Medicina (Ribeirão Preto) Short-Form Health Survey"), para avaliação da qualidade de vida, a Escala de Avaliação da Espiritualidade e a Escala Visual Analógica (EVA) para dor. Todos os procedimentos estatísticos foram efetuados no software BioEstat (5.0). Resultados: O escore de espiritualidade relacionou-se positivamente com a grande maioria dos domínios do SF-36. Maiores escores de espiritualidade foram relacionados a maiores escores nos domínios vitalidade, saúde mental e qualidade de vida geral, mesmo após os ajustes por sexo, idade e EVA. Foi possível identificar que quanto maior a "esperança no futuro" e a "crença de que a vida melhorou" melhor foi à percepção de saúde. Conclusões: A espiritualidade se mostra relacionada positivamente com a melhora na qualidade de vida, devendo ser considerada pelos profissionais que assistem esse tipo de paciente. Doença Renal Crônica (DRC) comumente se desenvolve após um dano renal inicial que é seguido de perda lenta, progressiva e irreversível das funções desse órgão. Em suas fases mais avançadas, chamadas de fase terminal, os rins não conseguem mais manter as suas funções regulatórias, excretórias e endócrinas. O diagnóstico da DRC baseia-se na identificação dos fatores de risco, presença de alterações no exame de urina e na redução do ritmo de filtração glomerular, avaliado por um teste laboratorial chamado clearance da creatinina. 1,2 Segundo o Censo de diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) 2013, os principais diagnósticos de base dos pacientes em diálise são: a hipertensão arterial (35%), diabetes mellitus (30%) e glomerulonefrite crônica (12%). Os fatores de risco para a doença renal estão relacionados à idade, sexo, obesidade, anemia, fumo, nefrotoxidade (por drogas) e fatores étnicos. 3,4,5 Atualmente, no Brasil, o total estimado de pacientes em tratamento dialítico por ano é de 100.397 conforme o Censo da SBN de 2013, sendo 84% desses pacientes tratados no SUS (Sistema Único de Saú-de) e 16% em outros convênios. 6 Uma vez instalado o quadro de DRC, está indicado a terapia renal de substituição (TRS) tais a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal, sendo a hemodiálse a mais utilizada. Palavras 2A hemodiálise é definida como um procedimento que limpa e filtra o sangue, retirando do corpo os resíduos prejudiciais, o excesso de sal e de líquidos, controlando a pressão arterial e ajudando o organismo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como o sódio, o potássio e cloretos. Em média são realizadas três sessões por semana, com duração de três a quatro horas. 7,8 O paciente portador de DRC se depara com dificuldades que vão além do quadro clínico provocado pela doença. Este se submete a um tratamento doloroso, de longa duração, de grande rejeição, culpa e lutas, na tentativa diária de conviver harmonicamente com sua condição de saúde. Essa doença acaba impondo ao indivíduo uma série de mudanças e novas perspectivas de vida, incluindo o uso contínuo de medicações e o enfrentamento da dependência de outras pessoas e de aparelhos para...
RESUMOA Doença Renal Crônica (DRC) leva a incapacidade renal em manter a homeostasia interna do organismo. Após o início do tratamento dialítico o cotidiano deste indivíduo se torna monótono, restrito, favorece o sedentarismo comprometendo suas atividades de vida diária (AVD´s). Analisar a capacidade funcional e intensidade da dor nos pacientes que realizam hemodiálise. Participaram 115 pacientes avaliados através dos questionários: Índice de Barthel (IB) utilizado para mensurar o grau de dependência funcional nas AVD´s e a Escala Visual Analógica (EVA) para quantificar a intensidade de dor. Comparando as variáveis do IB, foi observada diferença significativa entre os grupos dependência leve, total e severa. Quanto à EVA, foi observada diferença significativa entre dor intensa comparada com dor leve e moderada com dor intensa e leve. Os resultados encontrados neste estudo foram positivos quanto à capacidade funcional e intensidade leve de dor nos pacientes que realizam hemodiálise. Palavras-chave: Doença renal crônica, hemodiálise,capacidade funcional,dor INTRODUÇÃOA fisiopatologia da Doença Renal Crônica (DRC) é a perda progressiva da função renal devido à deterioração e destruição dos néfrons, que são as unidades funcionais dos rins(1) Quando os rins perdem sua capacidade de realizar sua função, eliminar as toxinas que são liberadas pelo metabolismo, é necessário submeter o doente a um tipo de tratamento que substitui a função renal (2) .Dentre as principais doenças que alteram a função renal estão a glomerulonefrite crônica, anemias, hipertensão arterial, processos renais obstrutivos crônicos, diabetes mellitus e doenças hereditárias.Em resumo a DRC é o resultado final de múltiplos sinais e sintomas decorrentes da incapacidade renal de manter a homeostasia interna do organismo, e, uma vez instalada, é necessário um tratamento contínuo para substituir a função renal (4) . A DRC é considerada uma condição sem alternativas de melhoras rápidas, de evolução progressiva, causando problemas médicos, sociais e econômicos, já que também atinge jovens em idade produtiva (5) .
A unidade de terapia intensiva coronariana (UCO) é um setor de alta complexidade que destina-se a pacientes cardiopatas graves, sendo atribuída uma imagem atrelada ao sentimento de medo, sobretudo da morte, devido a isso acredita-se que há altos níveis de ansiedade, depressão e dor, o que pode influenciar na qualidade de vida. Assim, o objetivo deste estudo é identificar os níveis de ansiedade, depressão, dor e qualidade de vida de pacientes internados em uma UCO de um hospital público. Foram selecionados indivíduos internados na UCO, maiores de 18 anos, que estivessem conscientes. Foram coletados dados de perfil sóciodemográfico, no momento da entrevista, os pacientes irão responder aos questionários de ansiedade e depressão (HAD) e de qualidade de vida (WHOQOL-BREF), e identificaram seu nível de dor por meio da escala visual analógica (EVA). Os resultados obtidos foram média de idade 61,92. A média revelou presença de ansiedade, porém não de depressão, assim como os domínios da QV mais afetados foram a saúde psicológica e a relação social. Palavras-chave: unidades de terapia intensiva; coronariano; ansiedade; depressão; qualidade de vida.
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