Introdução: A humanização da assistência nas Unidades de Terapia Intensiva envolve todos os profissionais da saúde que compõe a equipe atuante, prestando o cuidado ao paciente e a família, buscando preservar a integridade do paciente como ser humano e não apenas tendo foco no paciente-doença, englobando-o como uma pessoa que possui suas próprias necessidades Objetivo: Conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem frente ao cuidado humanizado nas unidades de terapia intensiva em um hospital particular no ano de 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo de corte transversal, que visa avaliar a percepção dos profissionais de enfermagem que trabalham nas Unidades de Terapia Intensiva, através do delineamento descritivo na perspectiva qualitativa. Resultados e Discussão: Após a análise dos discursos dos profissionais de Enfermagem, as respostas foram classificadas em cinco categorias, sendo elas: o conceito de humanização, as ações que caracterizam uma assistência humanizada, as dificuldades encontradas para realizar um cuidado humanizado, situações não humanizadas e estratégias para uma assistência humanizada. Através da análise de todas as categorias entende-se que para que haja humanização para com os pacientes, os profissionais precisam se sentir humanizados. Considerações Finais: Diante das percepções apresentadas, os relatos proporcionaram o conhecimento de como os profissionais aplicam um cuidado humanizado aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva, nos levando a refletir sobre as dificuldades para humanização desde as demandas do setor, o quantitativo de profissionais, dificuldades de estrutura e o acumulo de funções que pode se tornar um risco predisponente para a realização de um cuidado desumanizado.
Introdução: A violência contra a mulher tem ganhado destaque por sua alta incidência, provocando significativos impactos na perspectiva de vida das mulheres, produzindo danos físicos, emocionais e sociais. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar as taxas de internações hospitalares por causas violentas de mulheres em idade fértil do Estado da Bahia, entre 2010 e 2019. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa e abordagem descritiva, utilizando dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde, segundo ano, faixa etária e raça ∕cor da pele. Foi adotado o modelo de regressão linear com correção da autocorrelação serial de Prais-Winsten para a análise de tendência temporal. Resultados: No Estado da Bahia, entre 2010 e 2019, foram registradas 82.664 internações hospitalares em mulheres em idade fértil. As seguintes causas para as admissões hospitalares, acidentes de transporte, quedas, e internações cuja causa é indeterminada, apresentaram crescimento percentual anual de 6,6%, 2,9% e 10,3% respectivamente, já as agressões apresentaram decrescimento percentual anual de 5,2%, e as demais causas de acidente -0,1%. Conclusão: Esse estudo proporcionou além da necessidade de maiores estudos voltados para comprovação das reais causas das internações hospitalares femininas, como também permitiu reconhecer a necessidade de maior comprometimento dos profissionais responsáveis pelo acolhimento das mulheres vítimas das causas externas para identificação de fatores e melhoria da assistência, respectivamente.
Introdução: O suicídio é um grave problema de saúde pública no mundo e estudos apontam sua relação com a ocupação, visto que o desemprego ou fatores atrelados a condições de trabalhos, podem constituir em agravantes. Objetivo: Descrever as características da mortalidade por suicídio e seus aspectos sociodemográficos, bem como sua relação com a ocupação e tendência temporal no estado da Bahia entre os anos de 2010 a 2017. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, do tipo série temporal, utilizando dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade, segundo sexo, raça/cor da pele, tipo de ocupação, faixa etária e escolaridade, com análise de tendência por meio da regressão de Prais-Winsten. Resultados: 3.888 suicídios foram registrados na população estudada, com maior proporção no sexo masculino, representando 81,3%, sendo que 42,9% de todos os suicídios foram de trabalhadores agropecuários. Quanto à tendência temporal, houve variação de 4,04 suicídios/100.000 habitantes em 2010 para 5,21 em 2017, apresentando tendência crescente, com média de crescimento de 2,50% ao ano. Conclusão: Entende-se que a problemática da autoagressão deve ser discutida por órgãos públicos, em busca de meios funcionantes para minimização do agravo, com enfoque nos grupos mais vulneráveis, de forma a considerar com maior prioridade as ocupações.
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