O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos e crônicos dos exercícios aeróbicos e de força no perfil lipídico de seus praticantes. Para tanto, foi conduzida uma revisão sistemática de artigos indexados no PubMed/MedLine, LILACS e SCIELO até agosto de 2011 com estudos aleatorizados, pareados por grupo controle, conduzidos com seres humanos e escritos em português ou inglês. As evidências encontradas advogam em favor do exercício aeróbico, tanto de forma aguda quanto crônica, para aumentar os níveis das lipoproteínas de alta densidade e reduzir os níveis de triglicérides. Os efeitos do exercício de força ainda permanecem por serem estabelecidos pela carência de estudos até o presente momento. Em conclusão, os exercícios aeróbicos permanecem como indicação preferencial para adequação do perfil lipídico de seus praticantes.
ResumoO objetivo do presente estudo foi verificar o efeito de diferentes intensidades de treinamento físico aeróbio sobre a lipemia de adolescentes obesos submetidos à intervenção multidisciplinar. Quarenta e três adolescentes (idade= 15,25±1,26) obesos (índice de massa corporal [IMC] acima do percentil 95 (CDC) (IMC= 34,48±3,88 kg/m 2 ) de ambos os gêneros foram alocados aleatoriamente em dois grupos: treinamento de alta intensidade (TAI) -limiar ventilatório I (LVI); e treinamento de baixa intensidade (TBI) -20% abaixo do LVI. As sessões de exercício (3x/semana) foram isocalóricas (350 kcal). Todos os adolescentes receberam a mesma intervenção nutricional, psicológica e clínica durante 24 semanas. Foram determinados os níveis de triglicerídeos, colesterol total e frações, antes e após a intervenção. Para comparações entre os grupos e momentos utilizou-se ANOVA two-way com Post-hoc de Fisher. Após 24 semanas observou-se redução no colesterol total (9% -p<0,05) e LDL (17,7% -p<0,05) e elevação do HDL (22,8% -p<0,05) em resposta ao TBI. O TAI foi efetivo na redução do LDL (14,3% -p<0,05) e aumento no HDL (28,1% -p<0,05). As razões lipídicas Colesterol Total/HDLcolesterol, LDL-colesterol/HDL-colesterol (Índices de Castelli I e II), reduziram em ambos os grupos: TBI (-24,81% Castelli I), (-33,59% Castelli II); TAI (-24,45% Castelli I), (-31,83% Castelli II). Os resultados sugerem que ambas intensidades de treinamento físico são capazes de promover alterações positivas na lipemia de adolescentes obesos submetidos a intervenção multidisciplinar, entretanto, quando comparado ao treinamento de alta intensidade, o treinamento de baixa intensidade é mais efetivo na redução do colesterol total. Palavras-chaveObesidade, Dislipidemia, Exercício. (BMI = 34.48 ± 3.88 kg/m2) adolescents (age = 15.25 ± 1.26) in response to . The lipid ratios: total cholesterol / HDL -cholesterol; LDL-colesterol/HDL-colesterol (Castelli Indices I and II), decreased in both groups: LIT , ; , 83 % Castelli II). The results suggest that both intensities of exercise training can promote positive changes in lipid profile in obese adolescents submitted to a multidisciplinary intervention, however when compared to high-intensity training, low intensity training is more effective in reducing total cholesterol. Abstract The aim of this study was to investigate the effect of different intensities of aerobic exercise on lipemia in obese adolescents submitted to a multidisciplinary intervention. Forty-three obese (body mass index [BMI] higher than 95th percentile (CDC) from both genders were randomly allocated into two groups: high intensity training (HIT) -ventilatory threshold (LVI), and low intensity training (LIT) -20 % below the LVI. Exercise sessions (3x/ week) were isocaloric (350 kcal
O objetivo deste estudo foi verificar a concordância interavaliadores na identificação da redução da cadência em exercícios de força. Dez universitários, com experiência prévia em treinamento de força realizaram 3 séries até a fadiga concêntrica, com 2 minutos de intervalo em 6 exercícios (leg press 45°, supino horizontal, extensão do joelho, remada baixa, flexão do joelho e elevação frontal). Dois avaliadores independentes registraram o momento da redução da cadência. Para a análise estatística utilizou o teste de Wilcoxon e o Coeficiente de correlação intraclasse (CCI), com p < 0,05. Verificou-se que a redução da cadência identificada pelos dois avaliadores foi similar em todos os exercícios (p>0,05). O CCI variou de 0,77 a 0,96. Conclui-se que a identificação da redução da cadência nos exercícios de força apresenta boa reprodutibilidade interavaliadores.
RESUMO O objetivo do estudo foi proceder a uma revisão sistemática da literatura sobre a resposta da pressão arterial após o treino de força em hipertensos, procurando identificar o efeito da fadiga nessa resposta. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed/MedLine. Foram encontrados 9377 estudos e apenas seis atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos e foram incluídos na revisão. Cinco estudos (83,3%) verificaram uma redução na pressão arterial sistólica ou diastólica. Relativamente à fadiga, 66,7% (n = 4) dos estudos relataram que realizaram séries até a fadiga, ao passo que 33,3% (n = 2) relataram que as séries eram interrompidas antes da fadiga. Dos quatro estudos que utilizaram protocolos até a fadiga, 75% (n = 3) observaram redução da pressão arterial, e os dois estudos que interromperam as séries antes da fadiga também evidenciaram redução. A magnitude da redução da pressão arterial foi similar entre os estudos que utilizaram os dois protocolos. Sendo assim, os resultados indicaram que a redução da pressão arterial após o treino de força em sujeitos hipertensos é independente da ocorrência de fadiga.
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