O autor descreve um caso de estrongiloiãíase grave com sínãrome de má absorção, alterações "tubuliformes" das alças jejunais, com presença de numerosas larvas rabditóiães nas fezes e filarióides de Strongyloides stercoralis no esputo, o qual curou-se do ponto-de-vista clínico, laboratorial e radiológico após tratamento específico com Thiábendazol. INTRODUÇÃOA estrongiloidíase, tam bém d en om in a da anguilulose, é um a p arasitose in te stin a l d eterm in ada pelo Strongyloides stercora lis, p a rasita descoberto por N orm and (64) n as fezes e em n ecropsias de soldados da tropa colonial fran cesa, sediados em Conch in ch in a e portadores de diarréia in controlável. Cinco soldados faleceram e n a necropsia foram os h elm in tos encontrados n a m ucosa gástrica, duodenal, jeju n al, nos ca n a is p an creáticos e biliares. Os verm es foram rem etidos ao p arasitologista B avay (12) que d en om in ou -os de Anguillula ster coralis -para a espécie procedente das fezes e de Anguillula intestinalis para a obtida da parede in testin al.No ano segu in te, N orm and (65) atribui aos referidos verm es -Anguillula sterco ralis e Anguillula intestinalis, papel etiológico n a en tão ch am ad a "diarréia da Conc h in c h in a ". E n tretan to, diversos p arasitolo g ista s de renom e n a época p un ham em
Estudos sorológicos levados a cabo de uma m aneira sistemática, dem onstraram que a protozcose existe em tôdas as partes do mundo, com exceção da Antártica. Com efeito, sua incidência é m ínim a nas re giões frias, onde alcança taxas de 0 a 10%, enquanto nas áreas tropicais eleva-se em tôrno de 60 a 90%. Sua freqüência p a rece ser idêntica tanto no sexo masculino como no feminino, muito embora alguns pesquisadores considerem mais freqüente nas mulheres a ferm a lin fogland ular da parasitose. Fato im portante é que a infec ção aum enta com a idade, apresentando incidência m áxima após a 3,a década.A sua transmissão se faz de várias m a neiras (por ingestão de alimentos conta minados com oocistos de Toxoplasma gondii eliminados com as fezes do gato; in-* -C lín ica de D oenças In fe c tu o s a s e P a ra s itá ria s da F ac u ld a d e de M edicina da U niv. F ederal de P ern am b u co , B rasil. ** -P ro fesso r A d ju n to .R ecebido p a ra p u b licação em 19.11.71. A presen te com unicação tem por fin a lidade relatar os prim eiros casos da form a lin fogland ular da parasitose, observados em Pernam buco, Brasil e ao m esm o tem po alertar os esp ecialistas para a freqüência da in fecção em nosso meio. MATERIAL E MÉTODOS
O a u to r tra to u 50 pacientes portadores de infestações parasitárias m últiplas (ascaríase, tricocefalfase, ancilostom INTRODUÇÃOAs recentes conquistas quimioterápicas no arsenal terapêutico das enteroparasitoses, trouxeram, inegavelmente, um grande avanço nesse campo da medicina, tornando atualmen te o tratamento dessas enfermidades cômodo (simples), eficiente e com mínimos efeitos co laterais.Como ainda não se conseguiu um medica mento, ou substância que atue eficaz e simul taneamente, em todas as enteroparasitoses (protozoários e helmintos), é válida a idéia de associar drogas para se obter tal desiderato.Evidentemente, se tal conquista terapêutica fosse obtida, teríamos em apenas uma fórmu la, a erradicação de todas as parasitoses intesti nais. Infelizmente, ainda não foi encontrada
O autor descreve dois novos casos de leishmaníose visceral em Pernambuco, Brasil e observados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe. O primeiro faleceu antes de receber o tratamento específico e o segundo curou-se após uma série de tratamento com o antimoniato de N-metil-glucamina.
Os AA. trataram 30 crianças portadoras de giardíase com o derivado Nitrimidazínico - NAXOGIN11, utilizado em suspensão contendo 200 mg da subs-tância ativa por cada 5 ml. Administramos a dose de 200 mg duas vezes a três vezes nas 24 horas e pelo prazo de cinco dias. Registramos a taxa global de cura parasitolágica de 90% (27 doentes) e excelente tolerância ao produto.
O autor tratou 40 pacientes portadores de diversas helm intíases in tes tinais com um, nôvo sal de piperazina -Bis (2, 4, 5 -Triclorofenol) piperazina na dose única de 50 m g /k g de pêso corporal em jeju m ou duas horas após a refeição m atinal. O bteve com um a série de tratam en to cura parasitológica em 25 pacientes (62,5% ) infectados por Ancilostom ídeos e mais 6 (15% ) com um segundo curso da medicação, totalizando 31 pacientes curados parasitològicam ente (77,5% dos casos). À tolerância ao produto foi boa, com exceção de dois casos (5% ) que referiram vôm itos logo após a ingestão âa substância. se m e lh a n te s à s do h e x ilr e so r c in o l (irrita as m u co sa s d a b ôca e do tr a to g a str in te stin a l sem p ro v o ca r u lc e r a ç õ e s e a tu a d i r e ta m e n te sôbre os verm es, n ecro tiz a n d o
INTRODUÇÃOCom o advento das substâncias an tihelmínticas m ais m odernas para o tr a ta mento das enteroparasitoses, o arsenal terapêutico nesse campo da Medicina Tro pical sofreu invulgar progresso, pois exis tem, atualm ente, drogas capazes de, iso lada ou associadam ente, determ inarem cura parasitológica em elevado percentual a curto prazo (2-3 d ia s); por outro lado, devemos ressaltar sua excelente tolerância no que diz respeito às raras m anifestações de intolerância que podem surgir com sua administração, ao contrário do que ocorria anos atrás, quando os efeitos colaterais eram fenômenos constantes e freqüentes, necessitando a interrupção ou mesmo a suspensão do tratam ento. Dessa m aneira, a terapêutica das parasitoses intestinais tornou-se mais fácil e sobretudo ajustada à nossa época. D entre as substâncias m o dernamente sintetizadas, salientam os o Mebendazole (R -17.635), que é o N-metíl-5-6-benzoil-2-benzil-midazolil-carbamato, da Johnson-Johnson do Brasil, potente anti-helm íntico e dotado de amplo espec tro de ação, particularm ente sobre os nematódios: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enteróbius vermicularis e Ancilostcmídecs (Ancylostoma duodenale e Necator americanus) e mais recentem ente tam bém sobre os cestódios: Taenia solium e T. saginata. Seu mecanismo de ação se faz por contato com os helm intos, bloqueando a captação de glicose, elemento vital ao seu metabolismo, propiciando a sua com pleta eliminação (17).Em vista do recente aparecim ento da forma em suspensão do produto, resolve mos ensaiá-la em crianças com o intuito de averiguarmos sua eficácia e tolerância. MATERIAL E MÉTODOSA substância foi em pregada em 24 cri anças poliparasitadas, do sexo feminino, com idades com preendidas entre 8 e 14 anos e residentes na Escola Doméstica D.a M aria Borba, localizada no centro urbano * Disciplina de Doenças In íectu o sas e P arasitárias da Faculdade de M edicina da U .F . PE, Brasil. ** Prof. A djunto.Recebido para publicação em 13-1-75.
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