do às perfurações que causa nas cabeças de repolho, é considerada a principal praga da cultura. Para reduzir os danos desta praga, diversos inseticidas são utilizados. Abamectin foi testado e apresentou resultado satisfatório em uma ocasião (Castelo Branco & Guimarães, 1990) e insatisfatório em outra (França & Medeiros, 1998). Neste caso, a ineficiência do produto foi atribuída à elevada densidade populacional da praga por ocasião da realização do ensaio. Para cartap, o mesmo tipo de comportamento foi observado: eficiência em um ensaio (Castelo Branco, 1997) e ineficiência em outro (Castelo Branco & Guimarães, 1990).Ainda que os resultados de eficiên-cia destes inseticidas tenham sido variá-veis, em alguns locais do Brasil estes CASTELO BRANCO, M.; MELO, C.A. Resistência a abamectin e cartap em populações de traça-das-crucíferas. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n. 4, dezembro (Iqbal et al., 1996) e para cartap na Malásia (Sudderuddin & Kok, 1978), em Taiwan (Cheng, 1981) e no Japão (Hama et al., 1992). A seleção de populações resistentes pode inviabilizar o uso dos produtos.Afora isto, o conhecimento do grau de resistência de populações de TDC aos inseticidas empregados para o seu controle é importante para acompanhar a evolução da resistência ao longo do tempo, bem como para a implementação de programas de manejo de resistência. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de suscetibilidade de cinco populações de TDC a cartap e abamectin, sendo três populações do Distrito Federal, uma de Barroso (MG) e outra de Tianguá (CE). MATERIAL E MÉTODOSLarvas e pupas de TDC foram coletadas em campos de repolho entre setembro e novembro de 1999. Três populações do inseto foram coletadas no Distrito Federal (populações Embrapa Hortaliças, Taquara e Brazlândia), uma no município de Barroso (população Barroso) e outra no município de Tianguá (população Tianguá). Os agricultores de cada área foram entrevistados para a obtenção de informações sobre os inseticidas utilizados e a freqüên-cia de aplicação nos quatro meses que antecederam a coleta das populações. RESUMOA suscetibilidade de populações de traça-das-crucíferas a cartap e abamectin provenientes de cinco campos de repolho, com diferentes histórias de uso de inseticidas, foi comparada através de um bioensaio em que se usou a imersão das folhas em caldas de inseticidas. Foram utilizadas seis concentrações para cada produto, mais um tratamento água como controle, com três a sete repetições. Discos de folha de repolho (2 cm de diâmetro) retirados de plantas com 35 dias de idade foram imersos nas caldas por 10 segundos. Após secarem por duas horas, os discos foram colocados em placas de Petri e 10 larvas de segundo estádio de traça-das-crucíferas foram colocadas sobre estes. Após isto, as placas foram mantidas em uma câmara com temperatura de 20 ± 1ºC e fotofase de 13 h. A mortalidade larval foi avaliada após 48 h para cartap e 72 h para abamectin. Os resultados dos ensaios foram avaliados usando o método "probit". Os índices de resistência foram...
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