Viveiros de piscicultura como sistemas artificiais rasos sofrem influência externa e interna que vão atuar na comunidade planctônica e na qualidade da água. Neste sentido, o trabalho foi desenvolvido em seis viveiros e teve como objetivos: listar as espécies de zooplâncton, aplicar métodos quantitativos, calculando densidade, abundância relativa, riqueza, diversidade e equitabilidade entre os organismos registrados e avaliar a qualidade da água. Amostragens para determinação qualitativa e quantitativa do zooplâncton, além de análises de temperatura, oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos foram efetuadas. As médias de OD estiveram acima de 6,0 mg/l e o pH variou de básico a ligeiramente ácido. A condutividade variou de 8,5 a 25,3µS/cm. Foram identificados 80 taxa, sendo 60 de Rotifera, três de Protista e 17 de Artrhopoda. Em termos de densidade, a estação 06 se destacou, sendo Rotifera o grupo dominante, com pico em janeiro, 2.374,5org/l. Em termos de freqüência de ocorrência, as formas naupliares se destacaram entre os copepodes, Cyclestheria hislopi e Alona poppei entre os cladóceros e Keratella americana e Trichocerca pusilla entre os rotíferos. A estação 01 teve os maiores valores de diversidade e equitabilidade, demonstrando maior uniformidade de espécies. Neste estudo, as variáveis abióticas não variaram significativamente e estavam dentro da faixa recomendada para o cultivo, exceto a condutividade. A maior riqueza de espécies e dominância de rotíferos permitiu considerá-los como o grupo mais importante da Estação. Copépodos e cladóceros, por serem maiores, provavelmente estiveram mais sujeitos à predação visual por peixes. palavras chave: Plâncton, amazônia, diversidade WateR Quality aND ZooPlaNktoN coMPoSitioN iN FiShPoNDS (caStaNhal, PaRÁ)