Resumo:A preservação do meio ambiente desperta a procura por alternativas que minimizem o impacto ambiental causado pelo processo produtivo em curtumes. O lodo gerado nos curtumes possui em sua composição o metal tóxico cromo (Cr). Este resíduo pode ser tratado por diferentes processos químicos, físicos e biológicos. Uma alternativa para aproveitar os resíduos orgânicos é a vermicompostagem, que utiliza minhocas para acelerar a decomposição destes resíduos. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o reaproveitamento do resíduo tratado de indústria de curtume na produção de húmus por meio do processo de vermicompostagem e sua posterior utilização como fertilizante no cultivo de rúcula. Para isso, foram realizados testes com diferentes proporções de resíduo tratado de curtume com solo para posterior montagem dos minhocários e aplicação da vermicompostagem. Após definição da melhor condição, foram incubadas 15 minhocas da espécie Eisenia andrei em recipientes padronizados. O húmus gerado foi caracterizado e utilizado para o plantio de rúcula em nove tratamentos com diferentes proporções de húmus:solo e de branco:solo (0:100, 25:75, 50:50, 75:25 e 100:0). Depois do crescimento, as rúculas foram coletadas e submetidas às análises de massa seca, massa fresca, altura total, comprimento da raiz e número de folhas. Como resultados, o húmus produzido apresentou altas concentrações de N, P e K e a concentração de Cr foi reduzida de 128 mg.kg -1 para 96 mg.kg -1 . Não houve diferença estatística nos resultados para o crescimento das rúculas usando a condição 25:75 de húmus e de solo, em relação ao teste sem resíduo de curtume.Palavras-chave: Minhocas. Efluente de curtume. Cromo. Biofertilizante.
Resumo: O Brasil é um grande exportador de pedras preciosas e semipreciosas em seu estado bruto. Devido à falta de investimento em tecnologias adequadas, a quantidade de perdas produtivas apenas na etapa de corte das pedras é de cerca de 50% do total de matéria-prima. O resíduo gerado pela indústria de beneficiamento de pedras preciosas é formado por óleo, pó e pequenos pedaços de pedras. Com a dificuldade de destinação correta para esse resíduo e o grande volume gerado pela indústria, esse estudo objetiva avaliar a utilização do resíduo na fabricação de pisos intertravados de concreto em substituição à areia fina. Para tal, foi realizada a caracterização do resíduo, chamado lodo de gemas. Posteriormente, foram produzidos traços substituindo-se a areia por lodo de gemas em quantidades iguais a 2%, 4%, 6%, 8% e 12% sobre a massa total dos agregados. Também foi produzido um traço referência para comparação. Para avaliar a qualidade dos pisos intertravados, foram realizados os ensaios de dimensionamento, absorção de água e resistência à compressão. Ao final, a análise de resultados permitiu concluir que o lodo de gemas é um resíduo que pode ser utilizado como substituto do agregado miúdo na fabricação dos pisos intertravados de concreto, sendo o melhor desempenho apresentado nos traços em que houve a substituição da areia fina por lodo de gemas em 2% e 4%.
O óleo lubrificante usado é considerado pela ABNT NBR 10.004:2004 um resíduo perigoso. Quando é destinado inadequadamente pode provocar graves problemas no solo, no ar e na água, pois possui elevados níveis de hidrocarbonetos e de metais em sua composição. Segundo a Resolução CONAMA nº 362/2005, o rerrefino é o destino adequado a este resíduo. A compostagem e a vermicompostagem são alternativas viáveis para o reaproveitamento de solos contaminados com óleo lubrificante. Estes processos aceleram a decomposição da matéria orgânica dos resíduos por meio da ação de micro-organismos e de minhocas, obtendo um material mais estável e com qualidade superior ao da matéria-prima inicial. Perante isso, o objetivo deste trabalho foi utilizar a compostagem e a vermicultura como técnica de recuperação de um solo contaminado com óleo lubrificante usado. Para isso, foram analisados parâmetros tais como pH, nitrogênio total, fósforo, potássio, umidade e Hidrocarboneto Total de Petróleo (HTP), antes e depois do processo, afim de verificar a degradação dos compostos orgânicos do resíduo e o aumento dos nutrientes no solo. Como resultados pode-se verificar que houve aumento nos teores de fósforo, potássio e umidade no composto e no vermicomposto final, melhorando a qualidade do solo, consolidando a concepção de ser usado como fertilizante.
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