Ao longo dos próximos anos, a quantidade de água disponível para irrigação está prevista para diminuir. Essa menor disponibilidade de água forçará os viveiros florestais a adotar procedimentos e tecnologias de irrigação mais eficientes, isto é, aplicar água suficiente para atender a necessidade hídrica das mudas, reduzir a lixiviação e a alavancagem dos custos. No Brasil, os principais critérios utilizados para determinar o manejo hídrico são a observação e a experiência profissional dos viveiristas. Nesse contexto, ainda que suas limitações de eficiência sejam reconhecidas, principalmente por motivos econômicos, a microaspersão é o sistema de irrigação mais utilizado nos viveiros florestais brasileiros. Apesar disso, é possível aumentar a eficiência da irrigação aplicada por microaspersão a partir de ajustes nas estruturas dos viveiros e nos manejos praticados e, consequentemente, aumentar a qualidade das mudas florestais. Para diversos autores, mudas com maior qualidade são aquelas que sobreviverão e crescerão mais rapidamente após o plantio. Essa qualidade, expressa por atributos morfológicos e fisiológicos, pode ser obtida por meio da composição genética e dos manejos no viveiro, incluindo o hídrico. A utilização de mudas com maior qualidade reduz a necessidade de replantio e os custos com tratos culturais nos primeiros meses após o plantio.
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