocorreu na década de 1990.
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