This research set out to conduct a participatory diagnosis in the municipality of Cananeia, south coast of Sao Paulo - Brazil, of how different groups of adults with direct links to the marine environment (recyclable waste pickers, fishermen, teachers, municipal administrators, traditional regional coastal) view marine debris. Data gathering took place from April 2015 to March 2016 employing techniques appropriate to each group’s specificities such as questionnaires and interviews. Data analysis revealed five emergent topics: retrieval of previous activities involving marine debris; resignification of concepts; identification with the marine environment; perception of and responsibility for impacts; and surprises along the way. The conclusions indicate that the development of this research propitiated moments of social learning and deepened understanding of the theme and its complexity, enabling participants to identify themselves as decision makers and active protagonists.
O litoral sul de Santa Catarina é uma área reprodutiva da baleia-franca-austral, que usa regularmente a região em intervalos trianuais. Entretanto, fatores como fenômenos climáticos podem afetar essa regularidade. A fim de testar se estas flutuações se mantêm, os dados coletados no monitoramento terrestre dos anos de 2020 e 2021 foram comparados com os anos de 2017 e 2018. Foram elaborados inicialmente modelos lineares generalizados para identificar a influência das variáveis ano, mês de registro e ponto de monitoramento. Para avaliar diferenças entre os anos, foram realizadas análises de variância e posteriormente foi realizada uma análise de agrupamento utilizando o índice de similaridade de Morisita-Horn. Todas as variáveis testadas pelo modelo foram significativas. Também foram observadas diferenças significativas (ANOVA) quando comparados todos os anos entre si. Quando analisamos os anos correspondentes, 2017-2020 não apresentaram diferenças significativas, enquanto 2018-2021 foram significativamente distintos. A análise de similaridade agrupou os anos de 2018-2021, porém, não foi observado um agrupamento entre os anos 2017-2020. O ano de 2017 resultou mais próximo ao grupo 2018-2021. Isso pode ter ocorrido pelo padrão de ocupação das enseadas e não devido ao número de indivíduos registrados. Os resultados foram capazes de responder parcialmente às nossas hipóteses, mesmo assim, sugerem que o padrão de distribuição da espécie sofre oscilações interanuais consideráveis.
Após o fim da caça das baleias-francas, a interação com as atividades antrópicas, como a atividade pesqueira, é uma das principais ameaças à conservação desses animais no Sul do Brasil. De modo a identificar potenciais áreas de interação, foram realizadas entrevistas com pescadores artesanais ao longo da Área de Proteção Ambiental (APA da Baleia-Franca) identificando áreas de atividade pesqueira na unidade de conservação de uso sustentável. Utilizando estes dados, foram delimitadas as áreas de pesca através do método de estimador de densidade de kernel fixo (KDE) 95% e 50%. A partir de dados publicados de distribuição da baleia-franca, utilizando a mesma metodologia de estimação de áreas, foi analisada a sobreposição das áreas. Ao todo foram identificados 248,22 km² de áreas de interação, sendo 34,15 km² (KDE baleias 50% x KDE pesca 50%) considerados de alta interação e 214,07 km² de média interação (KDE baleias 95% x KDE pesca 50%).
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