A leishmaniose é uma doença parasitária cujos agentes etiológicos são diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, que são transmitidos pela picada de dípteros da família Psychodidae, dos gêneros Lutzomyia e Phlebotomus.Dentre as leishmanioses, o tipo visceral é a forma mais grave e é considerada uma zoonose que tem o cão como principal reservatório no ciclo peri-doméstico. Segundo Marzochi et al. (1985), sua ocorrência tem sido registrada em diversos estados do Brasil e também na área do Grande Rio, em cães provenientes de regiões de matas, encostas e aglomerados ainda não urbanizados. Segundo os autores, a freqüência de cães infectados assintomáticos é de 63,2%.Diversas regiões do município de Niterói oferecem condições ecológicas adequadas à multiplicação dos vetores e conseqüente transmissão da leishmaniose aos cães vadios, constituindo assim grande problema de saúde pública. Até o momento, pouco se conhece sobre os aspectos clínicos dessa doença nos cães de rua deste município.O objetivo do trabalho foi estudar os aspectos clínicos e laboratoriais da doença visando avaliar a importância dessas alterações em cães da região.
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