Resumo:A formação do aluno leitor e escritor é uma das tarefas básicas da escola. Muitas podem ser as práticas para essa formação, no entanto vale considerar que aquelas que promoverem iniciativa e posicionamento critico, podem, de fato, contribuir para uma formação que ultrapasse os muros da escola. Este texto traz ao diálogo uma experiência que tem sido uma marca do trabalho nos anos iniciais do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ): as rodas. Com temáticas, funções e objetivos múltiplos, as rodas têm se revelado uma importante estratégia de ensino e de aprendizagem, do 1º ao 5º ano de escolaridade. Neste artigo trataremos de algumas rodas e como elas têm provocado a nossa refl exão na e sobre a prática, ressignifi cando nosso fazer pedagógico.Palavras-chave: Rodas, Ensino, Aprendizagem, Ensino Fundamental.
Sob o argumento de desenvolvimento da educação, a produção das políticas curriculares nas últimas décadas, tem ganhado destaque no cenário das políticas públicas. Nesse contexto, a discussão em torno da produção curricular para a infância não tem escapado, apesar de suas especificidades, às políticas universalistas que se pretendem totalitárias, igualitárias, homogêneas. Objetivamos neste artigo discutir as significações produzidas a partir da proposição do PNAIC e da BNCC como políticas de centralização curricular, inquirido os significados para o currículo, para a Educação infantil, para a alfabetização e para a formação. Apoiamo-nos em aportes teóricos pós-estruturalistas, trazendo Bhabha e Derrida como interlocutores para discutirmos o currículo, argumentando em favor de uma prática discursiva e o ato de enunciar como espaço de elaboração de sentidos na perspectiva da diferença. Tais aportes nos ajudam a compreender o professor como curriculista, desafiando a lógica escolar da previsibilidade, da materialização e reificação do currículo, questionando a produção de políticas curriculares como estratégias de hegemonização. Na análise das políticas curriculares como produção discursiva, avançamos para pensar as crianças e suas infâncias, associando-se a uma perspectiva evidenciada pela desconstrução de conceitos rígidos, marcados por um cientificismo colonizador sobre a criança e a infância, aqui evidenciadas no diálogo com Francesco Tonucci e as “propostas banais da escola”.
RESUMO: A compreensão de currículo como produção cultural e da escola como contexto local onde os sentidos são negociados, evidencia a escola como espaço de produção de discursos políticos. Assumimos neste trabalho, uma perspectiva discursiva trazendo Bhabha e Bakhtin como nossos principais interlocutores para discutirmos o currículo, argumentando em favor de uma prática discursiva e o ato de enunciar como espaço de elaboração de sentidos. Aportadas no pensamento pós-estrutural, problematizamos a produção curricular na Educação Infantil, refutando identidades fixadas e propostas universalistas ou polarizadas. Finalizamos o artigo apontando para a subversão da lógica escolar da previsibilidade em direção à experiência da infância, refletindo sobre o papel das crianças na elaboração de sentidos e contornos que vão dando às práticas. PALAVRAS-CHAVE: Currículo. Educação Infantil. Infância. Cultura. CONSIDERAÇÕES INICIAISAvanços e desafios. Essas duas palavras, imbricadas, apontam para a ambigüidade que configura a complexidade dos estudos e ações nas políticas públicas para o campo da Educação Infantil (EI) no cenário brasileiro. O reconhecimento da EI como primeira etapa da Educação Básica (EB), (BRASIL, 1996) -compõe a trajetória de transformações em um campo carregado de especificidades, que tanto integra quanto confronta um processo de consolidação de seu reconhecimento como parte do sistema educacional brasileiro, disputando uma construção identitária que garanta os avanços dos sentidos atribuídos às peculiaridades do atendimento à primeira infância.
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