Objetivo: Investigar dados de atenção domiciliar na saúde pública, a partir da perspectiva macro, meso e microrregional no âmbito de Minas Gerais (MG), Brasil. Método: Estudo com delineamento ecológico. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) do Ministério da Saúde brasileiro e se referem aos atendimentos domiciliares efetuados no período de 2016 a 2018. Exploraram-se as variáveis estratificadas por: sexo, modalidade de atenção domiciliar 1, 2 ou 3, atendimento programado ou não, visita pós-óbito e desfecho. Considerou-se a perspectiva macro o estado de Minas Gerais, meso a região do norte do estado e microrregional o município de Montes Claros (MG). Resultados: Em Minas Gerais foram efetuados 665.395 atendimentos domiciliares, com maior frequência para assistência às mulheres (51,72%). Observou-se que os atendimentos programados apresentaram frequências acima de 95%. No período avaliado, houve aumento de visitas domiciliares após o óbito do paciente. A modalidade de atendimento domiciliar 2 foi a mais prevalente nas regiões investigadas e, além disso, registra-se preponderância para a permanência de pacientes na atenção domiciliar. Em Montes Claros, os atendimentos com desfecho urgência/emergência (0,05%), internação hospitalar (0,09%), alta administrativa/clínica (0,26%) e óbito (0,45%) foram baixos. Conclusão: De modo significativo, os atendimentos foram majoritariamente programados, sugerindo planejamento de ações em saúde em Minas Gerais. A necessidade de permanecer na AD implica em baixos índices para alta clínica/administrativa, o que pode impactar na resolubilidade do sistema de saúde.
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