Background: Deep infiltrating colorectal endometriosis may severely affect the quality of life and fertility of patients. Although segmental resection is a therapeutic option that provides positive outcomes in the management of symptoms, its functional effects are still unproven. Aim: Assess the late impact of the laparoscopic approach in treating deep infiltrating endometriosis with segmental colorectal resection. Methods: Prospective case series of 46 patients submitted to laparoscopic treatment of deep infiltrating endometriosis with segmental colorectal resection between 2013 and 2016. Fertility, gynecological and bowel symptoms were assessed at the preoperative period and at three and 12 months (or more) after the procedure. Results: Preoperative interview assessed the prevalence of infertility (45.6%), gynecological (87%) and intestinal (80.4%) symptoms. At the third month after the procedure a significant reduction in the prevalence of gynecological symptoms (p<0,001), tenesmus (p=0,001) and dysquesia (p=0,002) was observed. After a period of 12 months or more following the procedure a significant reduction in the prevalence persisted for dysmenorrhea (p=0,001), deep dyspareunia (p=0,041), chronic pelvic pain (p=0,011) and dysquesia (p=0,001), as compared to the preoperative period. Total pregnancy rate was 57.1% and spontaneous pregnancy 47.6%. Conclusion: The treatment of deep infiltrating endometriosis using segmental colorectal resection has provided early and late relief of gynecological and bowel symptoms. The outcomes also indicate a positive impact on the fertility of infertile patients.
There is no consensus on the ideal anesthesia for hemorrhoidectomy in ambulatory facilities. Spinal anesthesia and venous propofol associated with local perianal block (combined anesthesia) are frequently used, and their direct costs may be crucial for the anesthesia type selection. The objective of this study was to compare the direct costs of anesthesia-related materials in hemorrhoidectomy between these two anesthetic techniques.Retrospective and cross-section analysis, comparing the direct costs of the materials of spinal and venous anesthesia with propofol associated with local perianal block, in hemorrhoidectomy. Twenty patients were included, ten submitted to each anesthesia type (five from each gender). The mean age in the spinal anesthesia group was 46.5 years and in the combined anesthesia group, 42.5 years (p=0.334). The mean cost of anesthesia-related materials was R$ 58.50 (R$ 36.48 - R$ 85.79) in the first group versus R$ 190.31 (R$ 98.16 - R$ 358.51) in the second - 69.27% difference between them (p<0.001). The mean costs according to gender analysis were R$ 50.32 and R$ 66.69 (p=0.263) in the spinal anesthesia group versus R$ 222.52 and R$ 158.10 (p=0.221) in the combined anesthesia group, respectively. The direct costs of anesthesia-related materials were significantly lower in patients submitted to hemorrhoidectomy using spinal anesthesia. No difference was observed between the genders in each group analyzed.
Não há consenso sobre a técnica anestésica de escolha para hemorroidectomias em regime ambulatorial. A raquianestesia e a anestesia combinada (venosa com propofol + local) são frequentemente utilizadas, e os custos das mesmas podem ser determinantes na escolha do melhor tipo de anestesia. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os custos diretos dos materiais anestésicos utilizados em hemorroidectomias entre essas duas técnicas. Foi feito um estudo retrospectivo e transversal, comparativo entre os custos diretos dos materiais anestésicos entre a raquianestesia e a anestesia venosa com poropofol associada ao bloqueio perianal local, em hemorroidectomias. Foram analisados 20 pacientes, 10 operados com cada técnica anestésica (5 de cada gênero). A média de idade do grupo da raquianestesia foi de 46,5 anos e do grupo da anestesia combinada foi de 42,5 anos (p=0,334). O custo médio do procedimento anestésico no primeiro grupo foi de R$ 58,50 (R$ 36,48 - R$ 85,79), no segundo foi de R$ 190,31 (R$ 98,16 - R$ 358,51). A diferença das médias foi de 69,27%, com significância estatística (p<0,001). A média dos custos dos gêneros masculino e feminino no grupo da raquianestesia foi de R$ 50,32 e R$ 66,69 (p=0,263) e no grupo da anestesia combinada foi de R$ 222,52 e R$ 158,10 (p=0,221), respectivamente. Os custos diretos médios dos materiais anestésicos dos pacientes submetidos a hemorroidectomias foram significativamente menores no grupo da raquianestesia. Não houve significância estatística na diferença entre os gêneros em cada grupo
OBJECTIVE: Evaluate the appropriateness of colonoscopy indication for neoplastic lesion detection in patients under age 50 with hematochezia. METHODS: Retrospective and cross-sectional study in patients who underwent colonoscopy, from 2002 to 2009. Inclusion criteria included patients with hematochezia over 20 years old. Exclusion criteria were: history of inflammatory bowel disease (IBD), polypectomy, family history of colorectal cancer (CRC), fecal occult blood (FOB), anemia, weight loss and personal history of cancer. Neoplastic lesions were stratified into proximal or distal to splenic flexure. RESULTS: 683 patients met the inclusion criteria in 5,000 colonoscopies registered. Median age was 49.46 years old (20 to 94 years old) and 486 patients (71.2%) were females. No proximal colon cancer was detected in the proximal group under 50 years old. Proximal advanced adenomas were diagnosed in one (0.9%) patient in the group of 30 to 40 years old (n=113) versus 7 (3.75%) in the group of 40 to 50 years old (n=187), with p=0.268. CONCLUSIONS: Malignant neoplastic lesions and advanced adenomas are uncommon and predominantly distal in the population between 30 and 50 years old, with hematochezia without risk factors for colorectal cancer (CRC). Therefore, flexible sigmoidoscopy appears to be sufficient as the initial method for evaluating these patients.
OBJETIVO: Avaliar a propriedade da indicação da colonoscopia para pesquisa de lesões neoplásicas em pacientes com menos de 50 anos com hematoquezia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo e transversal, realizado em pacientes submetidos à colonoscopia, de 2002 a 2009. Foram incluídos pacientes com hematoquezia com idade igual ou superior a 20 anos. Os critérios de exclusão foram: história de doença inflamatória intestinal, polipectomia, história familial de câncer colorretal, sangue oculto nas fezes, anemia, emagrecimento e história pessoal de neoplasia. Lesões neoplásicas foram estratificadas em proximais ou distais ao ângulo esplênico. RESULTADOS: Obedeceram aos critérios de inclusão 683 pacientes dentro de 5.000 colonoscopias registradas. A média de idade foi 49,46 anos (20 a 94 anos) e 486 pacientes (71,2%) pertenciam ao gênero feminino. Nenhum câncer do cólon proximal foi detectado no grupo com menos de 50 anos. Adenomas avançados proximais foram diagnosticados em 1 (0,9%) paciente no grupo de 30-40 anos (n=113) versus 7 (3,75%), no de 40-50 anos (n= 187), com p=0,268. CONCLUSÕES: As lesões neoplásicas malignas e os adenomas avançados são pouco frequentes e predominantemente distais na população entre 30-50 anos, com hematoquezia, sem fatores de risco para o câncer colorretal. A retossigmoidoscopia flexível, portanto, parece ser suficiente como método inicial para a avaliação de tais pacientes
INTRODUÇÃOAs doenças orificiais, como exemplo, as hemorróidas, são muito comuns na população geral. Estima-se que cerca de 5% da população adulta nos Estados Unidos é afetada por tais doenças 9 . Elas podem ser tratadas de forma conservadora, todavia, o procedimento cirúrgico é necessário e imperativo em muitos casos.A Sociedade Americana de Cirurgiões de Cólon e Reto, em seus protocolos práticos, autoriza a realização dos procedimentos cirúrgicos anorretais em regime ambulatorial em centros especializados com anestesia local, associada ou não à anestesia venosa 10. Assim, na maioria dos grandes centros, o tratamento cirúrgico das doenças anorretais pode ser realizado de modo ambulatorial 10. A anestesia para tais procedimentos é de grande importância.Técnica anestésica ideal visa boas condições operatórias, agilidade no ambiente cirúrgico, ausência de efeitos colaterais, rápida recuperação com possibilidade de alta precoce e baixo custo 9 . Vários são os estudos publicados na literatura comparando diferentes técnicas anestésicas, demonstrando as suas vantagens e desvantagens 9,10,17 . Quatro técnicas podem ser utilizadas: bloqueio regional espinhal (raquianestesia ou anestesia peridural), anestesia local, anestesia combinada (venosa + local) e anestesia geral. Nenhuma delas é considerada ideal, ou descrita como o padrão-ouro. A experiência do cirurgião, a posição do paciente na mesa cirúrgica, a experiência do anestesiologista e as condições do local são os fatores determinantes para a escolha de uma destas técnicas 17 . A anestesia local pode ser realizada, com bons resultados. Entretanto, o desconforto para sua realização pode ser fator de dificuldade tanto para os pacientes como para os cirurgiões 10 . A combinação da anestesia venosa com propofol, permitindo inflitração perianal local sem dor ou reflexos, pode tornar os procedimentos mais toleráveis por parte dos pacientes, e com melhores condições transoperatórias para os cirurgiões 9 . Em suma, ainda se busca uma técnica anestésica ideal para o tratamento cirúrgico das doenças anorretais, e estudos sobre o tema são constantemente publicados 9,10,17 . Os objetivos deste estudo foram comparar os custos da técnica de raquianestesia com bupivacaína 0,5% isobárica ABCDDV/659Kotze PG, Freitas CD, Steckert JS, Martins JF, Sobrado-Junior CW, Von Bahten LC, Tambara EM. Análise de custos entre a raquianestesia e a anestesia venosa com propofol associada ao bloqueio perianal local em operações anorretais. ABCD Arq Bras Cir Dig 2009;22(3):137-142 RESUMO -Racional -Atualmente cerca de 90% das operações anorretais podem ser realizadas em regime ambulatorial. A técnica anestésica é fator fundamental na busca de menor tempo de internamento e redução de custos nestes procedimentos. Não há consenso na literatura sobre qual o melhor tipo de anestesia para essas operações. Objetivo -Comparar os custos da técnica de raquianestesia com bupivacaína 0,5% isobárica com a técnica de anestesia venosa com propofol associada ao bloqueio perianal local com lidocaína a 2% e bupivacaín...
RESUMO: Introdução: as operações anorretais correspondem a 80% do movimento do coloproctologista. O índice de complicações tardias após estas operações é indefinido, e varia de acordo com o tipo de operação INTRODUÇÃOAs doenças anorretais são comuns na população geral. Estima-se que cerca de 5% da população adulta nos Estados Unidos é afetada por tais doenças 1 . Estas podem, em algumas situações, serem tratadas de forma conservadora. Todavia, o procedimento cirúrgico é necessário em vários casos selecionados. Dentre os principais tipos de tratamento cirúrgico descritos, salientam-se as operações para tratamento das hemorróidas, fissuras, fístulas e abscessos perianais 2 . As operações anorretais correspondem a cerca de 80% do total do movimento cirúrgico na especialidade de coloproctologia 2 . O porte dos procedimentos cirúrgicos anorretais é semelhante, independentemente da doença de base. O tempo operatório, materiais utilizados e cuidados de anestesia são equivalentes.
Sacrococcygeal hernia consists of the protrusion of abdominal and pelvic structures through the sacrococcygeal region, an uncommom complication of coccygectomy and sacral coccygectomy. Its surgical treatment is based on perineal hernia repair, by means of abdominal, perineal or abdominoperineal access. Perineal (local or sacrococcygeal) access avoids the laparotomy morbidity and is indicated to patients that are not exposed to radiation or those who had not undergone oncological surgery, allowing local tissue to reconstruct, as in myocutaneous advancement flaps, associated or not to prosthetic mesh, because of the low complication rates and favourable outcomes. The aim of this article is to report the case of a female patient who had undergone sacral coccygectomy due to refractory coccygodynia and developed a symptomatic sacrococcygeal hernia. She underwent polytetrafluoroethylene mesh herniorrhaphy followed by soft tissue closure and gluteal myocutaneous V-Y advancement flap. The authors emphasize technical details and the difficulty of the procedure itself. After three years of follow-up, no recurrence was found.
RESUMO: Introdução: o estadiamento patológico com a análise do número de linfonodos dissecados é fator importante na determinação da segurança oncológica das ressecções por câncer colorretal, independentemente da via de acesso. Em fase inicial de curva de aprendizado em laparoscopia colorretal, a equivalência entre a cirurgia convencional e laparoscópica pode ser comprometida. O objetivo do presente estudo foi analisar o número de linfonodos dissecados em espécimes de ressecções por câncer colorretal pela via convencional e laparoscópica, e verificar a equivalência oncológica entre ambas. Método: estudo retrospectivo de uma série de casos de pacientes submetidos a ressecções por câncer colorretal por via convencional e laparoscópica. Variáveis analisadas: idade, sexo, via de acesso, tipo de procedimento, estadiamento de Dukes e número de linfonodos dissecados nas peças. Análise estatística pelo método de Mann-Whitney. Resultados: 50 pacientes foram analisados (33 operados por via convencional, 17 por via laparoscópica). Houve maior número de colectomias direitas e retossigmoidectomias altas nos dois grupos. O número médio de linfonodos dissecados foi de 10,35 no grupo laparoscópico e de 10,15 no grupo de acesso convencional (p=0,859). Conclusões: não houve diferença estatística entre o número médio de linfonodos dissecados entre os espécimes ressecados por via convencional e laparoscópica, numa fase inicial de curva de aprendizado.
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